Ciro Gomes fez uma crítica justa e honesta ao financiamento do PSOL (entre outras formações de esquerda) por personagens nefastos como George Soros. A reação do PSOL e do lobby sionista foi acusar Gomes de antissemitismo.
Para as pessoas que nunca lidaram com isso antes chega a ser espantosa a virulência da reação, com os supostos “ofendidos” inclusive exigindo pedidos de desculpas. Sejam bem-vindos ao modus operandi padrão do lobby sionista. Além disso, em nenhum momento Ciro Gomes fez qualquer ataque pessoal a Soros como “judeu” ou utilizando qualquer termo denotativo de um preconceito étnico-religioso. Mas, como já muito mostramos, o lobby sionista age de forma descarada e criminosa para deslegitimar qualquer crítica.
De início, é necessário comentar que Gomes simplificou a realidade. Não é que Soros doe, pessoalmente e diretamente, ao caixa do PSOL. O que acontece é que Soros é o fundador e gestor de instituições como a Open Society (e outras) que possuem uma longeva atuação no financiamento de mídias, ONGs e figuras políticos que eles entendam que estejam alinhados com as ideias de seu fundador.
Soros é um adepto das ideias liberais de “sociedade aberta” de Karl Popper. Um tipo de sociedade liberal, nivelada, regida por forças de mercado (com consciência social) e onde todas as decisões tomadas são apolíticas.
Soros, portanto, apoia toda e qualquer força que ajude a promover essa ideia, muito próxima da “esfera pública” de Habermas, também não muito distante das “multidões” de Negri, tudo isso desembocando no Fim da História de Fukuyama.
Nesse sentido, militantes e lideranças do PSOL trabalham em ONGs ou mídias financiadas por Soros, ou estudam em centros de estudos e faculdades financiadas por Soros, ou receberam prêmios de instituições vinculadas a alguma fundação de Soros, etc. O mesmo vale para gente do PCdoB, PT e outros, bem como do mundo jornalístico e ongueiro não diretamente partidário.
Quanto à atuação do lobby sionista, quem estuda o tema sabe que a definição que os agentes do Estado de Israel no Brasil dão ao “antissemitismo” é o mais ampla possível. Para eles, antissemita não é apenas quem categoricamente inferioriza e persegue o povo judeu por ser judeu, mas todo e qualquer um que faça qualquer tipo de crítica aos judeus e sua ação organizada tanto no Oriente Médio como no resto do mundo.
Ninguém deve, portanto, se preocupar ou se intimidar com essas tentativas organizadas e financiadas de silenciar críticos por meio do espantalho do “antissemitismo”.
A atuação de George Soros precisa ser denunciada e nós continuaremos a denunciá-la!