Em 23 de outubro de 1956 começou na Hungria um levante nacionalista, reunindo trabalhadores, camponeses e estudantes de várias orientações ideológicas contra a ocupação de seu país pela URSS. Mesmo estando morto o comunismo, o evento ainda pode operar como símbolo de coragem para todos os povos do mundo, que hoje se veem oprimidos pela hegemonia global liberal.
Hoje, 23 de outubro de 2021, contam-se 65 anos do início da Revolução popular húngara contra a máquina destruidora soviética. Professores, operários, estudantes, trabalhadores liberais…, das mais variadas ideologias (incluindo comunistas nacionalistas), todos unidos em prol do ideal nobre daquela nação, combatendo um gigante tirânico puramente com coragem e união, para recuperar a autonomia de seu povo.
Apesar de a URSS e o comunismo estarem mortos e enterrados (por favor, servos do Olavo de Carvalho, não façam chilique), os inimigos das pátrias e dos povos continuam por trás das cortinas midiáticas, bancárias e governamentais. A pós-modernidade e suas consequências nunca foram tão extremas, e os que mais sofrem continuam a ser os mesmos do século passado: os trabalhadores do campo, os pequenos produtores, os pequenos comerciantes, os trabalhadores liberais.
No caso do nosso amado Brasil, os ladrões, palhaços e psicopatas estão sentados nos tronos e continuam a se esfaquear, simplesmente deixando o povo à seu próprio destino. Nós, brasileiros, já não lutamos contra o terror vermelho que está morto e enterrado, mas vivemos à mercê de sanguessugas presentes em todas as veias da sociedade.
A conscientização do dever, do ato de servir à própria Nação, Pátria, Povo e Família nunca foi tão urgente e tão necessária. A ilusão carnavalesca continua a deixar nosso Povo estagnado, num ciclo de risadas e choros cotidianos em frente aos aparelhos televisores, telas de celulares e computadores.
Acordemos e nos levantemos. Como os nobres húngaros de 56, podemos manter nossos ideais de pé, ainda que nossa luta hoje já não seja direta, mas ideológica e cultural.