Desde o segundo ou terceiro dia de indignação pelo assassinato de G. Floyd, o típico manifestante que tomou as ruas de capitais ianques é jovem e branco. Basta observar as passeatas para notar que 90% dos protestos têm aparentemente essa faixa etária e recorte racial.
Ainda que o racismo ianque seja de origem, e, portanto, não dê para avaliar tão facilmente assim pelo tom de pele, a proporção de pretos é menor até do que a participação deles nas populações dessas cidades em marcha.
As pautas não se reduzem ao racismo de forma alguma. Os slogans antirracistas são a ponta de um iceberg, vinculadas a reivindicações feministas, de gênero, e ”obamistas”.
Obama apontou isso em um de seus vídeos, dando a justificativa de que a diferença racial entre os protestos atuais e os dos anos 1960 se deveria a uma maior ”conscientização” da sociedade sobre o problema do racismo.
Os protestos não têm a ver com conflito racial, não primordialmente.
Trata-se da pequeno-burguesia se levantando a fim de reagir ao nacional-populismo, que pensam estar ganhando pontos importantes com as mudanças ocorridas recentemente e com a possível reeleição de Donald Trump.
Os cosmopolitas são bancados pelos suportes do globalismo em outras esferas. Daí o amplo apoio midiático e da condescendência de determinados governos com grandes aglomerações em espaços públicos em meio a uma crise sanitária que só é detida por meio de isolamento social.
Logo saberemos também quem são os financiadores e propagandistas desses pandemônios. Mas já é possível imaginar apoio forte de multinacionais, think tanks liberais-rentistas e ONGs de Direitos Humanos que lavam dinheiro de agentes do globalismo.