Não pretendo ver o vídeo do Jabba the Hutt querendo intimar o trabalhador precarizado.
Eu sou anti-burguês, odeio a burguesia, defendo a extinção do capitalismo e a liquidação da casta capitalista, rentista e parasitária enquanto classe. Para mim, essa é uma questão espiritual. No meu sistema de pensamento, Barão Evola e Timoneiro Mao são as duas faces da mesma moeda dourada.
Então não tem como eu odiar gente como aquele tipo comedor de Cheetos ainda mais. Para piorar, é um gordolão, tipo aquele pessoal que se move em andador motorizado na animação Wall-E.
O que mais abomino, ademais, é a arrogância de gente que está abaixo do esgoto. Eu leio as biografias dos Grandes Homens, estudo as histórias dos grandes conquistadores, ou mesmo das camadas dirigentes inteiras de grandes impérios e nações do passado, e vejo gigantes, semideuses, como diria Hegel sobre Napoleão, “o Espírito do Mundo a cavalo”.
Imagina se achar melhor pelo mero acúmulo parasitário de posses? O exterior como reflexo do interior. Me recordo daquele oficial aristocrático alemão, feito prisioneiro, passando pelo soldado gordola inglês com um sorriso no rosto.
A burguesia é o exato oposto da aristocracia. Ela é sua inversão direta. A burguesia nada tem a ver com meritocracia. Ela surge, como demonstrado por Dugin, pela sublevação das camadas mais desprezíveis e desenraizadas da sociedade medieval, dos “intocáveis” e dos espiritualmente/socialmente leprosos.
Essa camada subversiva de sublevados precisa ser destronada por uma nova aristocracia guerreira, algo como “Cavaleiros Templários do Proletariado”, apelando novamente ao pensamento duginiano.
Homens de vontade férrea, forjados na tormenta das dificuldades e durezas do mundo moderno, plenos em vitalidade e na afirmação.
A humanidade é como uma grande plantação. Parte dela apodreceu e ameaça arruinar tudo. Precisamos de uma ceifa meticulosa e rigorosa.