A série da Netflix “Squid Game” (Round 6) é sobre pessoas pobres participando de jogos horríveis enquanto “VIPs” da elite assistem ao programa para se divertir. Através de mensagens e simbolismo, “Squid Game” revela do que realmente se trata: a doença incurável da elite.
Se você aprecia assistir pessoas sendo mortas no estilo execução, cara, temos a série para você. É chamada Squid Game (Round 6) e também apresenta um monte de pessoas caindo de plataformas altas e se espatifando no chão. Na verdade, você testemunhará tantas mortes brutais em Squid Game, que não terá escolha a não ser tornar-se insensível a elas. Mesmo as personagens da série acabam tendo conversas inteiras sobre suas infâncias, ou algo assim, enquanto outros levam tiros no rosto a cerca de três metros de distância delas. Elas não se importam mais. E você também não se importará. E esse é o ponto.
Apesar do fato de Squid Game apresentar níveis extremos de sanguinolência e violência, o marketing em torno dele parece insidiosamente concebido para ser atraente para as crianças.
Em suma, tudo está lá para atrair as crianças para a série e, em seguida, traumatizá-las com cenas de violência extraordinária e jogos mentais psicopatas.
No cerne de Squid Game estão as eternas e antiquíssimas “lendas” da elite rica recrutando camponeses e os forçando a participar de jogos mortais para o entretenimento daquelas. O conto de 1924, The Most Dangerous Game, é sobre um aristocrata russo que captura pessoas, solta-as nos ermos e as caça por esporte; o filme de 1994, Surviving the Game, é sobre um sem-teto que recebe a oferta de um “emprego” para acabar em um local remoto e se tornar a presa de um jogo de caça disputado por pessoas ricas e poderosas. Mais recentemente, a trilogia The Hunger Games (Jogos Vorazes) fala sobre pessoas pobres se matando sob os olhares vigilantes da elite.
Muitas lendas são baseadas em histórias verdadeiras. E há algo nessas histórias de “jogos da elite” que soa verdadeiro. Squid Game pegou esse conceito, adicionou elementos distópicos de alta tecnologia e misturou um monte de insanidade da elite oculta. O resultado parece ter acertado o alvo porque Squid Game está a caminho de se tornar a maior série da Netflix na história.
Mas, como a maioria das séries da Netflix, as mensagens em Squid Game são distorcidas. É sobre a cultura de morte que obceca a elite, fazendo dos telespectadores parte dela. E, por meio de um simbolismo sutil, a filosofia da elite está lá para você testemunhar.
Aqui está uma olhada nas mensagens e simbolismo desta série.
Dois Círculos
A série é sobre pessoas altamente endividadas que são recrutadas para jogar um “jogo” em que o vencedor ganha um enorme prêmio em dinheiro. Os perdedores? Eles morrem de maneiras horríveis. Acabamos descobrindo que toda essa provação foi orquestrada por um grupo de pessoas ricas da elite que gostam de ver camponeses miseráveis sendo humilhados, infantilizados e forçados a se tornar animais imorais para sobreviver.
O tema central desta série é apropriadamente resumido durante os primeiros segundos do primeiro episódio.
O esboço desse jogo é também o logotipo principal da série. O motivo: ilustra perfeitamente a filosofia central do Squid Game, e por extensão, da elite. O retângulo representa as massas. O círculo na parte inferior representa aqueles que são pobres e muito endividados. O triângulo acima do retângulo representa a elite que governa as massas. O círculo superior representa a elite oculta todo-poderosa que controla o mundo.
Apropriadamente, o narrador explica que as crianças que brincam do Jogo da Lula devem chegar ao círculo superior para vencer. Quando isso acontece, o narrador diz:
“E, naquele momento, me senti como se fosse o dono do mundo inteiro.”
No início da série, o protagonista, chamado Gi-hun, está claramente no círculo mais baixo da sociedade. Ele rouba dinheiro da sua mãe e foge das pessoas obscuras a quem deve dinheiro.
