Amante da poesia. Prisioneiro de guerra. Sentinela da revolução. Ele leu Les Misérables e viveu uma história ainda mais grandiosa — uma que nem mesmo Victor Hugo podia ter imaginado: Uma vida de disciplina e coragem.
Esse é o homem que, uma vez, já traduziu romances e depois disso reescreveu completamente a história.
Uma vida além das caricaturas
Durante décadas, seu nome ecoou pelas manchetes ocidentais como um aviso — sempre invocado em conjunto com mísseis, sanções e guerra. Para alguns, ele é um símbolo de desafio sem rosto. Para outros, o arquiteto da resistência. Mas poucos fora do Irã realmente sabem quem Sayyid Ali Khamenei é.
Este não é um perfil para glorificar ou denunciar. Ele foi escrito porque a maioria das percepções sobre o Líder Supremo do Irã foram construídas com base em décadas de hostilidade da mídia e posicionamentos geopolíticos, em que a própria resistência é tratada como provocação. Por trás dessa imagem está um homem moldado pela linguagem, literatura, prisão, poesia e fé.
Um garoto criado na modesta Mashhad, filho de um clérigo, que memorizou o Alcorão antes que a maioria das crianças pudessem escrever. Um dissidente preso seis vezes pelo regime do Xá antes de ocupar qualquer cargo. Um líder arrojado para o poder depois do Imã Khomeini, o fundador da República Islâmica — não por ambição, mas por necessidade.
No Ocidente, ele é frequentemente reduzido a um título. Mas no Irã e em outros países, ele é uma voz — política, espiritual, intelectual. Ele escreve poesia. Ele traduz romances russos. Seus discursos combinam a visão do Alcorão com estratégia. Ele fala não como um chefe de estado distante, mas como alguém que viveu em meio a guerras, exílios, revoluções e traições — e nunca abandonou o campo de batalha das ideias.
“Não tememos suas ameaças. Não recuamos. O caminho que trilhamos é o da justiça, e sabemos que a justiça exige sacrifício.”
— Aiatolá Khamenei, discurso para as forças Basij, 2012
Muito antes das câmeras, ele caminhava para as aulas de estudo do Alcorão no frio do inverno de Mashhad. Suas mãos, assim como sua história, carregam as cicatrizes de uma vida vivenciada sob vigilância, sob fogo e a serviço de uma causa que transcende fronteiras.
As origens de um revolucionário
Sayyid Ali Khamenei nasceu em 17 de julho de 1939¹, na cidade sagrada de Mashhad, tendo sido o segundo de oito filhos em uma família enraizada na erudição islâmica. Seu pai, o aiatolá Sayyid Javad Khamenei, um modesto clérigo de ascendência azerbaijana, era conhecido por sua piedade, silêncio e pobreza voluntária.
Sua pequena casa alugada deixava pouco espaço para estudar, mas naquele porão escuro, o jovem Ali absorveu o Alcorão, a gramática árabe e a poesia clássica aos dez anos de idade.
Ele buscou mais do que a memorização mecânica, aprofundando-se em fiqh, hadith, filosofia e literatura. Aos términos de sua adolescência, ele havia estudado em Najaf e Qom com alguns dos maiores estudiosos da época, incluindo o Imã Khomeini, cujos ensinamentos moldariam sua visão de mundo e o futuro do Irã.
Mas foi a agitação nas ruas — e não apenas os seminários — que terminaram por defini-lo. Sob o regime do Xá, apoiado pelos EUA, o Irã era polido para os olhos estrangeiros, mas apodrecia por dentro. A SAVAK, a organização de inteligência e segurança do Irã sob a dinastia Pahlavi, torturava tanto clérigos quanto marxistas, tentando separar violentamente o Islã da vida pública.
Khamenei resistiu desde o início, fazendo palestras contra o imperialismo e o projeto de ocidentalização do Xá. Isso lhe custou caro: seis prisões, três exílios internos e repetidas sessões de torturas.
“Eles tentaram me silenciar com uma bomba,” lembrou ele em 1981, “mas enquanto houver um único resquício de folego em meu peito, continuarei a falar contra a tirania.”
