Nem ingleses nas Malvinas, nem Israel na Palestina

O sentido da multipolaridade deve ser perpetuamente reafirmado, para que possamos garantir a consolidação de uma ampla frente internacional de combate sem trégua à hegemonia unipolar das potências atlantistas.

Os interesses nacionais dos vários povos subjugados do mundo se irmanam na necessidade de resistência. Independentemente do continente, da religião ou da ideologia, o fato da subjugação dos povos à unipolaridade se sobrepõe.

Nesse sentido, em sendo o inimigo o mesmo, devemos nos alinhar todos nas mesmas barricadas. O projeto da Grande Israel e a ocupação de posições estratégicas no Atlântico Sul, apesar das diferenças essenciais, participam de uma mesma lógica globalista.

O solipsismo dos pequenos nacionalismos deve dar lugar a um autêntico internacionalismo, fundado na defesa internacionalmente coordenada dos interesses das identidades étnicas e comunidades nacionais frente à avalanche do projeto unipolar.

É por isso que estamos incondicionalmente firmes no apoio à causa argentina das Malvinas e à causa palestina da luta pela pátria.

Os massacres de jovens muçulmanos e cristãos da Palestina por Israel, com recurso até a balas explosivas, seguem se intensificando. E aqui mais perto, o povo argentino celebra os mártires de sua gesta heroica nas Malvinas, enquanto seu governo se curva perante as pretensões econômicas, geopolíticas, culturais e até territoriais estrangeiras.

É necessário, como já classicamente dito por Che Guevara, criar dois, três, mil Vietnãs, transformar cada ponto de conflito entre as nossas forças e as forças da unipolaridade atlantista em um Vietnã, tal como já vem sido feito no Iêmen, na Síria e no Donbass. É necessário agora espalhar esses Vietnãs pela Líbia, Iraque, por toda a Europa, América Latina ou qualquer outro lugar em que haja bases ou tropas inimigas.

A exaustão moral e material das potências atlantistas já se sente. O pseudo-império da Nova Cartago, sediado em Washington, soçobra. Se conseguirmos espalhar os focos de incêndio em suas periferias, o colosso de barro cairá de vez. Sem chance de volta.

Volveremos!

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Nova Resistência
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