Masculinistas e Feministas: Um Ódio Complementar

A questão dos sexos hoje se polarizou em um enfrentamento entre feministas e masculinistas (especificamente os MGTOW), mas será que essas duas facções representam cosmovisões realmente opostas? Ou partiriam elas de uma incompreensão ou esquecimento do sentido tradicional do masculinos e do feminino?

Quem é o masculinista? Como ele pode ser reconhecido?

O problema mais sério do masculinista é que ele não estima a maternidade da mulher, e não conhece ou parece não conhecer a ternura do amor entre mãe e filho. Por outro lado, este é também o problema mais grave da feminista.

Para o masculinista, a mulher é um objeto de prazer ou de dominação. A feminista não quer servir ao prazer e à dominação do masculinista, mas quer se realizar precisamente na busca do prazer e da dominação. Masculinistas e feministas concordam em medir a dignidade da mulher em relação com prazer e dominação.

A feminista se insurge satanicamente contra a vida humana e contra a própria mulher, buscando a contracepção e o aborto, que servem precisamente aos masculinistas para que eles possam usar a mulher sem pensar nas consequências.

A feminista então reivindica o direito de fazer tudo o que o homem faz, imitando-o: operário, policial, soldado, caminhoneiro, futebolista, etc. Em vez de ser ou tornar-se uma mulher de verdade, ela é reduzida a um pequeno homem.

Mesmo virar político é problemático para a mulher. Já é problemático para o homem, e ainda mais para a mulher. A política moderna é uma necessidade da sociedade de massa, nascida da destruição planejada da sociedade tradicional, na qual uma dinastia de soberanos garantia o bem, inclusive espiritual, dos cidadãos. A democracia política tem servido apenas para transformar em poucas décadas as nações ocidentais em ditaduras anticristãs, onde a vida, a religião, a inocência, a família são destruídas.

Tente encontrar um político ocidental que convoque os eleitores para a guerra contra o regime. Todos eles são mais ou menos pervertidos ou fracos.

De volta ao masculinista, digamos que ele precisa da feminista para confirmar que a mulher é desprezível. A feminista precisa do masculinista para confirmar que o homem é desprezível, e para encontrar-se sozinha consigo mesma e com sua própria loucura, não mais esposa, nem mãe, nem mulher.

O masculinista é um homem incapaz de ser um cônjuge e pai de família. A feminista é uma mulher incapaz de ser esposa e mãe.

Tanto o masculinista quanto a feminista desprezam, no fundo, a mulher, e esquecem bestialmente que uma Mulher é a Imaculada Conceição e a Mãe de Deus e dos cristãos. Esquecem que, acima de tudo, uma mulher pode e deve cuidar da vida, diretamente de seu próprio ventre, que é seu santuário.

As feministas assemelham-se aos satanistas, que suprimem tudo o que é amor, calor, vida, crescimento, esperança.

Masculinismo e feminismo são complementares, em ódio, como a masculinidade e a feminilidade são complementares no amor.

O masculinista e a feminista são marionetes do diabo, na guerra fratricida de todos contra todos que ele desencadeou sobre a terra.

E nós, queremos ser fantoches do diabo ou verdadeiros cristãos, discípulos de Cristo, filhos de Deus? Não há outro caminho para a vida eterna.

Fonte: Radio Spada

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Isidoro d'Anna

Escritor católico.

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