Os liberais mentiram pra você sobre Getúlio Vargas

Contra as mentiras e enganações de liberais e esquerdistas uspianos, venho aqui relembrar algumas verdades sobre o maior presidente da história do Brasil, o Augusto dos pampas, o bárbaro erudito da fronteira austral: Getúlio Dornelles Vargas.

De vez em quando volta à tona a mesma ladainha: liberais e esquerdistas que odeiam a pátria fazem coro contra a memória do pai dos pobres e melhor presidente da história do Brasil. Juntos espalham mentiras e meias verdades de forma a destruir a memória nacional e fazer tabula rasa da nossa história. Desta forma, venho aqui destruir estas mentiras e trazer a verdade sobre os governos de Getúlio Dornelles Vargas.

1 – Getúlio só foi “ditador” por menos de 8 anos

O único período ditatorial de Vargas durou de 10 de novembro de 1937 a 29 de outubro de 1945, totalizando 7 anos e 353 dias. Considerando que seus governos somaram 18 anos e x dias, isso significa que menos de 40% do seu governo teria sido como ditador. É estranho ainda usar este termo para falar de Getúlio como um homem tirânico e despótico, sendo que ele foi logo após sua derrubada em 1945 eleito senador por mais de um estado e foi, nos braços do povo, reeleito Presidente da República em 1950.

2 – Olga Benário foi deportada pelo STF

Olga Benário, a espiã a serviço de forças estrangeiras que ajudou na fracassada Intentona Comunista, não foi deportada por Getúlio Vargas, mas sim pelo Supremo Tribunal Federal. O cúmulo da anti-soberania brasileira é querer fazer homenagens a uma estrangeira que veio ao Brasil para derrubar um governo autêntico e nacionalista com a pretensão de substituí-lo por um Estado satélite estrangeiro. Espião capturado tentando derrubar o governo nacional em qualquer outro lugar do mundo teria sido executado sumariamente. Outro ponto absurdo é querer que Vargas (ou qualquer outra pessoa do mundo), ainda em 1937, tivesse o poder de ver o futuro e prever que dali cinco anos surgiria um plano de extermínio justamente da etnia da espiã capturada.

3 – Vargas deu condições de vida para os trabalhadores

Vargas criou as leis trabalhistas, o salário-mínimo, a carteira de trabalho, deu direito a pensões e aposentadorias. Não precisa dizer muita coisa: quem critica isso, não quer que os trabalhadores tenham garantias mínimas de condições decentes para trabalhar e viver. A CLT tem inspiração na Carta del Lavoro de Mussolini? Sim. E daí? Vamos deixar os trabalhadores a Deus dará porque sindicalização e carteira de trabalho são “coisas de fascista”?

4 – Getúlio criou as maiores estatais da história do Brasil (e isso nunca deveria ser um ponto negativo)

Petrobrás, Eletrobrás, BNDES, Companhia Siderúrgica Nacional, Vale do Rio Doce, Fábrica Nacional de Motores, Hidroelétrica do Vale do São Francisco, Estrada de Ferro Central do Brasil… Vargas criou os alicerces industriais do Brasil – que seria depois complementado por JK e pelos militares. Qual a solução que os críticos oferecem? Que deveríamos ter deixado a industrialização inteiramente na mão do setor privado, indo na contramão do resto do mundo? Devíamos ter deixado o petróleo na mão de estrangeiros? A energia não devia ter sido nacionalizada pro país continuar refém de um bando de parasitas?

5 – A Revolução de 1930 foi completamente democrática

A gloriosa Revolução de 1930, acusada de golpe, foi a derrubada do governo antidemocrático das elites de São Paulo e Minas Gerais em nome do povo brasileiro. Todo povo comemora golpes e quebras de poder. Ora, a independência de boa parte dos países, Brasil incluso, foi conquistada por revolução e/ou golpe. Devemos deixar de comemorar a independência por causa disso? Absurdo.

O legado getulista, muito atacado há tempos por esquerdistas de inspiração uspiana e por direitistas entreguistas, tem que ser defendido com unhas e dentes, pois a sua queda seria um golpe profundo contra o Brasil e o seu povo: a impossibilização do Brasil enquanto potência. Cada ataque a Vargas é um ataque direto ao povo e à pátria, e eles estão cientes disso. Querem reduzir nosso povo à precarização total, à subversão completa, que todo brasileiro seja um escravo do capital e dos senhores do mundo.

Vargas, o Augusto brasileiro que construiu as bases de um novo Brasil, nos permitiu sonhar com a soberania e a nossa potencialização como civilização a parte. Foi ele o homem quem quebrou os jogos mesquinhos da política burguesa da República Velha, restaurando a política como um ato de servidão à pátria. Que o homem que saiu da vida para adentrar a História continue sempre na memória coletiva do povo brasileiro, e que o seu legado material e simbólico volte a brilhar com força no futuro próximo.

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Arthur Pavezzi

Economista e jornalista, militante da NR-PR.

Artigos: 53

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