O latifúndio brasileiro enriquece à custa de trabalho escravo

O Brasil possui 200 mil pessoas em condição de escravidão, trabalhando sem receber nada, às vezes apenas moradia (geralmente coletiva) e parca alimentação. A maioria desses trabalha no campo, nos grandes latifúndios, muitos dos quais pertencem a políticos, familiares de políticos ou financiadores de político.

Este é mais um exemplo da natureza semifeudal das relações políticas, econômicas e sociais que ainda subsiste no Brasil, apesar da urbanização, modernização e semi-industrialização pelas quais o Brasil passou.

Para garantir a manutenção dessa força de trabalho escrava, a bancada ruralista, composta em sua maioria por criminosos e parasitas, conseguiu a aprovação de uma portaria pelo governo federal que dificultará a fiscalização do trabalho escravo.

Antes havia uma Lista Suja. Empresas e empregadores que fizessem uso de mão-de-obra escrava entravam nessa lista e ficavam impedidos de receber financiamento público. Agora, o Ministro do Trabalho recebeu a prerrogativa de contraria os técnicos de seu próprio ministério e não autorizar a inclusão de empresas e empregadores nessa lista.

Isso significa que, agora, empresas que fazem uso de mão-de-obra escrava poderão, tranquilamente, conseguir financiamento público.

Se parte dos deputados e senadores, a parte que compõe a bancada ruralista, fez campanha por isso, isso representa uma admissão tácita de fazer uso de mão-de-obra escrava ou, então, de apoiar e compactuar com o uso de mão-de-obra escrava.

A bancada ruralista, tal como o governo Temer, é composta fundamentalmente de inimigos do povo brasileiro. Se depender deles, no futuro, haverá apenas dois tipos de trabalho: o precário e o escravo.

Somente um “Paredón” poderá dar um fim a esse drama interminável pelo qual o Brasil passa.

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