Como um país pode se tornar soberano e próspero com juros entre os mais elevados do mundo? Se é mais barato simplesmente comprar papeis do título da dívida do que investir em empreendimentos produtivos, como um país sairá da situação de subdesenvolvido, agroexportador, semifeudal para a de um país desenvolvido, exportador de bens de alto valor agregado, industrializado?
Nada disso será possível. Nunca. Jamais. Sob hipótese alguma. Enquanto o Brasil for refém de uma elite rentista que pressiona o governo a manter juros altos para garantir sua vida fácil e parasitária, em prejuízo de toda a classe trabalhadora, o Brasil JAMAIS será qualquer coisa além de um “lixão”, onde viveremos catando migalhas entre as sobras e refugos do capitalismo global.
Então como romper com esses grilhões? Enquanto esses “números” que nos aprisionam ficarem à mercê das forças de mercado nada será possível. Os “números” tem dono. O mercado tem proprietários.
A salvação do Brasil só pode vir da decisão política fundamental que embasa a verdadeira Política, a única capaz de dobrar a economia e guiá-la para o bem-estar coletivo. As forças invisíveis do mercado podem e DEVEM ser domadas pelo Povo e por aqueles que portam a sua voz.
Contra a mitomania das “necessidades” e “inevitabilidades” da “mão invisível” do mercado, o duro e bruto decisionismo da Vontade de uma autêntica liderança popular, patriótica e revolucionária.