Mediante solicitação do presidente francês, o ministro do Interior, Gerald Darmanin, exorta os prefeitos a apertarem os controles do passe sanitário. Estes diminuíram recentemente.
“O Presidente da República […] pediu-me que instasse os prefeitos, a polícia e os gendarmes a controlarem ainda mais, como antes”, anunciou neste dia 10 de novembro no Europa 1 o Ministro do Interior, Gerald Darmanin.
“Em setembro, tínhamos, grosso modo, cerca de 50.000 pessoas que eram monitoradas semanalmente e mais ou menos 8.000 estabelecimentos. Se eu olhar os números da semana passada, foi cerca da metade”, detalhou.
Emmanuel Macron justifica assim este pedido pelo aumento da taxa de incidência, enquanto o “vírus está a circular mais” com a proximidade do inverno, segundo o ministro.
No dia anterior, o Chefe de Estado fez vários anúncios ligados, entre outros, à crise sanitária, pedindo às pessoas com mais de 65 anos que recebessem uma terceira dose sob pena de perderem o seu passe sanitário — uma medida que, no entanto, contradiz as promessas anteriores feitas pelo governo.
Emmanuel Macron anunciou adicionalmente que “todas as flexibilizações [das regras sanitárias] por um momento previstas” foram adiadas.
Após o discurso do presidente, o Ministério da Educação Nacional também anunciou o retorno da máscara obrigatória no ensino fundamental a partir de 15 de novembro em toda a França.
Com efeito, a suposta alta de Covid-19 na Europa é como temporada de gripe. Aí todo ano vão falar de “nova variante”, pois vai ter nova variante daqui até o fim dos tempos. Mas a esta altura não dá para tratar como epidemia global. Não nas Américas e Europa. Pelo andar da carruagem, Macron quer impor confinamento eterno e controles absurdos, usando como pretexto a previsível sazonalidade dos vírus.
Fonte: RT France