A Rússia levou ao Conselho de Segurança da ONU farta documentação que, segundo ela, prova a existência de pelo menos 36 laboratórios de desenvolvimento de armas biológicas na Ucrânia, operados por oficiais norte-americanos.
Por César Benjamin
Muitos desses laboratórios já foram capturados e estão disponíveis para as investigações. A China, que tem uma diplomacia muito contida, confirma a acusação russa e vai além. Diz que há muito mais laboratórios desses espalhados pelo mundo e aponta os lugares. As armas biológicas são proibidas pelas leis internacionais.
A imprensa ocidental nada noticiou.
Um senador da Virgínia, coronel dos fuzileiros navais e herói de guerra, concedeu uma longa entrevista descrevendo o financiamento e o armamento de grandes grupos terroristas pelos Estados Unidos. Segundo ele, a Al Qaeda, que explodiu as torres gêmeas em Nova York, é “parceira” dos Estados Unidos. O Estado Islâmico também foi apoiado. Sobre a Ucrânia, diz que Putin tentou evitar a guerra até o último momento, e só se decidiu às vésperas de um grande ataque ucraniano contra a população civil russa no Donbass. A entrevista está no meu mural, logo abaixo deste post.
A imprensa ocidental não repercutiu nada. A entrevista não existiu.
Imaginem se os Estados Unidos capturassem 36 laboratórios russos clandestinos, voltados para fabricar armas biológicas. Ou se um coronel russo revelasse uma ativa parceria entre a Rússia e os mais sanguinários grupos terroristas. O mundo viria abaixo. Não se falaria mais em outra coisa. Primeira página em todos os jornais e longas reportagens nas televisões.
Não temos imprensa. Temos uma seção do Departamento de Propaganda do Pentágono.
P.S. Os presidentes americanos que financiaram a Al Qaeda e o Estado Islâmico receberam o Prêmio Nobel da Paz.