Então, Gi-hun tem seu primeiro gostinho da doença da elite. Enquanto espera pelo metrô, Gi-hun é abordado por um misterioso vendedor que por acaso sabe tudo sobre ele. O vendedor propõe a Gi-hun que jogue um jogo onde se pode ganhar dinheiro.
Por um momento, Gi-hun não se importou com o dinheiro, ele foi pego pelas emoções sádicas da elite. Esta cena prenuncia o que acontecerá com Gi-hun no final. Depois desse jogo humilhante, o vendedor propõe a Gi-hun que participe de outro jogo onde se pode ganhar muito mais dinheiro.
Depois de aceitar a oferta, Gi-hun é pego por um carro e depois colocado para dormir através de um gás. Ele acorda num pesadelo distópico.
Squid Game = Sociedade Governada pela Elite
“Os jogos acontecem em um enorme complexo escondido em uma ilha remota. Em muitos aspectos, este lugar se assemelha a um local obscuro de experimentos doentios, estilo MKULTRA.“
Em muitas maneiras, o sistema distópico que vigora dentro dessas paredes é um microcosmo de nossa sociedade moderna.
Os participantes do jogo são despojados de todas suas posses, dignidade e são infantilizados a um grau ridículo. Esses jogadores representam como a elite percebe as massas.
Em certo ponto, os jogadores se unem e exigem uma votação para acabar com essa loucura.
Os jogadores acabam votando pela interrupção do jogo e todos voltam para casa. No entanto, quase todo mundo percebe que têm muitos problemas que só podem ser resolvidos com dinheiro. Convenientemente, os organizadores do jogo monitoram esses jogadores e os convidam a voltar. Resultado: a maioria deles volta ao jogo por vontade própria. Este conceito é importante para a elite oculta, pois assim ela acredita estar liberada das leis cármicas.
Resumindo: o processo democrático foi uma ilusão. A elite aparelhou o sistema para obter o resultado que ela queria ver.
Quando eles estão de volta ao jogo, a solidariedade entre os jogadores rapidamente se dissipa. Para ver os jogadores virarem-se uns contra os outros, os organizadores propositalmente oferecem um único ovo como refeição. Certamente, os jogadores começam a lutar pelos ovos preciosos. Isso reflete uma clássica tática da classe dominante: ao tornar os recursos escassos, as massas param de se concentrar nos governantes e começam a lutar entre si por migalhas.
Os próximos jogos são especificamente projetados para colocar os jogadores uns contra os outros. Por exemplo, o jogo de bolinhas de gude exige que os jogadores formem duplas. Naturalmente, a maioria dos jogadores se junta à pessoa que com quem tem mais proximidade. Um homem inclusive se junta à sua esposa. Então eles descobrem que a dupla deve competir entre si… E o perdedor morre.
Os jogadores também descobrem que podem matar uns aos outros com total impunidade fora dos jogos. Isso leva ao caos e assassinatos quando os jogadores estão no saguão principal.
Essa cena antecipa as inúmeras mortes por arma de fogo que estão prestes a acontecer. Além disso, o isqueiro em forma de arma pode se referir aos corpos sendo incinerados. O fato de Gi-hun dar esse presente para a filha está de acordo com a agenda geral de expor os jovens à doença da elite.
Doença da elite
Para os três jogos finais, os organizadores dão as boas-vindas aos VIPs – pessoas ultra-ricas que vieram assistir ao show pessoalmente. Através do simbolismo, a séria indica exatamente quem são essas pessoas.
Apropriadamente, esses VIPs são obcecados com dois elementos principais do lado animalista dos humanos: luxúria e sangue.
Depois de cinco jogos, restam apenas três jogadores. Eles são os jogadores “de elite”. Consequentemente, eles recebem roupas elegantes e são preparados para um banquete. Não há mais ovos cozidos para esses três. O cenário desta festa não poderia ser mais simbólico.
Isso é tudo simbolismo maçônico fragrante.
A cena transmite a natureza ocultista e ritualística deste jogo. Na Maçonaria, o piso xadrez é a superfície transformadora onde os rituais acontecem.
