LIBERALISMO – aquela ideologia política que fornece justificações éticas para venda de bebês e a negligência parental.
Se não ficou claro, o homem na imagem é Murray Rothbard e as citações pertencem a ele.
Acompanhem o brilhante raciocínio desenvolvido por Rothbard em seu livro A Ética da Liberdade: a criança recém nascida, uma vez sendo um ente singular, tem direito à “auto-propriedade” e, por esse motivo, os pais não têm direito de lhe causar danos diretos: não podem bater nela, torturá-la ou assassiná-la. Porém, obrigar legalmente que os pais cuidem de seus filhos (os alimentando, por exemplo) é uma violação das liberdades individuais dos próprios pais. Sendo assim, deveria ser legalmente garantida a possibilidade dos pais abandonarem seus bebês para morrer (deixando de os alimentar, por exemplo).
Brilhante, não? Mas tem mais. Rothbard, não bastasse defender abertamente o homicídio, também faz a defesa da livre comercialização de bebês e crianças. Raciocina ele: se os pais têm a propriedade de seus filhos, ainda que não os agredindo e garantindo a “liberdade de fugir” (?) a eles, não há nada que os impeça de vender essa propriedade para terceiros, como se vende um carro ou uma casa.
E não há mesmo: só que dentro da lógica distópica, genocida, distorcida e anti-humana do LIBERALISMO. Sim, liberalismo: a primeira teoria política moderna que, com suas várias ramificações (libertarianismo, anarco-capitalismo, etc.), se fundamenta na noção da supremacia do Indivíduo frente a qualquer elemento que lhe seja fronteiriço – incluindo a vida de um recém-nascido.
Liberalismo é barbárie. E se alguém algum dia teve dificuldades de deduzir isso analisando a própria doutrina liberal, que as palavras de seus autores básicos evidenciem essa verdade. Repetimos: liberalismo é barbárie.