A aliança com os setores mais reacionários da sociedade, a permissividade para com as elites plutocráticas, a tolerância com capitalismo e o colaboracionismo com a burguesia pseudo-nacional foram algumas das causas primárias da queda da maioria dos regimes populares, nacionalistas e socialistas ao longo da história e ao redor do mundo.
Isso porque a burguesia é uma classe espiritualmente conformada em torno do Dinheiro e do valor mercantil. Como unidade básica da sociedade capitalista, seja através das elites bancárias, seja através das oligarquias que detém os meios de produção e exploram a classe trabalhadora, a burguesia não tem pátria, não possui uma nacionalidade, não pertence a nenhuma civilização e nem está enraizada em um solo.
Politicamente, trata-se de uma casta de nômades parasitas, amorfa, sem-identidade, sem-sangue, sem nenhuma vínculo identitário e que vive da sucção do trabalho alheio e do escamoteamento do patrimônio e dos recursos públicos das diversas pátrias e povos.
Deve-se travar uma luta incessante contra ela – e não negociar ou aliar-se à ela.
Se patriotas e nacional-revolucionários do passado não tinham estas premissas claras em suas mentes, no mundo atual, onde as contradições de classe se acirram cada vez mais – tanto entre trabalhadores e oligarcas, quanto entre países –, não há mais desculpa para nenhuma forma de conciliacionismo.
É por essa razão que somente uma prática direcionada para o sufocamento paulatino da burguesia e de suas instituições políticas (o parlamento burguês, a empresa burguesa, a propriedade burguesa) – e da consequente e progressiva ampliação da participação do Trabalhador no destino histórico da Pátria – pode ser considerada verdadeiramente revolucionária e tem a capacidade de instaurar a verdadeira paz social.
ABAIXO O CONCILIACIONISMO DE CLASSE!
MORTE AO NACIONAL-CAPITALISMO!
Eis as nossas palavras de ordem.