O ritual mais poderoso de todos: sacrifício de sangue. E é exatamente isso que os VIPs querem ver acontecer.
Como esperado, um jogador corta a garganta de outra jogadora, que morre. O sacrifício de sangue para a elite está completo.
Se alguém avançar e passar pelas inúmeras cenas e facadas, descobriremos que Gi-hun acaba vencendo o jogo. Portanto, ele é enviado de volta ao mundo real com o equivalente a $38 milhões de dólares em sua conta bancária.
Ele finalmente relaxa e vive? Não. Ele basicamente está morto por dentro e passa cerca de um ano se ajeitando. Então, Gi-hun recebe um convite simbólico.
Em várias correntes espirituais, incluindo a Cabala, “7º Céu” (que literalmente é traduzido como “sétimo céu” em alguns idiomas) significa “o céu mais elevado, onde Deus e os anjos mais exaltados habitam”.
Em uma grande reviravolta na história, descobrimos que o senhor é na verdade super-rico. Ele também é o “criador” do jogo. Quando Gi-hun pergunta porquê ele criou um sistema tão horrível, ele responde:
Se você tem muito dinheiro, não importa o que você compra, come ou bebe. Tudo fica chato. Todos os meus clientes eventualmente começaram a dizer essas mesmas coisas quando conversávamos. Todos sentiam que não havia mais alegria em suas vidas. E então, decidimos nos reunir e começamos a perguntar: o que poderíamos fazer para finalmente nos divertir um pouco?
Isso explica porquê a elite participa de atividades tão extremas e depravadas (por exemplo, a Ilha de Epstein)? De qualquer forma, simplesmente assistir aos jogos não era mais o suficiente para este velho idoso. Ele realmente queria ser um jogador no jogo, para se sentir vivo.
Quando se assiste novamente a série, percebe-se que esse senhor (também conhecido como jogador #001), teve uma grande influência no jogo (ao mesmo tempo que aparentemente era imune a ser morto). Ele era o equivalente a uma implantação (ou infiltração?) da elite nas massas. Por exemplo, ele teve o voto final decisivo durante o processo democrático. Além disso, ele interrompeu a noite de assassinatos gritando e fazendo com que os trabalhadores saíssem e parassem com a violência.
Gi-hun sai de seu encontro no 7º céu um homem mudado. Para refletir essa mudança profunda, ele pinta seu cabelo de vermelho (cor do sacrifício e transformação nos círculos ocultistas). Então, ele finalmente decide embarcar em um avião e ir ver sua filha.
No entanto, no último segundo, ele volta atrás.
Então, em vez de ver sua filha e finalmente fazer parte de sua vida, Gi-hun quer voltar para a loucura. Isso é maluco. A verdadeira razão para ele querer voltar: ele agora está infectado com a doença da elite (representada por seus cabelos vermelhos). Ele se sente morto por dentro… A menos que participe das emoções extremas do jogo.
Em suma, o final não é feliz. Todo mundo perde o jogo. Exceto a elite.
Conclusão
Squid Game se tornou a maior série da história da Netflix por várias razões. Além de sua violência chocante e história emocionante, a série explora vários temas como religião, natureza humana e as armadilhas das desigualdades econômicas. Embora várias fontes de notícias tenham interpretado Squid Game como uma “crítica ao capitalismo”, elas parecem ignorar o tema mais óbvio e gritante: a sociedade sendo governada por uma elite ocultista doentia que tem prazer em dividir, controlar, desumanizar, infantilizar e abusar abertamente das massas. E essa história não termina com o jogo sendo destruído… Ela termina com o vencedor voltando a ele.
Nesse sentido, presenciamos uma forma de Síndrome de Estocolmo em que as pessoas abusadas acabam se identificando com seus agressores. E esse é o objetivo da série: os espectadores acabam gostando de assistir a essa forma doentia de entretenimento da mesma forma que os VIPs gostam de assistir pessoas sendo mortas. Então, eles se sentem mortos por dentro.
Fonte: The Vigilant Citizen