Cônsul da Rússia expõe a propaganda ocidental e a questão dos biolabs na Ucrânia

Em entrevista concedida a Rogério Anitablian nesta quarta-feira, a cônsul da Rússia no Brasil, Carolina Bernardes, tocou em diversos aspectos do conflito russo-ucraniano, e nos deparamos com um importante relato sobre a questão dos biolabs norte-americanos na Ucrânia, expostos pela Rússia.

A partir do momento que começou a operação militar, o Ministério da Defesa da Rússia conseguiu descobrir dezenas de laboratórios de armas biológicas em atividade na Ucrânia. Esses mesmos laboratórios que outrora foram argumento dos EUA para invadir o Iraque e nunca foram encontrados, na verdade estavam na Ucrânia. Financiados pelo Pentágono e por instituições, fundações de Hunter Biden, filho do presidente Joe Biden. Isso tudo está documentado, com parte dessa documentação já entregue a ONU.

Além disso, Bernardes fala amplamente sobre os problemas da “imparcialidade” da ONU, que sem reformas torna-se mero capacho do imperialismo ianque, uma vez que todos os mecanismos são empregados na manutenção de uma não oposição e não reconhecimento do outro, como é o caso do não reconhecimento da integridade e soberania russa. Assim, os EUA mantém todos os potenciais atores como seus “inimigos de referência” para justificar a expansão e crescimento.

A cônsul expõe, com dados e relatos sobre a vida de russos na Ucrânia e a situação acumulada ao longo desses oito anos, como a mídia ocidental tem sido canalha e ao mesmo tempo competente na guerra da propaganda, estabelecendo a narrativa de culpa sobre os russos em tudo o que acontece e já aconteceu em território ucraniano. Isso inclui, por exemplo, a false flag de massacre russo de civis ucranianos.

As tropas russas tem tentado preservar sempre que possível a população civil, ela não é alvo. […] a gente tem que lembrar que o próprio batalhão de Azov e os batalhões sabidamente neonazistas tem feito escudos humanos, usado civis, e isso sim é uma atrocidade.

Abaixo, a entrevista completa:

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Nova Resistência
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