Em 1954, em sua fatídica Carta-testamento, o presidente Getúlio Vargas já preconizava os dias obscuros e nebulosos que hoje abatam nosso país:
“Quis criar a liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobras, mal começa esta a funcionar a onda de agitação se avoluma. A Eletrobrás foi obstaculada até o desespero. Não querem que o povo seja independente.”
Nunca quiseram.
Querem é impossibilitar o Brasil. Vendê-lo no saldão dos negócios internacionais. Despotencializar nossas riquezas, leiloar nossas empresas e
reduzir nosso povo à mão de obra servil e semi-escrava através da destruição homicida das leis trabalhistas (o maior dos legados estado-novistas).
Esses são os objetivos das forças que controlam nossa economia e essa é a sua verdadeira face: a face hostil do Capital, que ignora limites e fronteiras em prol do lucro econômico.
Aos 63 anos de sua morte, e diante do cenário calamitoso que tem tirado nosso sono, nunca foi tão claro: todo ataque ao legado de Vargas, venha ele de onde vier, é um ataque direto ao povo, aos trabalhadores. E toda defesa do sistema vigente (pautado na exploração do homem pelo homem), seja ela bem intencionada ou não, venha ela de onde vier, é necessariamente uma defesa da destruição de nossa Pátria, da destruição do Brasil e de seu povo.