Pra frente Brasil!

Afora críticas pessoais de cada um contra nomes da seleção, erros da CBF e embates políticos, torcer pela nossa seleção é uma afirmação política necessária e valiosa.

Afora críticas pessoais de cada um contra nomes da seleção, erros da CBF e embates políticos, torcer pela nossa seleção é uma afirmação política necessária e valiosa.

Grosso modo, grandes eventos esportivos como a Copa do Mundo seriam ótimas oportunidades de uma nação de exercer seu softpower e ter nos atletas um estandarte dos valores morais e culturais de modo geral, incluindo o fortalecimento de uma perspectiva multipolar – ainda que FIFA e outras entidades internacionais (sempre elas) tentem transformar estes eventos em baluartes do mundo global, democrata-liberal, direitos humanos eurocêntricos.

A internacionalização e “modernização” do futebol, sob a égide do modelo europeu, causou um distanciamento progressivo entre jogadores e federações e os valores fundamentais representados por suas sociedades. As seleções de futebol, em sua maioria, transformam-se em entidades mais ligadas ao falso fenômeno do “futebol internacional” centrado na FIFA. Mas isso não deve chegar até a torcida e o povo, que precisam devolver o espírito brasileiro ao esporte.

A Copa do Mundo e outros eventos de aglutinação internacional devem ser repensados sob uma lógica cultural do mundo multipolar: pensando a diversidade em sua demonstração de força e não como foco dos golpes globais, focados em críticas sociais aos países sede (coisa que ocorre desde 2010, na África do Sul).

Neste sentido, torcer pela vitória de nosso país sempre é um motivo de união populacional e valoriza nossa força no exterior. Desde o fenômeno golpista do “Não vai ter Copa” em 2014, o Brasil sofre com crises políticas ao redor do futebol, separando o povo como numa disputa entre direita e esquerda torpe, com acusações de usurpação de símbolos nacionais (como a camiseta canarinho).

Esse tipo de ação não passa de exercício do softpower estrangeiro que vaza sobre toda a sociedade, minando um dos elementos constitutivos do lúdico brasileiro. O futebol nos une e precisamos nos unir através dele: lembrar dos nossos símbolos, ídolos e fazer frente ao imperialismo, dentro e fora de campo.

Afora críticas pessoais de cada um contra nomes da seleção, erros da CBF e embates políticos, torcer pela nossa seleção é uma afirmação política necessária e valiosa.

PRA FRENTE BRASIL!

LIBERDADE! JUSTIÇA! REVOLUÇÃO!

Imagem padrão
Nova Resistência

Organização nacional-revolucionária que, com base na Quarta Teoria Política, busca restaurar a dignidade imperial do povo brasileiro.

Artigos: 26

Deixar uma resposta