É a organização capitalista do mundo que, em sua marcha bestializante e avassaladora, destrói a Família e dilapida a Pátria: pensadores mutuamente adversos e ideologicamente antagônicos como G. K. Chesterton e Friedrich Engels chegaram exatamente a essa mesma conclusão.
É a organização capitalista do mundo que sucateia o convívio familiar e a comunidade de bens familiares através do sistema fabril de exploração.
É a organização capitalista do mundo que submete a Pátria ao que Brizola denominava de Perdas Internacionais, penetrando em seu organismo com “empréstimos” e “favores”. Minando sua soberania.
É a organização capitalista do mundo que, com suas jornadas de trabalho extenuantes, retira a primazia social do Lar como instância coletiva formadora.
É a organização capitalista do mundo que decompõe as nacionalidades no caldeirão da divisão internacional do trabalho e da destruição das fronteiras, visando o livre fluxo de mercadorias-pessoas e à livre exploração do trabalho como mecanismos de ampliação da taxa de lucro da burguesia.
É o desemprego estrutural que caracteriza a organização capitalista do mundo que afasta pais, mães e até crianças do seio de suas famílias e os lança em um mercado de trabalho predatório e cada vez mais hostil.
É a organização capitalista do mundo que modula a mentalidade das massas para que aceitem toda sorte de lixo cultural importado desde os grandes centros de onde opera o capitalismo financeiro: individualismo, consumismo, hedonismo, ideologia de gênero, plasticidade das relações.
É a organização capitalista do mundo que devemos combater. “O problema fundamental de nossa Pátria”, dizia Gustavo Barroso, “é a sua escravização secular ao capitalismo internacional: contra isso é que devemos achar remédio”.