50 anos atrás, caso houvesse um desastre veríamos dezenas de homens se voluntariando para salvar vítimas, erguer o que tivesse que ser erguido, enfim, fazer o necessário para resgatar pessoas em perigo, ainda que tivessem que colocar a própria vida em risco.
Natural, especialmente em se tratando de homens, e parte de tudo que se concebe e se entende como parte de uma masculinidade tradicional, a tão vilipendiada “masculinidade tóxica”.
50 anos depois, após décadas de envenenamento estrogênico por meio de produtos a base de soja e de agrotóxicos e décadas de hipnose pela tecnologia moderna e pelo sistema de valores e gratificação da sociedade do espetáculo, a reação padrão é que a maioria dos homens presentes ficará filmando a desgraça humana, diante de gente agonizando, para ver se conseguem alguns “likes” no Facebook ou se vendem o material para algum canal de TV.
O caso recente da queda do helicóptero, onde estava o jornalista Ricardo Boechat, sobre um caminhão é paradigmático. Com o motorista preso nas ferragens, a única pessoa que avançou para agir e tentar salvar o motorista foi uma mulher, enquanto vários homens, a quem deveria caber esse ato de coragem em uma sociedade mais sã, ficaram parados olhando e filmando.
Temos hoje uma sociedade de hienas covardes, de homens tímidos e inseguros, criados e educados para pensar duas vezes antes de fazerem algo que lhes faça parecer “machistas”, “grosseiros”, etc. Fruto de uma educação que não reconhece as singularidades do gênero masculino, nem as respeita.
Você não pode retirar os ovos de um bolo e continuar tendo um bolo. A engenharia social desvirilizante que visa tornar os homens feministas, inofensivos, sensíveis e tudo mais é também a causa da menor disposição dos homens de nossa época para o heroísmo e o auto-sacrifício.
Recentemente, um militante nacionalista italiano perguntara a um jornalista, durante uma entrevista, se havia algo pelo que ele estaria disposto a morrer. O jornalista disse que não. Diante disso, o militante respondeu: “Pois bem, essa é a diferença entre mim e você”.
Assim, por mais que essa cena de hienas filmando um homem preso nas ferragens, ao invés de ajudá-lo, cause indignação, ela não causa surpresa. Foi precisamente para isso que o gênero masculino tem sido educado nas escolas e pela mídia.
[…] La société du spectacle a transformé la majorité en hyènes lâches! […]
[…] 14 février 2019novaresistenciabrasil […]