Após a votação acachapante de Bolsonaro no primeiro turno das eleições presidenciais de 2018, a esquerda entrou em desespero. Desde bem antes, sua propaganda contra Bolsonaro já havia degringolado em ataques histéricos, neuróticos e paranoicos.
Universitários pós-modernos tremem de medo, achando que serão perseguidos a partir de 2019 por escreverem poesia ruim ou por participarem de cirandas universitárias. Há pessoas falando em sair do país, em se suicidar, gente dizendo que agora tem medo de sair na rua (nos questionamos: e não tinha antes?).
A neurose esquerdista conjura fantasias ensandecidas sobre guerrilhas imaginárias e denúncias de amigos e vizinhos ao DOPS (que parece ter virado o equivalente esquerdista dos delírios direitistas acerca da KGB).
Tudo porque, supostamente, Bolsonaro representaria uma ameaça à democracia. Quase todos os outros candidatos repetiram isso. Isso é repetido também pela mídia e por boa parte da esquerda.
E tudo isso não passa delírio.
Por definição, é impossível que Bolsonaro represente uma ameaça à democracia. Não há qualquer ilegitimidade em uma eventual eleição sua e, mais, o verdadeiro soberano, que é o Povo, pode até mesmo autorizar e legitimar com sua vontade a suspensão de direitos e liberdades burguesas.
Mesmo que Bolsonaro instaurasse uma ditadura (o que não ocorrerá), nem mesmo isso seria antitético à ideia de Democracia. Afinal, conceitualmente, a Ditadura não passa de uma das várias possíveis ferramentas de que a Democracia pode se servir.
A verdade, no entanto, é que Bolsonaro não passará de um Macri com ares militarescos — e só isso. Um possível freio às agendas pós-modernas não representam qualquer perseguição. Suas ameaças ao PT não são nada além do que o PT merece. Não são esses os problemas reais.
A verdadeira ameaça representada por sua possível eleição não é à democracia, mas à SOBERANIA NACIONAL.
O Brasil corre o risco de eleger um sionista convicto, que bate continência a uma bandeira que não só é estrangeira, como é exatamente a bandeira do país que mais prejudica nosso desenvolvimento e liberdade.
O Brasil corre o risco de eleger uma figura que pretende colocar nossa geopolítica a serviço dos EUA e de Israel, prometendo criminalizar o revisionismo histórico, transferir a Embaixada Brasileira para Jerusalém e até participar em uma eventual invasão americana à Venezuela.
O Brasil corre o risco de eleger uma figura que pretende privatizar o máximo possível de estatais, até mesmo as estratégicas, sob a desculpa esfarrapada de “tornar a máquina pública mais eficiente”.
O Brasil corre o risco de eleger uma figura que pretende deformar o sistema tributário ainda mais — fazendo o rico pagar ainda menos e pobres pagar ainda mais.
O Brasil corre o risco de eleger uma figura que apoiou a Reforma Trabalhista e que acha que tirar direitos do trabalhador é a melhor maneira de criar novos empregos.
O Brasil corre o risco de eleger uma figura que apoia a Reforma da Previdência e que pretende tornar nosso país em um lugar no qual os idosos nunca poderão deixar de trabalhar.
Se há alguém que pode “transformar o Brasil em uma Venezuela”, esse alguém é Bolsonaro. Afinal, o que causou a crise venezuelana foi a excessiva dependência das exportações de commodities primárias, bem como do dólar.
Bolsonaro é um candidato que não possui qualquer compromisso com a industrialização, com o investimento em infraestrutura, com a diversificação da produção, com a proteção das empresas nacionais ou com qualquer outra coisa de que o país precise realmente.
Não passa de um arremedo de político, conjurado pelo PT como espantalho e abraçado por 50 milhões de brasileiros pelo ódio que a esquerda conseguiu despertar no povo ao longo dos últimos anos.
Não é a democracia brasileira que está ameaçada. Esta vai muito bem. A democracia não precisa que ninguém a defenda nesse momento. É a soberania nacional que precisa de nossa mobilização.
crentelhos deixaram de vota no daciolo pra votar em massa nesse ai
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