A Humilhação de Zelensky

Zelensky foi humilhado por Trump na Casa Branca. Essa humilhação foi merecida e não é senão fruto da própria arrogância de Zelensky.

A humilhação de Zelensky por Trump me deixa maximamente feliz por dois motivos principais:

1) É o que Volodymyr Zelensky merece. Ele é um ditadorzinho medíocre, um palhaço teatral sexualmente pervertido, cocainômano obsessivo, com cara de ratazana e com a típica coragem de uma ratazana. Até lhe ser garantida a sua integridade física, passou boa parte dos primeiros meses da operação militar especial fora do país, gravando vídeos diante de “tela verde”. Um perseguidor de cristãos, incendiador de igrejas, e, em suma, o maior algoz dos ucranianos. Enquanto dá isenção de serviço militar para determinadas minorias que lhe são caras por motivos familiares, usa recrutadores militares para arrastar idosos e adolescentes para o moedor de carne do Donbass. Ao mesmo tempo, acumula propriedades ao redor do mundo e desvia dinheiro e armas da ajuda ocidental. Ou seja, para piorar, ainda é um traficante colaborador do terrorismo internacional.

Diariamente, desde o início do conflito, porém, Zelensky é tratado como se fosse Joana d’Arc descendo dos céus em um unicórnio alado. É chamado de “novo Churchill”, é tratado como corajoso, heroico, altivo, quando não passa de um gremlin narigudo, curvado, raquítico e com os tiques típicos do drogado contumaz. Como criança mimada, tem viajado o mundo pretendendo dar lição de moral aos líderes do mundo, acumulando empáfia – uma empáfia nascida dessa autoilusão projetada pela mídia e por assessores de relações públicas. Zelensky não merece nada além de humilhação e ignomínia, merece ter a cara arrastada na lama e desaparecer da história como aquilo que ele é: um rato covarde que foi eleito para liderar o povo ucraniano, mas o sacrificou em um altar diabólico.

2) Afasta-se a ilusão de uma paz negociada findando a operação militar especial antes que ela cumpra os seus objetivos. Qualquer paz assinada agora não passará de um novo Acordo de Minsk, será usada para armar, treinar e equipar uma nova força armada ucraniana para reativar o conflito em mais alguns anos, iniciando uma nova hecatombe na Europa Oriental. As forças subversivas dentro da Rússia, porém, pressionam por esse resultado porque elas querem a restauração da normalidade com o Ocidente. Querem voltar a ter acesso aos carros, lojas e marcas ocidentais e voltar a ter acesso a suas propriedades no exterior. Isso acontece porque a Rússia não completou a sua revolução interior, expurgando definitivamente os liberais de todo o tecido social russo.

E na Ucrânia, os objetivos da operação militar especial não foram alcançados. A Ucrânia ainda não está desmilitarizada e ela definitivamente não está “desnazificada”. As unidades militares neonazistas ainda existem, a Ucrânia ainda vive sob leis russofóbicas, nada significativo mudou. E em um plano mais amplo, os objetivos “secretos” da operação militar especial avançaram, mas não o suficiente. A OTAN ainda existe, a União Europeia ainda existe, ainda não houve mudanças de regime suficientes na Europa, a desdolarização ainda não avançou o suficiente; em suma, a multipolaridade ainda não foi realmente instituída de forma suficientemente clara.

Haverá paz na Ucrânia? É claro que sim. Mas não será a paz das negociações, das concessões e das traições.

Será a paz da espada.

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Raphael Machado

Advogado, ativista, tradutor, membro fundador e presidente da Nova Resistência. Um dos principais divulgadores do pensamento e obra de Alexander Dugin e de temas relacionados a Quarta Teoria Política no Brasil.

Artigos: 41

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