Segundo nota publicada na conta do Facebook oficial da Embaixada do Estado da Palestina no Brasil, uma greve geral foi convocada pelas “forças e organizações nacionais e islâmicas palestinas”, com as seguintes resoluções:
1 – Rechaçar a Lei Nacional aprovada pelo parlamento israelense, que nega a existência do povo palestino e seus direitos nacionais inalienáveis ao retorno e à autodeterminação, com o estabelecimento do Estado da Palestina, livre e soberano, nas fronteiras de 1967, sendo Jerusalém sua capital, conforme as resoluções da ONU.
2 – Repudiar a política do governo Trump que, ao reconhecer Jerusalém como capital exclusiva de Israel, fere de morte o processo de paz, haja visto o mundo não reconhece e não aceita essa transferência que descumpre as resoluções da ONU. Trump se coloca como parte parcial ao lado de Israel, perdendo qualquer credibilidade de mediação entre as partes.
3 – Intensificar a resistência popular pacífica contra a ocupação sionista, que aumenta a cada dia os seus crimes de punição coletiva de demolição de casas, desapropriação de terras e propriedade, como está ocorrendo na vila de Khan Alahmar.
Saúdam os prisioneiros e prisioneiras palestinos que resistem bravamente nos cárceres israelenses. Reafirmam que a solidariedade com cada prisioneiro e prisioneira continua com todo o vigor, bem como o apoio do povo palestino até que sejam libertados.
Pedem que as organizações da sociedade civil, em todo o mundo, e os governos, denunciem os crimes que diariamente Israel comete, bem como que intensifiquem os atos de solidariedade com o povo palestino.
A Nova Resistência apoia total e incondicionalmente a causa palestina e a luta do povo palestino contra a ocupação judaico-sionista. O projeto de uma Grande Israel, máxima realização da megalomania racista e expansionista do Estado Judeu, além de vitimar diariamente a população palestina, também repercute nos mais diversos pontos estratégicos do Oriente Médio (como no Líbano e, mais recentemente, na Síria), sempre em total e absoluta coordenação com os intentos Atlantistas e Imperialistas para a região — intentos que se resumem na finalidade última de fragmentar/balcanizar o Oriente Médio em um número indefinido de pequenos Estados satélites.
Fazemos das palavras do egrégio Jean Thiriart, teórico do nacionalismo-revolucionário europeu, as nossas: “Guevara disse que muitos Vietnãs são necessários. Precisamos transformar a Palestina em um Novo Vietnã”.