No confinamento solitário, ele recitava o Nahj al-Balagha da própria memória e compunha poesia em sua mente. Ele acreditava que o que destruía os homens não era a dor — mas a falta de propósito. Seu propósito era firme: O Islã deve viver não apenas nos livros, mas no coração de uma sociedade justa.
No final da década de 1970, Khamenei havia se tornado um elo vital entre os clérigos e o povo, os textos sagrados e os protestos de rua. Quando o Xá caiu e a República Islâmica surgiu em 1979, ele não se posicionou como um homem sedento de poder, mas como alguém que havia sofrido pelo seu nascimento — e nunca vacilou.
A ascensão de um governante relutante
Quando a revolução foi bem-sucedida em 1979, o Aiatolá Khamenei tinha apenas 39 anos de idade. Ele havia passado a maior parte de sua vida adulta na resistência — dando palestras em mesquitas sob vigilância, escrevendo comentários subversivos impregnados com a linguagem do Alcorão e sobrevivendo a repetidos interrogatórios. Mas agora, a luta havia mudado, ela iria de uma luta pela derrubada de um regime para uma nova luta pela construção de um.
Na recém-formada República Islâmica, Khamenei rapidamente se tornou uma figura importante. Ele foi nomeado para o Conselho Revolucionário, ajudou a fundar o Partido da República Islâmica e serviu como líder das orações de sexta-feira em Teerã — um cargo que oferecia mais do que um mero púlpito.
Isso deu a ele uma plataforma nacional para orientar a opinião pública, articular os princípios da revolução e defender o caráter islâmico do novo Estado em uma época em que ideologias concorrentes — de facções marxistas a tecnocratas ocidentalizados — disputavam pelo poder.
Mas foi sua presidência, iniciada em 1981, que testou sua determinação e expandiu seu alcance. Ele assumiu o cargo após o assassinato do presidente Mohammad-Ali Rajai, em um período repleto de sangue e instabilidade. O país estava em guerra com o Iraque de Saddam Hussein.
As potências ocidentais, ainda inconformadas com a queda do Xá e a crise dos reféns, estavam apoiando o Iraque com armas e inteligência. No Irã, os agentes do Mujahedin-e Khalq (MEK) estavam colocando bombas em prédios do governo. A própria sobrevivência da República Islâmica era incerta.
Mesmo em meio à guerra, ele permaneceu imerso na vida intelectual — citando com frequência a poesia persa clássica e traduzindo obras do árabe e do russo para o persa. Seus hábitos intelectuais eram constantes: enraizados na fé, na literatura e no pensamento político.
Aqueles que trabalhavam com ele frequentemente descreviam seus hábitos pessoais como austeros: acordar cedo, evitar extravagâncias e doar grande parte de seu salário. Ele raramente viajava para o exterior, mesmo antes de se tornar Líder Supremo, acreditando que a verdadeira liderança deve permanecer enraizada no solo que pretende defender.
Ele rejeitava a ostentação no vestuário e na decoração, preferindo estantes de livros a escritórios com detalhes folheados a ouro. Nas reuniões, ele era conhecido por ouvir muito mais do que falar. Mas, quando falava, ele se baseava em ricas fontes históricas, teológicas e de memória revolucionária que poucos na sala conseguiam igualar.
Então veio 1989.
Quando o Imã Khomeini faleceu em junho daquele ano, o Irã ficou em uma situação delicada. O fundador da República Islâmica — o visionário, o jurista, o orador — havia deixado para trás um vácuo que ninguém parecia estar preparado para preencher. A questão da sucessão não era meramente religiosa; era existencial.
A revolução tinha muitas vozes, mas apenas uma âncora. E agora essa âncora havia desaparecido.
Na época, Khamenei não era um marjaʿ (fonte de emulação) — um requisito que muitos consideravam essencial para o papel de líder supremo. Ele rejeitou várias vezes a ideia de que deveria suceder Khomeini. Mas a história raramente é influenciada pela humildade.
“Eu não busquei esse fardo. Nunca afirmei que sou digno dele. Mas se evitá-lo significa deixar a revolução órfã, então devo me posicionar onde outros hesitam.”
Declaração de Khamenei à Assembleia dos Especialistas, junho de 1989
A Assembleia de Especialistas, sob imensa pressão e incerta quanto ao futuro, fez a escolha. Khamenei foi eleito Líder Supremo em uma sessão de emergência, inicialmente como uma nomeação temporária, com muitos esperando que fosse uma decisão provisória.
Mas, nos anos seguintes, sua influência se aprofundou e seu papel se tornou permanente. Ele assumiu o cargo com o peso da expectativa em seus ombros e o espectro da dúvida no ar.
No entanto, seu mandato não se mostraria nem temporário nem passivo.
Construindo os pilares da resistência
Aiatolá Khamenei não tomou o poder. Ele o herdou — com relutância, sob escrutínio e sem garantia de aceitação.
Mas o que se seguiu à sua nomeação em 1989 não foi um autoritarismo bruto, como sugerem as narrativas ocidentais. Foi uma consolidação lenta e deliberada do poder, baseada em ideologia, paciência estratégica e resiliência institucional.
Ao contrário do Imã Khomeini, que tinha autoridade espiritual instantânea, Khamenei teve de conquistar sua influência. Ele fez isso não por meio de um culto à personalidade, mas tornando-se a âncora ideológica de um sistema constantemente sob cerco — tanto interna quanto externamente.
Ele fortaleceu a autossuficiência do Irã, principalmente por meio da expansão do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC). Sob sua liderança, o IRGC cresceu e se tornou, além de uma mera força de defesa, uma poderosa instituição militar, de inteligência e econômica.
As Forças Quds, seu braço externo, tornou-se o principal canal de apoio a grupos de resistência: Hezbollah no Líbano, Hamas e Jihad Islâmica na Palestina e, posteriormente, movimentos no Iraque, na Síria e no Iêmen.
Para Khamenei, a resistência é a teologia em ação:
“Lutar contra a opressão é adorar… e nunca nos curvaremos diante de um império que não conhece a justiça”.
Discurso no Dia de Quds, 2011
Ele chama a Palestina de “o teste decisivo de nossa era” — uma luta que é tão moral quanto política. Seu apoio à resistência armada fez dele uma figura reverenciada em grande parte do Sul Global, mesmo quando a mídia ocidental e sionista faz caricaturas dele como um clérigo “sombrio” ou “patrocinador do terrorismo” — rótulos que ignoram as contradições de um mundo em que os arquitetos de sanções, golpes e guerras de drones definem o terrorismo.
Eles omitem que o Irã, sob o comando de Khamenei, nunca iniciou uma guerra e que sua recusa em reconhecer Israel não está enraizada nem um ódio antijudaico, mas na solidariedade com um povo despossuído.
Khamenei prefere a arquitetura institucional ao domínio pessoal. Ele nomeia figuras importantes, define linhas vermelhas e permite que os governos — sejam eles reformistas ou conservadores — funcionem dentro dos valores da revolução.
Esse modelo não é passivo, é estratégico: um sistema projetado para resistir além de um único líder.
E, apesar de tudo isso, ele continua sendo um escritor e acadêmico. Suas obras abrangem comentários sobre o Alcorão, governança islâmica e críticas à filosofia ocidental. Ele cita Fanon e Foucault ao lado de Al-Ghazali e Imam Ali. Sua biblioteca pessoal abrange milhares de títulos – da literatura russa ao fiqh clássico.
Até mesmo seus críticos admitem: Khamenei não é uma mera figura pública. Ele é um pensador e estrategista que, por meio da clareza intelectual e ideológica, passou a simbolizar mais do que um Estado. Ele é o pilar de uma frente de resistência que vê nele uma das últimas vozes intransigentes contra o império.
A era do cerco
Nas décadas que se seguiram à sua nomeação, o aiatolá Khamenei continuou sendo o nó central da resiliência política do Irã. Embora as administrações em Teerã tenham surgido e caído — de reformistas que cortejem o Ocidente a conservadores alertando contra ele — seu papel não mudou.
Ele não é apenas um supervisor político. Ele é a âncora ideológica do sistema. Em uma era de guerra de cerco sem bombas, sanções, sabotagem e guerra cibernética, sua presença se tornou tanto um escudo como uma bússola.
A campanha de “pressão máxima” liderada pelos EUA sob a regência de Donald Trump foi talvez a tentativa mais concentrada de quebrar a ordem interna do Irã desde a década de 1980. As sanções destruíram a economia, os assassinatos eliminaram figuras importantes e Israel lançou ataques dissimulados contra cientistas e instalações nucleares. Muitos previram o colapso, mas o colapso nunca chegou.
Quando o general Qasem Soleimani — comandante das Forças Quds e, sem dúvida, a figura militar mais amada do Irã — foi assassinado por um ataque de drone dos EUA em Bagdá em janeiro de 2020, o mundo ficou atento para ver se a República Islâmica se quebraria sob o luto.
Em vez disso, o Aiatolá Khamenei fez um sermão fúnebre que eletrificou a nação. Sua voz, rouca de emoção, mas resoluta, não pedia vingança precipitada. Ele pediu paciência estratégica e resistência permanente.
Ele lembrou às pessoas que os mártires não morrem; eles se multiplicam. O funeral, que contou com a presença de milhões de pessoas, não se tornou um momento de luto, mas sim de reafirmação.
“Eles pensaram que, ao tomar a vida de um homem, encerrariam o caminho. Eles não perceberam — esse é um caminho de milhares. Esse sangue correrá nas veias de toda nação livre que ousar resistir à tirania.”
Discurso fúnebre de Khamenei para Qasem Soleimani, 2020
Sob sua tutela, o Irã passou por tudo: guerras por procuração, ataques cibernéticos, campanhas de desinformação e isolamentos altamente destrutivos. Mesmo assim, construiu drones, satélites, vacinas e sistemas de defesa locais.
Lançou ataques retaliatórios contra instalações militares israelenses na Palestina ocupada e respondeu a assassinatos com uma estratégia assimétrica de longo prazo, em vez de ações puramente teatrais e imprudentes.
Durante todo esse tempo, Khamenei permaneceu como o executor silencioso de uma filosofia: O Irã não se ajoelhará. Nem para os Estados Unidos. Nem para Israel. Nem para o capital global.
Ele não é um homem de espetáculo, e é exatamente por isso que ele confunde aqueles que governam por meio da ótica midiática. Sua influência não é algorítmica; é ideológica. E em um mundo regido por políticas temporárias e lealdades descartáveis, isso o torna perigoso aos olhos do império.
Para muitos no Ocidente, ele continua sendo um mistério deliberadamente mantido obscuro — reduzido a fotos antigas, citações mal traduzidas e manchetes enganosas. Mas para milhões de pessoas no mundo muçulmano e no Sul global, o aiatolá Khamenei representa algo que não pode ser bombardeado, sancionado ou assassinado.
Ele não é apenas o líder supremo da República Islâmica. Ele é o último estadista do mundo pós-colonial. A última figura revolucionária que não se vendeu. Um acadêmico que nunca trocou sua autenticidade por aplausos. Um soldado que nunca confundiu silêncio com derrota.
Para o império, ele é um problema. Mas para os despossuídos, ele é a prova de que a dignidade ainda pode superar o poder, que a convicção ainda pode superar a bala. Que ainda existem homens — quietos, feridos, inflexíveis — que optam por ser a voz dos silenciados em vez dos queridinhos da elite.
Nesta era de traição, Khamenei continua sendo o que poucos líderes se tornam: uma ideia que se recusa a morrer.
1 Embora muitas fontes, incluindo o amplamente conhecido khamenei.ir, listem 19 de abril de 1939 como o equivalente gregoriano da data de nascimento do Aiatolá Khamenei, isso se deve a um erro na conversão da data de nascimento islâmica original, 28 de Safar 1358 AH. A conversão astronômica precisa confirma que a data gregoriana correta é 17 de julho de 1939. A persistência da data de 19 de abril provavelmente decorre da confiança inicial em ferramentas imprecisas ou de um arredondamento convencional. O que é crucial é que o leader.ir — que é seu site oficial de jurisprudência — reflete corretamente a conversão de 17 de julho.
Ao contrário do khamenei.ir, que funciona como um meio de comunicação voltado para o público, com foco em discursos, notícias e cobertura política, o leader.ir é gerenciado pelo Gabinete do Líder Supremo e serve como plataforma definitiva para suas decisões religiosas (istifta’at), posições doutrinárias e registros biográficos formais. Ele é usado regularmente por acadêmicos, seminários e juristas como referência autorizada. Seus materiais são rigorosamente examinados e atualizados com precisão, especialmente em questões que exigem precisão jurídica, como conversões de datas, vereditos religiosos e atribuições acadêmicas. Por esses motivos, o leader.ir tem primazia em contextos acadêmicos e clericais, mesmo que seja menos conhecido pelo público em geral.
Fontes históricas e biográficas
Biografia oficial do Aiatolá Sayyid Ali Khamenei. Gabinete do Líder Supremo do Irã. www.leader.ir (https://www.leader.ir/)
Abrahamian, Ervand. A History of Modern Iran. Cambridge University Press, 2008.
Amanat, Abbas. Iran: A Modern History. Yale University Press, 2017.
Dabashi, Hamid. Theology of Discontent: The Ideological Foundations of the Islamic Revolution in Iran. Transaction Publishers, 2006.
Wilfried Buchta. Who Rules Iran? The Structure of Power in the Islamic Republic. The Washington Institute for Near East Policy, 2000.
Funções políticas e poder institucional
Constituição da República Islâmica do Irã (conforme emendada em 1989), especialmente os artigos 5, 107-112.
Transcrições da Assembleia dos Especialistas (sessão da liderança de 1989), transcrições parciais em persa disponíveis nos arquivos da IRNA.
Katzman, Kenneth. Iran’s Foreign and Defense Policies. Congressional Research Service, multiple editions (2000–2022).
Influência estratégica e militar
Sadjadpour, Karim. “Reading Khamenei: The World View of Iran’s Most Powerful Leader.” Carnegie Endowment for International Peace, 2008.
International Crisis Group. Iran’s Networks of Influence in the Middle East, 2019.
Al-Mayadeen English. “Ayatollah Khamenei: Palestine is the Cause of Humanity.” Quds Day speeches, multiple years.
Al-Manar News. “Sayyed Hassan Nasrallah: Our weapons and resistance exist thanks to the Islamic Republic.”
Filosofia, cultura e vida literária
Khamenei, Ali. Future Outlook of the Islamic World (آینده جهان اسلام), Islamic Culture and Relations Organization, 1990s.
“An Interview with Golpayegani on the Leader’s Literary Taste.” Arquivo cultural do portal Khamenei.ir, 2020.
Poesia e ensaios selecionados de Khamenei. Compilações disponíveis em persa por meio da Nashr-e Sayyid al-Shuhada Publications.
Eventos recentes e mensagens públicas
Sermão fúnebre para o general Qasem Soleimani. Texto completo e vídeo. www.khamenei.ir (Janeiro de 2020).
Press TV. “Leader: Soleimani’s assassination will not go unanswered.” 3 de janeiro de 2020.
Al Jazeera English (arquivo): “Iran retaliates after US strike kills Qasem Soleimani,” Janeiro de 2020.
FAIR.org. “How US Media Erased the ‘Maximum Pressure’ Campaign Against Iran.” 2021.
Enquadramento e crítica da mídia ocidental
Edward Said. Covering Islam: How the Media and the Experts Determine How We See the Rest of the World. Pantheon Books, 1981.
Herman, Edward S., and Noam Chomsky. Manufacturing Consent: The Political Economy of the Mass Media. Pantheon, 1988.
Mondoweiss. “How the Western press consistently dehumanises Iran’s leadership.” Analysis articles, 2020–2023.
Fonte: https://tmj.news/who-is-ayatollah-khamenei/
Fonte: TMJ