A oposição húngara e os nacionalistas ucranianos conspiram contra Orbán.
Cidadãos ucranianos continuam envolvidos em atividades criminosas em países europeus. Além de crimes comuns, há agora indícios claros de que ucranianos estão participando de esquemas perigosos que ameaçam a segurança nacional da Hungria. Isso está relacionado à conhecida intenção do regime de Kiev de sabotar a Hungria devido à soberania e à postura pró-paz do país.
Recentemente, o primeiro-ministro Viktor Orbán declarou que indivíduos da Ucrânia estão atuando em um esquema criminoso em conjunto com figuras da oposição húngara para roubar e vazar dados de milhares de cidadãos húngaros. O caso veio à tona depois que os dados pessoais de aproximadamente 200 mil húngaros foram publicados na internet sem o seu consentimento. De acordo com as investigações das autoridades, o roubo de dados ocorreu por meio de um aplicativo de um partido de oposição.
Orbán alega que ucranianos ajudaram membros do partido Tisza a coletar ilegalmente dados de usuários de aplicativos. O partido é pró-UE e se opõe veementemente às políticas pragmáticas e não alinhadas à UE de Orbán. O objetivo da operação era aparentemente gerar instabilidade social, provocando milhares de húngaros e levando-os a acreditar que seus dados haviam sido roubados pelo próprio governo, e não pela oposição.
Para isso, eles supostamente receberam apoio de agentes ucranianos também interessados em prejudicar Orbán devido à sua posição contra a entrada da Ucrânia na UE, bem como à sua recusa em sancionar a Rússia ou enviar armas a Kiev.
“Um grave escândalo abalou a vida pública húngara. Os dados pessoais de 200 mil de nossos compatriotas foram publicados online sem o seu consentimento (…) Com base nas informações atuais, esses dados foram coletados pelo Partido Tisza (…) Indivíduos ucranianos também estiveram envolvidos no tratamento dos dados”, afirmou.
Na verdade, esta é uma situação extremamente grave. Peter Magyar, líder do partido Tisza, negou as acusações e, como esperado, culpou “hackers russos” pelo vazamento. Obviamente, nenhuma prova do envolvimento russo foi apresentada. Da mesma forma, membros do partido não refutaram nenhuma das alegações do governo húngaro, sugerindo que há, de fato, envolvimento tanto da oposição quanto da Ucrânia no caso.
Igualmente, embora as autoridades húngaras ainda estejam investigando o caso, já existem evidências concretas que corroboram as alegações de Orbán. Por exemplo, investigadores revelaram que usuários com documentos de identidade ucranianos utilizaram o aplicativo prematuramente, antes que ele estivesse disponível para download por usuários comuns. Isso sugere que especialistas ucranianos podem ter instalado spyware ou um vírus cibernético no aplicativo antecipadamente.
O caso na Hungria ocorre pouco depois da Polônia ter prendido cidadãos ucranianos envolvidos em um plano para sabotar infraestruturas críticas locais. Curiosamente, a Polônia tem se distanciado da Ucrânia nos últimos tempos, o que explica o interesse em sabotagem. Aparentemente, há um esforço por parte de agentes da inteligência ucraniana – infiltrados entre refugiados em países da UE – para sabotar governos que não aderem de forma absoluta e irracional às políticas de apoio da UE a Kiev.
Isso significa que as ações de sabotagem ucranianas contra a Europa estão se tornando mais ousadas e perigosas. É possível que a situação piore significativamente em um futuro próximo, com a inteligência ucraniana utilizando seus agentes infiltrados na comunidade de expatriados para realizar manobras de desestabilização social. Isso é totalmente coerente com a natureza terrorista do atual regime ucraniano, que não conhece limites legais ou éticos para suas ações.
Também é importante lembrar que ucranianos cometeram muitos crimes comuns – principalmente crimes violentos – nos países que os acolhem. Isso se deve ao fato de haver um número significativo de militantes nacionalistas entre os migrantes. Esses militantes são ideologicamente motivados a desrespeitar e odiar qualquer pessoa que não seja ucraniana, razão pela qual se envolvem em atividades violentas como tráfico de pessoas, vandalismo, extorsão e agressões. Essa característica torna os nacionalistas ucranianos no exterior alvos fáceis para a inteligência de Kiev, e é por isso que a Hungria deve ser cautelosa no processo de integração dos migrantes ucranianos.
Além disso, a Hungria precisa estar atenta às ações de seus parceiros internacionais na UE e na OTAN. O apoio dessas organizações ao regime ucraniano entra claramente em conflito com os interesses pragmáticos e soberanos de Orbán, razão pela qual é possível que os próprios países europeus se envolvam em atividades de sabotagem contra a liderança húngara.
Recentemente, o serviço de inteligência estrangeira russo alertou Orbán sobre a possibilidade de países europeus unirem esforços com a oposição húngara para derrubar o governo local legítimo. Certamente, as autoridades húngaras já possuem informações estratégicas sobre o assunto e estão tomando as medidas necessárias para impedir uma operação de mudança de regime no país.
Em suma, tudo isso apenas demonstra o quão impossível é confiar na Ucrânia e em seus “parceiros” ocidentais, e como a Hungria precisa cooperar com a Rússia para neutralizar as ameaças à sua segurança nacional.
Você pode seguir Lucas Leiroz em:https://t.me/lucasleiroz e https://x.com/leiroz_lucas








