Entre as notícias mais significativas e proporcionalmente menos divulgadas e difundidas dos últimos dias foi a decisão do usurpador Temer de, por meio de uma medida provisória, extinguir o Fundo Soberano.
O Fundo Soberano era uma reserva de quase 30 bilhões de reais cuja função era servir como um lastro de segurança para proteger a economia brasileira em momentos de crise, como a que nos encontramos agora.
Ao invés de lançar mão desse fundo para realizar investimentos públicos, porém, que era a razão de sua existência, Temer extinguiu o fundo para enviar todo seu conteúdo para pagar juros dos títulos da dívida pública.
Esse é mais um exemplo claro do quanto o Brasil está subserviente à escravidão usurocrática da dívida. Essa é a razão pela qual foi imposto o teto de gastos. Garantir que nada impediria que o foco de nosso Estado seria encher os bolsos de rentistas.
As prioridades precisam ser invertidas. A maior parte da dívida pública é ilegal, irregular ou ilegítima. Ela não deve ser paga. O foco de nosso Estado deve ser no investimento público para o desenvolvimento industrial, aprimoração da infraestrutura e modernização econômica.
Mas isso só será possível quando este Estado for tomado de assalto por uma vanguarda revolucionária capaz de representar devidamente os interesses nacionais.