Acaba de ser condenado à prisão, pela justiça francesa, o ativista, instrutor de boxe, sociólogo, cineasta, jornalista e escritor Alain Soral, que já visitou o Brasil e é nosso interlocutor e amigo.
Coincidentemente, a condenação ocorreu no mesmo dia em que o site de sua organização (Egalite et Réconciliation) publicou versão traduzida de nossa nota oficial sobre o resultado das eleições brasileiras.
Não é a primeira vez que Soral tem problemas com a justiça francesa. Soral é um homem de formação teórica marxista e de fé católica que, percebendo como a esquerda havia pedido contato com os valores do povo e com as pautas trabalhistas, ingressou no partido nacionalista populista Front National, tentando influenciar, como intelectual, seus rumos no sentido de um nacionalismo populista trabalhista. Tendo abandonado este partido, Soral tem seguido em sua militância: anti-globalista, anti-sionista, crítico do feminismo liberal e da esquerda liberal, nacionalista francês, pró-trabalhador, solidário com a Síria, Palestina, Irã, a Coréia do Norte e a Nova Rússia. A organização política por ele liderada, Egalite et Réconciliation (“Igualdade e Reconciliação”), denuncia as políticas de migração em massa e de “fronteiras abertas” como instrumentos da elite para explorar os migrantes como nova mão de obra barata, tirando assim empregos dos trabalhadores locais e gerando vários choques econômicos e culturais. No entanto, sua organização também denuncia e combate a islamofobia e busca estabelecer laços de boa convivência com a população migrante e islâmica que já se encontra na França, ressaltando que possuem um inimigo comum (o grande Capital apátrida), o qual deve, esse sim, ser combatido e execrado. Boa parte das ondas migratórias é gerada, afinal, precisamente pelas intervenções militares de países como a França e EUA no Oriente Médio e na África.
Juntamente com o comediante a ativista afro-francês Dieudonné M’bala M’bala, seu amigo, Soral visitou recentemente a Coréia Popular em solidariedade àquele povo, que tendo sido praticamente dizimado pelos bombardeios criminosos americanos na Guerra da Coréia e tendo, com muito sofrimento e em meio a sanções e bloqueios, reconstruído o país, luta há mais de meio século para manter sua soberania e permanecem de pé em meio aos escombros das intervenções “humanitárias” americanas.
Soral é um defensor da cultura e dos costumes de seu povo e de sua tradição francesa , ao mesmo tempo em que defende que sejam respeitadas e deixadas em paz, da mesma forma, as outras civilizações do mundo, de maneira verdadeiramente multipolar. Esquerdista? Direitista? Alain Soral é sobretudo um dissidente, um soldado patriota e anti-imperialista. Tanto Soral quanto Dieudonné M’bala M’bala são perseguidos pelo Sistema pela via da difamação midiática, do assédio judicial e por vários outros meios.
A Nova Resistência se solidariza com Alain Soral e lhe transmite sua amizade e apoio.
Soral, PRESENTE!
LIBERDADE PARA ALAIN SORAL!