Em mais uma demonstração de total ausência de escrúpulos e de espírito jornalístico, tabloide já citado na CPMI das Fake News inventa vínculos para caluniar a Nova Resistência.
Nessa sexta-feira, 31 de agosto, o tabloide liberal-esquerdista Diário do Centro do Mundo, citado na CPMI das Fake News, realizou mais um ataque covarde e amador contra a associação popular Nova Resistência.
Após notícia publicada em inúmeros jornais relatando o envolvimento ou colaboração de alguns canais neonazistas de Telegram com as manifestações e protestos críticos ao resultado eleitoral e ao funcionamento das urnas eletrônicas em outubro/novembro de 2022, o plumitivo Paulo Zambardo, utilizando o espaço do tabloide já mencionado, empreendeu um hercúleo esforço ginástico para tentar traçar uma conexão entre a notícia em questão com a Nova Resistência.
Reminiscente do patético PowerPoint usado pelo Deltan Dallagnol para “provar” a mentoria de Lula sobre os escândalos de corrupção investigados pela Lava-Jato, a argumentação do gazeteiro em questão tenta se valer de frágeis indícios meramente alegados de conexões indiretas (de 3º ou mesmo 4º grau), para aproveitando-se da histeria coletiva da polarização política brasileira, tentar nos prejudicar por uma lógica de “culpa por associação”.
Segundo a própria matéria, um dos grupos investigados pela ABIN, “Sul Independente”, teria em 2022 compartilhado em seu canal do Telegram algum conteúdo pertencente a uma outra organização, Resistência Sulista.
Essa Resistência Sulista, por sua vez, teria participado 5 anos antes, em 2017, sempre segundo o próprio DCM, de uma palestra pública realizada pela Nova Resistência. Tudo isso seria ainda mais “comprovado” pelo fato de que o Raphael Machado, presidente da Nova Resistência, ter uma foto em que está a alguns metros de distância de um Álvaro Hauschild, que o DCM alega (mas também sem apresentar qualquer evidência) ser membro dessa Resistência Sulista.
Naturalmente, o DCM prefere ocultar que a foto em questão foi tirada em 2012, quando de uma palestra de Alexander Dugin no Brasil. Afinal, com as informações concretas fica difícil conseguir traçar o “contexto” difamatório que esse tipo de panfleto quer transmitir.
Em outras palavras, a lógica do panfleto em questão opera da seguinte maneira:
Sul Independente investigado pela ABIN por colaborar com manifestações em 2022 -> Resistência Sulista tendo 1 imagem compartilhada por esse grupo em canal do Telegram -> Nova Resistência participando de palestra com Resistência Sulista em 2017 -> Foto de líder da Nova Resistência com Dugin, suposto membro da Resistência Sulista e uma dúzia de outras pessoas em 2012 -> PDT.
Narrativa tão frágil que só consegue se sustentar, mal e porcamente, através de título sensacionalista. O título, inclusive, é a maior prova do crime, já que ao apontar para um vínculo direto entre a Nova Resistência e um dos grupos neonazistas em questão, contraria o próprio texto da matéria, em que se tenta explicar uma conexão indireta, de 3º grau.
Se esse comportamento criminoso é jornalismo, tudo é jornalismo.