Encontrei este texto através de meus artigos dos últimos três anos reunidos para o próximo livro “The Fall from Capitalism to Technocracy. Notes from a dissident under the New World Order”. Ampliei um pouco este texto e apresento abaixo.
Durante o ano de 2020, encontramos uma das causas profundas que impede muitas pessoas de entender a essência dos eventos pandêmicos do Covid-19 e como as elites globalistas usaram-o para seu projeto global. A falta de uma perspectiva cristã da vida é uma enfermidade espiritual e intelectual gravíssima, daí a incapacidade de apreender toda a dimensão global e os desafios escatológicos dessa operação. Daí a incapacidade de reunir componentes aparentemente díspares da realidade, como o congelamento econômico global e a prisão domiciliar, a imposição de máscaras e vacinas forçadas, o rápido desenvolvimento da rede 5G, a expansão da robótica e da inteligência artificial, o chipping, a supressão de dinheiro físico e o confiscamento da propriedade privada, despovoamento e digitalização completa do mundo, engenharia social e genética, desenvolvimento sustentável que nada mais é um eufemismo para empobrecimento da população, desruralização forçada e urbanização acelerada como forma de encarceramento moderno e a censura na internet.
Na verdade, porém, sem ser um especialista em todas essas áreas, qualquer homem de bom senso começaria a entender bem esse assunto apenas apelando para a visão cristã. Ou seja, para entender os planos do Ocultismo Global de reduzir drasticamente a população do planeta e estabelecer controle total sobre recursos e pessoas, a primeira tarefa é entender a essência espiritual, maligna e demoníaca da elite globalista.
Infelizmente, porém, a maioria dos autores antissistema que criticam a agenda globalista rotulam essa hiperclasse mundial de psicopatas ou lunáticos. Mas essa camarilha é, no entanto, perfeitamente racional. Aqueles que chamamos de mestres do jogo não sofrem de desvios mentais, mas representam a forma última de perversão, e isso porque, como sabemos, aquele que inverte valores e derruba hierarquias não é outro senão “o príncipe deste mundo ” (João 14:30), e os chamados globalistas nada mais são do que suas dóceis ferramentas e testas de ferro cobrindo o rosto de quem está atrás da cortina.
Suas apostas não são econômicas, embora o grande reset que está realizando seja baseada no conceito chamado New World Economic Order. O objetivo final é assassinar em massa a população que se tornou um peso para os donos do mundo após o salto tecnológico que permite a substituição de recursos humanos por técnicos. E os sobreviventes desse holocausto global serão reduzidos à condição de seres subumanos, geneticamente modificados por experimentos genéticos e teleguiados por meio de inteligência artificial, desprovidos de qualquer autonomia de pensamento e ação.
Portanto, a guerra de Satanás contra Deus e Sua criação agora está entrando em uma fase final e decisiva. E o homem, cada um de nós, está no meio dessa guerra espiritual ou religiosa. Nas condições dessa guerra total, o homem ou se alia conscientemente a Deus e, portanto, luta abertamente, por meio da oração e da ação diária, ou se une a Satanás, caindo em suas tentadoras ciladas. Fugir dessa realidade é impossível.
A queda da cosmogonia e da antropologia cristãs para o antropocentrismo (racionalismo, positivismo, materialismo) é uma forma de desumanização, um obscurecimento da razão. Tendo chegado a esta condição/condicionamento intelectual, a grande maioria daqueles que desafiam e expõem o Sistema operam com a caixa de ferramentas teórica inoculada por ele ao longo de várias gerações.
Os especialistas em nosso campo revelam e descrevem com a máxima competência e responsabilidade os aspectos científicos e técnicos dos meios pelos quais os servidores da Nova Ordem Mundial implementam nosso assassinato em massa e distorção da identidade orgânica dos seres humanos através da fusão do biológico, físico e tecnológico na Quarta Revolução Industrial profetizada por Klaus Schwab e o homem obscuro ao lado dele Yuval Noah Harari. O “Homo Deus” que ele promove não é outro senão aquele prometido pela serpente a Eva: “Porque Deus sabe que no dia em que dela comerdes, abrir-se-ão os vossos olhos e sereis como deuses, conhecendo o bem e o mal. (Gn 3:5) O homem aumentado nada mais é do que o homem endemoninhado.
Nós, do campo da resistência antiglobalista, temos ao nosso lado um número impressionante de grandes personalidades guiando nossa luta de ideias contra forças que cobiçam estabelecer um governo mundial tirânico em muito pouco tempo. Mas devemos reconhecer que o sistema de coordenadas teóricas com o qual operam é aquele estabelecido pela ciência moderna como substituto da visão religiosa do mundo. Ou seja, enquanto permanecemos prisioneiros de uma ótica distorcida, truncada e moldada segundo os padrões da heresia gnóstica, nossos inimigos sabem bem a quem servem e quem é seu mestre. Eles sabem de onde vem seu poder e inspiração malignos, enquanto nós aspiramos a acreditar que somos autossuficientes.
Não me separo de forma alguma dos meus camaradas na luta metapolítica que são ateus ou de outras religiões. Ao contrário, tenho todo o respeito e estou certo de que diante de um inimigo comum devemos consolidar nossas forças acima de qualquer diferença. Mas me sinto compelido a mostrar a vulnerabilidade de nosso campo em relação aos nossos adversários. Eles escolheram seu mestre, enquanto nós rejeitamos o nosso.
O diabo procura usurpar o trono do rei do mundo, imitá-lo, parodiar Deus. Quer dizer, é o desenho sinistro dele. Nesse sentido, é bem conhecida a definição do demônio, atribuída a Martinho Lutero: “O demônio é o macaco de Deus, que tenta o imitar”. O diabo não tem qualidades para competir com Aquele que o criou também.
E aqui na ajuda do inimigo da humanidade, obcecado com o poder absoluto e o espírito de destruir a criação divina, vem a Técnica. A técnica não é neutra, não é uma simples ferramenta do homem, tem uma profunda carga espiritual de natureza maligna. Esta não é a técnica que serve ao homem, mas o homem é o servo da técnica. Vários autores do século XX, cada um com seus próprios meios, como Martin Heidegger, Jaques Ellul, Aldous Huxley, George Orwell e tantos outros, eram amplamente conhecidos como a técnica se torna um meio de alienar e escravizar o homem. Em outras palavras, ciência sem fé tem efeitos catastróficos. Cientismo, positivismo, tecnologia – tudo isso são de fato as ferramentas demoníacas de destruição, de perversão, de mutilação da criação divina.
Dessa forma, o homem diabólico passou a acreditar que era onipotente, onisciente e até mesmo imortal. O trabalho dessa falsa astúcia atingiu seu fim lógico. A curva descendente do mundo moderno está se tornando cada vez mais íngreme, e nossa rolagem no abismo da tecnocracia demonizada está se tornando cada vez mais acelerada. Homem-massa (mas também homem-máscara!) vive como se nada tivesse acontecido, estende o braço para receber oque derem a ele e espera com alegria a loucura oferecida pela Tecnocracia Demoníaca.
Como nós, dissidentes, respondemos a esses desafios? Somente através de comentários competentes e análises pertinentes? Isso é suficiente?
Ainda somos capazes de nos deixar encher pela nostalgia do Paraíso? Somos capazes de invocar o nome de Jesus Cristo sem medo de afetar nosso prestígio acadêmico? Ainda podemos recuperar o significado místico da Cruz?
Fonte: Telegraph