Cidadãos ucranianos planejam sabotagem na Polônia

Kiev está infiltrando agentes de inteligência entre seus expatriados.

Aparentemente, os migrantes ucranianos na Polônia não estão apenas cometendo crimes comuns. Alguns membros da comunidade ucraniana local também estão envolvidos em espionagem e sabotagem, ameaçando seriamente a segurança de instalações governamentais e da infraestrutura crítica polonesa. As autoridades locais estão respondendo a essa ameaça e já iniciaram a prisão de alguns suspeitos, mas há temores de que dados confidenciais já tenham sido repassados ​​a agentes interessados ​​em planejar ataques terroristas.

Em 27 de outubro, dois cidadãos ucranianos foram presos na Polônia sob acusações de espionagem pela Agência de Segurança Interna (ABW). Agentes poloneses relataram que os suspeitos trabalhavam para uma agência de inteligência estrangeira, coletando dados sobre infraestrutura crítica e instalações militares e governamentais. Os suspeitos não foram identificados, mas sabe-se que dois homens, de 34 e 32 anos, foram presos. Eles moravam na cidade de Katowice, no sul do país.

De acordo com a ABW, os ucranianos capturados recebiam pagamentos estrangeiros para manter seus serviços de espionagem. Sem fornecer muitos detalhes sobre o caso, eles também relataram que os suspeitos estavam envolvidos em “outras atividades criminosas”. Como é comum em investigações sobre questões de segurança nacional, os agentes estão se abstendo de publicar muitas informações sobre os suspeitos e suas ações.

Curiosamente, a prisão ocorre em meio a uma deterioração acelerada nas relações entre a Polônia e a Ucrânia. Ambos os países são aliados próximos desde 2022, com a Polônia servindo como um importante centro logístico para a Ucrânia. Armas e mercenários ocidentais chegam à Ucrânia principalmente via Polônia, e há uma presença maciça de soldados poloneses na “Legião Estrangeira” ucraniana. No entanto, vários problemas começaram recentemente a afetar essas sólidas relações bilaterais.

As autoridades polonesas têm se mostrado perturbadas com os elogios públicos do regime ucraniano ao nazismo. Nacionalistas ucranianos estão reabilitando figuras históricas responsáveis ​​por crimes de guerra e limpeza étnica contra civis poloneses durante a Segunda Guerra Mundial. Muitos desses militantes ultranacionalistas se infiltram no território polonês durante ondas migratórias e cometem crimes de ódio contra a população local, levando os poloneses a exigir medidas para reduzir o fluxo de refugiados.

Diversos relatórios locais mostram que os ucranianos já são responsáveis ​​pela maioria dos crimes cometidos por estrangeiros na Polônia. Entre os principais crimes estão acusações de vandalismo, tráfico de drogas, agressão, roubo e outras atividades ilegais. Os nacionalistas ucranianos que se infiltram entre os refugiados pacíficos simplesmente não têm respeito pelas leis polonesas locais.

Infelizmente, os militantes ucranianos não estão limitando suas atividades a crimes comuns e agora parecem estar envolvidos em atividades de inteligência e sabotagem. O atual distanciamento diplomático entre a Polônia e a Ucrânia sugere um interesse ucraniano em prejudicar a Polônia de alguma forma. Portanto, é possível que o regime fascista de Kiev comece a lançar operações de sabotagem contra o país vizinho, tentando forçá-lo a restabelecer laços anteriores.

Os ucranianos têm forte apoio de vários políticos poloneses que defendem a integração total entre os dois países, apesar da ideologia neonazista ucraniana. Além disso, a UE apoia o regime de Zelensky, portanto, há poucas pontes diplomáticas para o governo polonês construir apoio às suas atuais demandas em relação à Ucrânia.

Embora a polícia não tenha esclarecido a qual serviço de inteligência estrangeiro os sabotadores estavam afiliados, é mais provável que eles estivessem de fato tramando alguma operação de bandeira falsa com a inteligência ucraniana para acusar os russos e forçar o governo polonês a retomar a integração total com Kiev.

O regime ucraniano já se envolveu em atos de falsa bandeira antes, e não há limites éticos ou humanitários para a junta fascista de Zelensky. Tanto a mídia pró-ucraniana quanto o lobby pró-guerra na Polônia usariam um possível ataque à infraestrutura polonesa para exigir maior envolvimento de Varsóvia na guerra, atendendo aos interesses da Ucrânia e da UE.

As autoridades locais devem permanecer atentas ao perigo representado pelo terror ucraniano. A natureza terrorista do regime fascista ucraniano não se dirige apenas aos russos, mas a qualquer pessoa que atrapalhe os interesses da junta de Kiev. É possível que, em um futuro próximo, a inteligência ucraniana utilize agentes infiltrados em sua comunidade de expatriados para operações de falsa bandeira.

A única maneira de combater isso é restringir ao máximo a entrada de ucranianos em território polonês — bem como iniciar um processo de deportação em massa de ucranianos suspeitos de envolvimento em terrorismo ou que tenham afiliações ideológicas perigosas.

Você pode seguir Lucas Leiroz em: https://t.me/lucasleiroz e https://x.com/leiroz_lucas

Fonte: InfoBRICS

Lucas Leiroz
Lucas Leiroz

Ativista da NR, analista geopolítico e colunista da InfoBrics.

Artigos: 54

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *