Apesar do tema ser polêmico e espinhoso, é necessário refletir sobre a instrumentalização do Holocausto na legitimação das ações de Israel, bem como questionar a perseguição judicial internacional a quem questiona esse “mito fundador” da entidade sionista.


Nota da edição: Não concordamos com a integralidade deste artigo, mas o veiculamos para fins de informação por sua ênfase na centralidade da narrativa do Holocausto na construção da legitimidade de Israel.
“Para alcançar a Nova Ordem Mundial, devemos saber extrair as lições do Holocausto”
(Ian Kagedan, dirigente do B’nai B’rith, “Toronto Sun”, 26 de novembro de 1991)
A Transformação do Holocausto em Religião
A história oficial do Holocausto é impossível de defender com argumentos racionais, tantas são as absurdidades que dela emergem. Pedem-nos que acreditemos em uma miragem, em um massacre em massa nesses “edifícios da morte” que não teria deixado nenhum vestígio — nenhum documento, nenhum osso, nenhum dente, nenhuma cinza. Nada! Além disso, exigem que acreditemos que os Aliados, que tinham uma vasta rede de informantes na Europa e até um espião no alto comando alemão (o almirante Canaris, chefe da inteligência militar), não sabiam nada desse “genocídio gigantesco” até o fim da guerra e, portanto, nada puderam fazer para impedi-lo. Por fim, pedem que acreditemos que os judeus da Polônia — o epicentro do Holocausto — não sabiam das câmaras de gás de Auschwitz até agosto de 1944, pois, se soubessem, os judeus do gueto de Lodz não teriam ido “voluntariamente” para lá, como relata Raul Hilberg em sua obra Die Vernichtung der europäischen Juden (“A Destruição dos Judeus Europeus”, p. 543-544).
Como o sistema das democracias ocidentais, controlado pelos sionistas, é incapaz de refutar os revisionistas com argumentos, recorre à censura e à força bruta para silenciar esses “perigosos hereges”. Enquanto isso, os judeus transformam o Holocausto em uma religião. É uma estratégia astuta, pois, como observa Robert Faurisson, não se pode refutar uma religião com argumentos científicos. Os museus e memoriais do Holocausto, que brotam como cogumelos pela América e Europa, são templos dessa nova fé, e os “sobreviventes profissionais”, como Elie Wiesel, são seus sacerdotes.
Peter Novick escreve:
“Wiesel parece ter convencido muitos judeus a tratar o Holocausto como uma espécie de ‘religião de mistério’, na qual os sobreviventes têm autoridade privilegiada (sacerdotal) para interpretar o mistério.”
Outro “sumo sacerdote” do culto do Holocausto, Simon Wiesenthal, vai além:
“Quando cada um de nós se apresentar diante dos Seis Milhões, eles nos perguntarão o que fizemos em nossas vidas. Eu direi: ‘Não os esqueci.'”
Qualquer pergunta crítica sobre o Holocausto é proibida — é blasfêmia, é causar dor às “eternas vítimas” e, pior, é tentar absolver o nazismo, a “ideologia mais diabólica da história”. Na Alemanha atual, é inadmissível comparar o Holocausto às atrocidades de Stalin ou Pol Pot, pois isso seria “relativizar” ou “banalizar” o “pior crime da humanidade”. Claude Lanzmann, propagandista sionista e diretor do filme Shoah (termo hebraico para “catástrofe”), não esconde que o culto ao Holocausto deve substituir o cristianismo:
“Se Auschwitz é algo totalmente diferente de outros horrores históricos, se escapa à ‘banalidade do mal’, então o cristianismo treme em seus alicerces. Cristo é o Filho de Deus na medida em que transcende a condição humana, sofrendo as piores agonias. Mas se Auschwitz é real, há um sofrimento humano sem comparação com o de Cristo — um sofrimento diante do qual o próprio Cristo é um impostor. Auschwitz é a refutação de Cristo.”[3]
Hoje, muitos judeus não acreditam mais em Deus, mas quase todos acreditam nos “Seis Milhões”. As autoridades sionistas exploram astutamente o Holocausto para unir os judeus mundialmente, mantendo-os em um estado de histeria permanente e medo de um “novo Holocausto”. Poucos não judeus estão dispostos a abraçar essa religião sinistra. Embora a maioria no Ocidente ainda aceite a versão oficial (mesmo com ressalvas sobre números “inflados”), muitos estão cansados do choro eterno sobre o sofrimento judeu. Na Alemanha, pesquisas mostraram que a maioria era contra o Memorial do Holocausto em Berlim (que nenhum partido ou jornal importante ousou criticar). Os políticos, embora pessoalmente enojados pela litania holocáustica, não podem permitir que os revisionistas falem, pois isso abalaria as bases do sistema que os sustenta.
O papel do Holocausto no mundo após 1945
As consequências políticas do Holocausto desde 1945 foram notáveis. Quando falo do Holocausto, não me refiro a um fato histórico, pois o extermínio de judeus em “matadouros químicos” nunca ocorreu. No entanto, na mente das pessoas, esse extermínio é tão real quanto a Segunda Guerra Mundial e as pirâmides do Egito, enquanto genocídios verdadeiros — como a fome artificialmente provocada na Ucrânia pelos comunistas em 1932-1933, que custou milhões de vidas — são simplesmente esquecidos. Examinemos atentamente essas consequências.
A criação do Estado de Israel
“Sem o Holocausto, não existiria o Estado Judeu.” Esta declaração foi feita por um judeu, Robert Goldman[4]. Goldman estava certo. Sem o Holocausto, o mundo jamais teria permitido a criação de um Estado judeu na Palestina três anos após o fim da guerra, justamente quando a era colonial chegava ao fim. Os britânicos já haviam decidido conceder independência à Índia, enquanto dezenas de territórios asiáticos e africanos se libertavam da tutela do homem branco. Enquanto outras potências coloniais preparavam-se para dar independência a suas colônias, permitiu-se que os judeus empreendessem uma aventura colonial por excelência, com a bênção conjunta do Ocidente e da União Soviética. Para garantir que seu Estado tivesse maioria judaica, os sionistas agiram com uma brutalidade implacável: vilarejos inteiros foram arrasados, milhares de árabes foram assassinados (Deir Yassin foi um desses massacres) e um grande número de palestinos foi expulso da terra de seus antepassados. Os que permaneceram no local tornaram-se alvo de violenta repressão. Segundo o semanário suíço pró-sionista “Die Weltwoche” de 22 de outubro de 1992, não menos de 15.000 prisioneiros palestinos definhavam nas prisões israelenses naquele ano, enquanto a prática da tortura foi oficialmente aprovada pela Suprema Corte israelense em novembro de 1996.
No momento em que escrevo, soldados israelenses atiram diariamente contra manifestantes palestinos desarmados, entre os quais muitas crianças. O terrorismo judaico na Palestina ocupada não é encorajado nem aprovado pela opinião pública mundial, mas é tolerado. Afinal, o povo judeu precisa de uma pátria para se proteger de um novo Holocausto sempre possível; e além disso, o que é o sofrimento dos palestinos comparado ao dos judeus sob Hitler?
Entretanto, não tenhamos ilusões: enquanto o Ocidente acreditar nos seis milhões e nas câmaras de gás, ele sempre apoiará Israel por princípio, mesmo que desaprove o tratamento infligido aos palestinos como desnecessariamente cruel. Sem assistência externa, o Estado parasita sionista não poderia fazer o que está fazendo. Seus principais recursos consistem no apoio financeiro dos Estados Unidos, no apoio da comunidade judaica internacional e nas reparações alemãs. De acordo com fontes oficiais, a República Federal da Alemanha pagou 85,4 bilhões de marcos em 1992,[5] mas, na realidade, esse número é muito maior. Além disso, Israel se beneficiou com o fornecimento de mercadorias de todos os tipos. Nahum Goldmann, ex-presidente do Congresso Judaico Mundial, não escondeu isso quando escreveu:
“Sem as reparações alemãs, que começaram a intervir durante os primeiros dez anos de existência de Israel, Israel não teria nem metade de sua infraestrutura atual. Todos os trens em Israel são alemães, os navios são alemães, até mesmo a eletricidade e grande parte da indústria são alemãs”[6].
Em 1999, a Alemanha forneceu a Israel submarinos ultramodernos com capacidade de lançamento de mísseis nucleares. Os israelenses não desembolsaram um único centavo: os submarinos foram um novo presente para expiar o Holocausto.
Imunidade dos judeus contra críticas
Antes de 1945, ainda era possível criticar os judeus. Hoje não é mais. A menor crítica relacionada ao poder e à arrogância dos judeus, como mencionar a influência considerável dos judeus na mídia ocidental, o número desproporcional de judeus em vários governos americanos ou o comportamento descarado do Conselho Central Judaico na Alemanha, é relatada em tons alarmistas e com alusões a Auschwitz. Por exemplo, para ver como essa intimidação é eficaz, consideremos uma das organizações criminosas mais cruéis, a chamada “máfia russa”. Sabe-se que seus líderes são judeus e muitas vezes possuem passaportes israelenses. Podemos encontrar provas irrefutáveis desse fato no livro de Juergen Roth, Die Russen-Mafia (Rasch und Roehring, Hamburgo, 1996). O autor intitulou sua obra de “A máfia russa” porque, se tivesse intitulado “A máfia judaica”, teria ido parar em uma prisão alemã e seu livro teria sido queimado. Na Rússia de hoje, cinco ou seis dos sete grandes “oligarcas” que construíram sua fabulosa fortuna com dinheiro roubado do povo russo são judeus. Isso nunca é mencionado na mídia ocidental.
Incitação ao desprezo pela nação alemã
Desde 1945, os alemães têm sido marcados com a marca da vergonha. O desprezo e o ódio por si mesmo são tendências dominantes, enquanto o respeito pela pátria e o patriotismo são vistos com desdém. Após a guerra contra o Iraque em 1991, George Bush pai, então presidente dos Estados Unidos, falou publicamente sobre uma “Nova Ordem Mundial” sem dar mais detalhes.
Na verdade, essa Nova Ordem Mundial significa que os Estados Unidos, como superpotência incontestável, podem impor suas políticas e valores questionáveis a todos os outros países. E os Estados Unidos hoje são administrados em grande parte por judeus. (Embora a influência judaica seja menos invasiva no Partido Republicano do que no Partido Democrata, isso não impede que os judeus sejam donos de quase toda a grande mídia, de modo que nenhum presidente republicano tenha meios de governar contra eles. Ninguém pode governar contra a mídia; Richard Nixon aprendeu isso à sua custa!)
O que aconteceria se o Holocausto se revelasse uma farsa?
Se o Holocausto fosse exposto publicamente como uma farsa, se o mundo soubesse que os judeus foram indiscutivelmente perseguidos durante a Segunda Guerra Mundial, mas que não houve tentativa de extermínio, que as fábricas de morte, ou seja, as câmaras de gás e os caminhões de gás, foram uma farsa contada pelos judeus e que o número de seis milhões é um exagero, a “Nova Ordem Mundial” de inspiração sionista desapareceria. A Alemanha se tornaria ingovernável, os alemães sentiriam ódio e desprezo por seus políticos, seus intelectuais e seus jornalistas, culpados de enganá-los e humilhá-los diariamente. Todos os poderes constituídos desse país seriam totalmente desacreditados. E os representantes desses poderes sabem muito bem disso. Em 15 de agosto de 1994, o jornalista Patrick Bahners comentou sobre o julgamento do revisionista Guenter Deckert, preso por “negacionismo”, escrevendo no jornal “Frankfürter Allgemeine Zeitung”:
“Se a alegação de Deckert sobre o Holocausto estivesse correta, a República Federal da Alemanha seria fundada em uma mentira. Cada discurso presidencial, cada minuto de silêncio, cada livro de história seria uma mentira. Consequentemente, ao negar o genocídio dos judeus, Deckert contesta a legitimidade da República Federal da Alemanha”.
Os líderes de opinião alemães agora afirmam abertamente que o Holocausto é a base do Estado alemão após a guerra. Uma citação do influente jornal “Die Welt” (28 de abril de 1994) confirma isso:
“Quem nega a verdade sobre os campos de extermínio nacional-socialistas renuncia aos fundamentos sobre os quais a República Federal foi construída”.
Mas mesmo em outros países ocidentais, a crença no alegado “sistema democrático” seria profundamente abalada, pois alguém se perguntaria por que essa peça foi mantida pela censura e pelo terror durante décadas. As consequências de uma revelação pública da farsa do Holocausto seriam tão graves para o sistema ocidental como um todo, tão catastróficas e irreparáveis para a comunidade judaica internacional e para o Estado de Israel. Haveria uma onda mundial de antijudaísmo e nenhum não judeu apoiaria mais o Estado sionista parasita. As reparações alemãs cessariam da noite para o dia e os EUA reduziriam tanto seu apoio financeiro a Israel que ele iria à falência em menos de um ano. Os judeus de Israel ficariam completamente desmoralizados e perceberiam imediatamente que, com base em uma mentira tão grande, seu Estado não teria mais nenhum direito moral de existir. Como a religião do Holocausto, que une os judeus de todo o mundo, entraria em colapso, a solidariedade internacional com os judeus seria coisa do passado. A raiva dos palestinos assumiria proporções gigantescas, porque eles perceberiam que o roubo de seu país e o massacre de seus filhos ocorreram em nome de uma mentira.
A arma suprema contra o sionismo e o Estado de Israel
Há anos que Israel é um país sitiado, mas do ponto de vista militar é amplamente superior aos seus vizinhos, pois goza do apoio incondicional dos Estados Unidos. Se algum Estado se tornasse forte o suficiente para ameaçar seriamente Israel, com toda a probabilidade seria atacado e aniquilado militarmente pelos EUA (a agressão americana contra o Iraque é a prova disso). É improvável que a Rússia se arrisque a enfrentar os Estados Unidos em defesa dos palestinos. É admirável o heroísmo dos combatentes da resistência palestina que não hesitam em sacrificar suas vidas para libertar a pátria dos intrusos estrangeiros, mas, sendo realistas, não têm a mínima chance de vencer. Os israelenses possuem helicópteros e tanques, meios que não podem ser destruídos com pedras e estilingues.
Quando se combate um inimigo, deve-se sempre procurar seu ponto fraco – e este ponto, o calcanhar de Aquiles de Israel, é o Holocausto, ao qual este país deve sua existência. Os revisionistas podem fornecer aos adversários de Israel e do sionismo internacional uma arma formidável. Deve-se dizer que muitos revisionistas estão longe de ser motivados por considerações políticas. Alguns deles, como Carlo Mattogno, são movidos apenas por pura curiosidade intelectual, ou seja, querem estabelecer o que realmente aconteceu com os judeus durante a Segunda Guerra Mundial. Mas mesmo que o revisionismo não seja um movimento político, suas implicações políticas são notáveis. Os revisionistas se esforçam para descobrir a verdade – e a verdade é o mais mortal inimigo de Israel e da comunidade judaica internacional. Consequentemente, os revisionistas trabalham objetivamente contra Israel e o sionismo, mesmo que, subjetivamente, seus objetivos sejam frequentemente de natureza puramente científica e isentos de qualquer ambição política. Esta é a razão pela qual são perseguidos e seus livros queimados em vários países. Diante do controle total da mídia pelos judeus e da crescente repressão antirrevisionista em vários países ocidentais, é verdadeiramente difícil para o revisionismo ganhar espaço. Nós revisionistas enfrentamos uma batalha cuja dificuldade se explica em parte pela total falta de recursos financeiros. Felizmente, a rede de informática, que os judeus ainda não conseguiram censurar, melhorou enormemente nossas possibilidades de divulgar nossas pesquisas mundialmente – mas não devemos nos iludir. O fato de um cidadão ocidental tomar conhecimento dos argumentos revisionistas não o torna automaticamente um ativista revisionista ou antissionista. O cidadão médio ocidental, e em particular o alemão, sofreu uma lavagem cerebral tão profunda que a revelação brutal da verdade poderia lhe causar trauma nervoso e cólicas estomacais. Eu mesmo constatei isso frequentemente. Outros aceitariam de bom grado a verdade sobre o Holocausto, mas como sabem que a menor suspeita de revisionismo causaria seu ostracismo social, ruína econômica e perseguição judicial, preferem não se envolver – o que seria compreensível. No entanto, se quisermos vencer a guerra contra aqueles que um dos meus amigos russos chamou de “os inimigos de Deus e da humanidade”, não há outra solução senão destruir a Grande Mentira, para evitar que a Grande Mentira nos destrua. A consequência lógica disso é que os países verdadeiramente antissionistas e verdadeiros amigos do oprimido povo palestino deveriam fazer do revisionismo sua principal prioridade. Um tanque custa milhões de dólares, mas basta um único soldado com um míssil para destruí-lo. Os revisionistas são capazes de fornecer aos combatentes antissionistas da liberdade uma arma que nem mil mísseis conseguiriam destruir.
Notas
[1] Peter Novick , L’Holocauste dans la vie américaine, Gallimard, 2001, pag. 287
[2] SImon Wiesenthal, Response, Vol. 20, N°1.
[3] “Les Temps Modernes”, dicembre 1993, pag. 132-133.
[4] “Frankfürter Allgemeine Zeitung”, 19 dicembre 1997, pag. 9.
[5] “Der Spiegel”, N° 18, 1992.
[6] Nahum Goldmann, Das Jüdische Paradox, Europäische Verlagsanstalt, Colonia, 1978, pag. 171.
Fonte: Bulletin de l’Association Vérité et Justice