Apotemnofilia e o elogio da loucura

Um oportuno e assustador experimento de reflexão sobre um mundo em que o padrão da normalidade é totalmente subvertido pela insanidade. Ou será a realidade ainda mais assustadora?

Nos anos 90, Dr. Robert Smith, um cirurgião do Falkirk Royal Infirmary realizou cirurgias de amputação de perna em dois homens. Ambos eram perfeitamente saudáveis, mas sofriam de Apotemnofilia, uma condição psiquiátrica que envolve o desejo de ter seus membros saudáveis amputados.

Os que sofrem dessa condição alegam que não se sentem completos com todos os membros e ficam obcecados por ter suas partes corporais indesejadas cortadas. Dr. Smith argumentou que as cirurgias eram salvadoras, alegando que os pacientes cometeriam suicídio de outra forma. Apotemnófilos, assim como aqueles que sofrem de Autoginefilia, insistem que não existem elementos eróticos, porém mais tarde foi descoberto que um dos homens operados por Smith controlava um website de fetichismo de amputados.

Na investigação, o hospital considerou os procedimentos antiéticos. Smith foi banido de mutilar corpos saudáveis, e o experimento eticamente duvido terminou.

Mas vamos imaginar por um momento uma realidade alternativa. Um mundo onde um poderoso grupo de lobby apotemnófilo teve sucesso em convencer a sociedade que direitos de apotemnófilos são os próximos direitos civis a serem conquistados. Sua mensagem é simples: Qualquer um que se identifica como amputado é um amputado.

Ativistas insistem que algumas pessoas nascem com identidades inatas de amputados e são as pessoas mais oprimidas do mundo. Eles declaram que é apotemnnofóbico dizer que seres humanos são bípedes. Qualquer um que ouse expressar dada heresia merece ter sua vida e carreira arruinadas.

Imagine um repentino aumento de 4000% em adolescentes se identificando como amputados, mas nós somos proibidos de nos preocuparmos. Em vez disso, nós deveríamos celebrar. A maioria dessas crianças sofriam de múltiplas comorbidades psiquiátricas.

Espera-se que os pais de crianças com supostas identidades inatas de amputados se alegrem com a ideia de que seus filhos passariam por operação de membros saudáveis, e protestos tomam as ruas exigindo que essas crianças façam parte desse bárbaro experimento médico.

Imagine que escolas ensinem crianças tão novas quanto no jardim de infância que algumas pessoas tem identidade de pessoa amputada, e eles podem escolher quantos membros eles podem ter. Haveriam posters promovendo mutilação corporal adornados nas paredes de muitas salas de aula.

Programas de crianças começam a apresentar personagens amputados, para que crianças com identidade inata de amputado pudessem se ver representadas. Então, no mesmo passo, o número de crianças se identificando como amputados aumenta. Menções da possibilidade de contágio social são agressivamente suprimidas.

Imagine celebridades surgindo como amputados e posando para capas de revistas após ter seus membros perfeitamente saudáveis cortados, e todos aplaudem a bravura e esbanjam com atenção e adoração.

Pessoas de corpo apto com identidade inata de amputados começam a ocupar espaços de estacionamento e usar banheiros de deficiente para validação. Quaisquer pessoas realmente deficientes que se opusessem seriam taxados de apotemno-exclusor e seriam tão difamadas que não ousariam se pronunciar.

Imagine hospitais de crianças fazendo vídeos promocionais com música calma tocando, enquanto doutores explicam o processo de amputar membros para as crianças, prometendo sua imediata afirmação de uma criança com identidade de amputado. Leis são aprovadas fazendo com que ajudar uma criança a aceitar seus membros saudáveis seja considerado um crime de terapia de conversão.

Imagine cirurgiões anunciando seus serviços carniçais de amputação para adolescentes nas mídias sociais, e posando com orgulho com seus pacientes como se eles estivessem mostrando seu novo toco, ou fazendo vídeos peculiares lamentando ter apenas quatro amputações marcadas para aquela semana.

Imagine se uma onda de jovens com membros removidos começassem a se pronunciar sobre o arrependimento que sentem por sacrificarem seus corpos saudáveis após passarem por uma crise mental na adolescência; mas essas pessoas são silenciadas e acusadas de serem apotemnofóbicos odiosos.

Esse mundo é obviamente insano, mas nossa realidade é pior. Porque junto com partes do corpo saudáveis, adolescentes hoje estão sacrificando sua fertilidade e sua função sexual no altar no gênero antes mesmo deles entenderem o que isso significa, tornando esse verdadeiramente um dos momentos mais escuros da história da humanidade.

Fonte: Twitter (@_CryMiaRiver)

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Nova Resistência

Organização nacional-revolucionária que, com base na Quarta Teoria Política, busca restaurar a dignidade imperial do povo brasileiro.

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