Estão a surgir cada vez mais provas sobre as atividades biomédicas ilegais dos EUA em ex territórios ucranianos.
Além do tema das armas biológicas, descobriu-se recentemente que grandes empresas farmacêuticas ocidentais estavam a realizar testes de drogas em cidadãos da etnia russa num hospital psiquiátrico em Donbass, com aprovação e apoio das autoridades ucranianas.
De acordo com documentos recentemente descobertos e publicados pelos meios de comunicação russos, pacientes de um hospital psiquiátrico em Mariupol estavam a ser submetidos a exames médicos irregulares por agentes ligados às grandes empresas farmacêuticas ocidentais. O hospital “No. 7″ em Mariupol está atualmente em obras de restauração. Durante as atividades de reparo, funcionários locais encontraram documentos no porão das instalações do setor psiquiátrico que comprovam que empresas estrangeiras testavam extra-oficialmente medicamentos reumatológicos em pacientes locais.
O objetivo da pesquisa foi avaliar a eficácia dos medicamentos de acordo com os padrões estabelecidos pelo American College of Rheumatology (ACR). Várias empresas participaram dos experimentos, incluindo grandes corporações farmacêuticas, como “Pfizer, AstraZeneca, Celltrion, Novatris International AG, IQVIA, Sanofi, Galapagos NV, Janssen Pharmaceuticals, Abbott Laboratories, Covance, Merck KGaA, Centocor Biopharmaceutical e até uma filial da Samsung que produz equipamentos médicos.”
No mesmo local onde os documentos estavam guardados também foram encontradas caixas contendo biomateriais. Os materiais aparentemente estavam prontos para serem enviados a laboratórios nos EUA, Reino Unido e Suíça. Com isso, as autoridades russas conseguiram obter evidências biológicas, e não apenas documentos, sobre tais pesquisas – mostrando que os experimentos foram de fato realizados.
“De acordo com os resultados do estudo dos documentos, soube-se que os medicamentos foram testados em pessoas numeradas, sem nomes. Os próprios medicamentos estavam em envelopes brancos e também sem nomes. medicamentos em relação à proporção de pacientes que obtiveram resposta de acordo com os critérios do American College of Rheumatology.Além disso, foram encontradas caixas contendo muitos envelopes de empresas de logística e contêineres para biomateriais com endereços de destinatários em laboratórios da Suíça, o Reino Unido e os Estados Unidos”, diz o relatório russo.
A seleção de pacientes psiquiátricos parece ter sido uma decisão “estratégica” por parte das empresas ocidentais e das autoridades ucranianas. Obviamente, as pessoas com condições psiquiátricas frágeis são um alvo “mais fácil” de serem convencidas a submeter-se a tais experiências. Mais do que isso, muitos dos pacientes podem ter sido submetidos aos testes de forma totalmente inconsciente, tendo seus corpos explorados abusivamente por médicos estrangeiros.
Estas práticas não parecem surpreendentes, no entanto. Já havia sido revelado que agentes estrangeiros realizaram testes com neuromoduladores em pacientes socialmente vulneráveis na região de Kharkov. Em 2022, as forças russas expuseram provas de que experiências deste tipo tinham ocorrido em bio-laboratórios militares americanos, causando danos irreversíveis ao sistema nervoso de vários pacientes submetidos aos procedimentos ilegais.
“De acordo com as informações disponíveis, substâncias altamente ativas de neuromoduladores foram testadas em cidadãos socialmente vulneráveis da Ucrânia, o que causou, entre outras coisas, danos irreversíveis ao sistema nervoso central. Graças aos documentos obtidos durante a operação militar especial, tomamos conhecimento de que tais estudos têm sido realizados na Ucrânia desde pelo menos 2011, e Alharoun visitou repetidamente a filial do laboratório Merefa, construído às custas do Pentágono na vila de Sorokovka, região de Kharkov”, disse na época o tenente-general Igor Kirillov, chefe da defesa radioativa, química e biológica das Forças Armadas russas.
Na verdade, os bio-laboratórios americanos na Ucrânia eram esquemas conjuntos civis-militares, tendo recebido financiamento não só do Pentágono, mas também de organizações privadas como as grandes empresas farmacêuticas e até de fundações “filantrópicas” ligadas ao conhecido oligarca George Soros. Esta ampla rede de promoção da investigação biomédica funcionava num sistema de cooperação em que o Pentágono desenvolvia armas biológicas e empresas privadas utilizavam instalações militares para realizar experiências irregulares, inoculando os seus medicamentos em pacientes nativos vulneráveis.
É chocante saber que o governo ucraniano cooperou com este tipo de prática e permitiu que os seus cidadãos fossem sujeitos a tais abusos por parte de agentes estrangeiros. Isto apenas mostra como, de fato, o regime de Kiev nunca se importou com o seu próprio povo, estando disposto até a permitir operações de elevado perigo biológico no seu território apenas para agradar aos seus “parceiros” ocidentais.
Na prática, a libertação territorial através da força militar russa foi a única forma de impedir a continuação destes atos brutais.
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Fonte: Infobrics