Você pode pensar que, ao escolher entre um e outro, estará “fazendo a diferença” e contribuindo para alguma mudança no status quo do Brasil.
Você pode imaginar que, em meio ao CAOS ANUNCIADO, está optando pelo “menos pior” e contribuindo para “barrar” aquele que seria o Mal Absoluto.
Mas a VERDADE é que não está: HADDAD VS. BOLSONARO É UM FALSO DILEMA.
Um dilema que só encontra sua razão de ser nas NARRATIVAS HISTÉRICAS que ambos os lados forjam para enganar as massas: “Ditadura Fascista” e “Fim da Democracia”, gritam de um lado — “Ditadura Comunista”, “Nova Venezuela”, gritam do outro. E no meio, o povo brasileiro, cirandado, tal como Cristo disse que o Adversário queria fazer a São Pedro.
São muitas as evidências, que podem ser extraídas tanto da práxis política de ambos os candidatos quanto de seus próprios projetos de governo, que apontam para essa conclusão: ao “barrar o PT”, as massas optarão por eleger um ventríloquo do mercado financeiro, que assina um compromisso com a Igreja Católica, mas pisa completamente em sua Doutrina Social, sendo ele próprio a forma mais extrema que o neoliberalismo encontrou nas atuais condições de levar adiante seu programa de subordinação do Brasil à globalização financeira, à geopolítica americana e à americanização da sociedade — e ao “barrar Bolsonaro”, o caminho não seria diferente: americanização da sociedade por meio da importação de pautas liberais (aborto, ideologia de gênero, etc.), inserção do Brasil no fluxo da globalização financeira (como o PT fez durante todos os seus anos no poder), CORRUPÇÃO endêmica, junto com uma boa dose do velho fisiologismo decadente que caracteriza o governo petista (que grita “golpe” ao mesmo tempo em que, cinicamente, se alia com as mesmas forças que o retiraram do poder).
O PT é um fruto PODRE que precisa CAIR e Bolsonaro representa o mesmo ESGOTO político que criou as condições para que o PT surgisse como alternativa no início do milênio (uma alternativa que a História provou ser, como provará no caso de Bolsonaro, falsa): Diabo ou Satã. Um dilema que é, no fim, constituído de uma única opção. Um falso dilema, portanto.
Como Nacionalistas do Século XXI, rechaçamos as duas opções que hoje são ofertadas pelo Sistema e nos preparamos para os dias que virão: que serão nebulosos, árduos e obscuros para nós, patriotas, e para a classe trabalhadora brasileira como um todo — que logo perceberá o engano que é apoiar um ou outro.