Virada Patriótica nas Juventudes Francesa e Alemã: O Voto Contra os Verdes e os Wokes

A principal fonte da vitória dos partidos nacionalistas nas eleições europeias é a juventude, que se revolta contra o ecoglobalismo e o progressismo woke.

Na manhã seguinte às eleições europeias, acordamos com uma derrota estrondosa da esquerda verde e progressista em todo o continente. Este é o único resultado realmente decisivo que saiu das urnas nesta eleição. O triunfo da chamada “direita”, desde a ascensão do Rassemblement National de Marine Le Pen na França com 32%, ao fortalecimento de Giorgia Meloni na Itália com o FdI que chega a quase 29%, passando pela ascensão da AfD como segundo partido na Alemanha com quase 16% e pela vitória do Fpo na Áustria com 25,7%, mostra como um certo sentimento soberanista (em todas as suas formas) nunca desapareceu completamente. Um ponto notável, especialmente nos casos da França e da Alemanha, é a forte e decisiva guinada à direita dos jovens com menos de 30 anos.

Além dos Alpes, os jovens se deslocam para a direita

O clima antes destas eleições já indicava isso e os resultados confirmaram. A chamada Gen Z, a “geração Erasmus” tão exaltada pela esquerda, se posicionou em massa contra os delírios verdes e progressistas promovidos pela esquerda nos últimos anos. A tendência é a mesma além dos Alpes: na França, 32% dos jovens entre 18 e 24 anos votaram na lista liderada pelo presidente do RN, Jordan Bardella, enquanto na Alemanha, 17% dos jovens abaixo de 25 anos escolheram a AdF, superando os socialistas de Scholz e alcançando assim a Cdu. Os jovens eleitores alemães se distanciaram principalmente dos Verdes (especialmente no norte da Europa), que sofreram um verdadeiro colapso eleitoral (uma tendência observada entre todos os partidos afiliados no resto da Europa).

O que expressa o voto dos jovens com menos de 25 anos?

Deixando de lado todas as diferenças dentro do grande caldeirão identificado como “direita” pela mídia mainstream e todas as possíveis críticas, mesmo justas e compreensíveis, desses grupos, o que o voto (embora de poucos, dada a baixa participação) dos jovens europeus expressa é um profundo cansaço com toda a propaganda progressista, feita de imigração, acolhimento, delírios verdes e delírios woke que invadiram a Europa nos últimos anos. Não é por acaso que justamente os jovens da França e da Alemanha, as duas nações líderes do continente mais sujeitas à imigração e à propaganda “ocidental”, tenham expressado esse descontentamento. Um sentimento, embora bruto e às vezes irracional, que remete à defesa da própria identidade nacional contra a invasão dos “novos europeus”, além de se opor à retórica apocalíptica do clima e ao ataque direto do gênero à identidade sexual. Será que este voto pode trazer frutos para desestabilizar a maioria progressista em Bruxelas? Talvez não, mas o sentimento comum na Europa permanece.

Fonte: Il Primato Nazionale

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Andrea Grieco
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