Nota do tradutor:
Noções de Nacionalismo é um panfleto ideológico oficial da República Popular e Democrática da Coreia, publicado no selo editorial Edições em Línguas Estrangeiras (Pyongyang, Coreia, 97 [2008] da Era Juche), cujo objetivo é divulgar a filosofia, a cultura, a história, as artes, etc. do país pelo mundo. O texto, que é basicamente uma síntese do ensaio Sobre Possuir um Entendimento Correto do Nacionalismo, de Kim Jong Il, adiciona alguns elementos novos e potencializa outros já presentes no argumento kimjongilista:
(1) o marxismo, assim como em outros textos jucheanos, segue sendo tratado como “a filosofia antecedente”, em um claro movimento por destacar a originalidade e independência do pensamento filosófico coreano em relação a órbita geral do pensamento marxista. Mas se, em A Filosofia Juche é uma Filosofia Original e Revolucionária, a métrica argumentativa usada para criticar o marxismo se dá no âmbito da antropologia filosófica, isto é, de uma determinada compreensão acerca da natureza da pessoa humana que separa radicalmente a Filosofia Juche do marxismo, Noções de Nacionalismo deslocará essa separação radical para o terreno do próprio conceito de nacionalismo (abraçado por um e rejeitado pelo outro), em sua forma autêntica, radical e revolucionária.
(2) a crítica da globalização aparece no argumento kimjongilista como uma crítica fundamentalmente antiglobalista, na medida em que estabelece a pluralidade dos povos como paradigma norteador da configuração de poder a nível global (num cenário pós-capitalista). Não há, aqui, nenhum vetor hegemonista, universalista, nenhum vestígio d’algum imperialismo cultural que vise destituir os povos de suas peculiaridades identitárias. Neste sentido, a compreensão coreana do nacionalismo aparece como multipolar e pluricêntrica, aproximando conceitualmente a Juche do projeto de uma Quarta Teoria Política.
NOÇÕES DE NACIONALISMO
Edições em Línguas Estrangeiras. Pyongyang, Coreia, 97 (2008) da Era Juche
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A época atual é a época da independência: momento em que as massas populares forjam seu destino, tomando-o para si. E é precisamente quando se estabelece a independência de um país ou nação, conquistando seu desenvolvimento independente, que as massas populares – que são suas integrantes – podem forjar seu destino de modo exitoso, bem como gozar de uma vida independente e criativa. Mas para lograr semelhante feito, é salutar que se tenha uma compreensão correta do nacionalismo – uma vez que, a partir de tal compreensão, é possível que se alcance à unidade da nação, defendendo seus interesses e contribuindo para a construção de seu destino.
Até o momento da história mundial, existiram e existem distintas versões do nacionalismo, dentre as quais predominam – podemos afirmar – concepções negativas. Particularmente, hoje, estas se difundem com amplitude devido a uma sinistra ofensiva ideológica e cultural por parte dos imperialistas (encabeçados pelos norte-americanos), visando difamá-lo e negá-lo para justificar seus atos de agressão e de saque contra outros países e nações. A realidade, porém, testemunha que o estabelecimento de uma compreensão precisa do termo “nacionalismo” é uma questão deveras urgente para frustrar às astutas e avessas maquinações dos imperialistas e salvaguardar a independência das massas populares.
O Dirigente Kim Jong Il analisou o processo de surgimento e de desenvolvimento do nacionalismo e, fundado nesta análise, elucidou sua essência e seu caráter de progresso.
O nacionalismo foi criado como uma doutrina conclamada a defender os interesses de uma nação em processo de formação e desenvolvimento. Cada nação, formada em períodos distintos, é um grupo social constituído e consolidado ao longo da história, sobre a base de suas identidades sanguínea, linguística, regional e cultural, e constituída por diversas classes e camadas sociais. Em nenhum país ou sociedade existe um indivíduo isolado e abstraído da nação: todos são seus membros, uma vez que são integrantes de uma determinada classe ou camada social, a partir do qual derivam suas identidades nacionais e classicistas (considerando que os aspectos de classe e de nacionalidade estão estreitamente vinculados). Neste sentido, embora as classes e as camadas que integram a nação, por conta de suas distintas situações socioeconômicas, tenham diferentes demandas e aspirações, todas têm interesses comuns, relacionados à preservação da independência e da identidade nacional e à conquista da prosperidade do povo (para além de suas motivações de classe ou camada). Isto se dá porque o destino da nação se identifica com o de seus integrantes e está implícito em cada pessoa: afinal, ninguém quer que a identidade de sua nação seja suplantada ou que sua soberania e dignidade sejam violadas. Amar a nação, apreciar suas peculiaridades e interesses e aspirar seu desenvolvimento e prosperidade representam a ideia, o sentimento e a psicologia comum de seus componentes, cujo reflexo é precisamente o nacionalismo. Dizendo de outra maneira, o nacionalismo é o ideal que propugna a amar a nação e a defender seus interesses. E dado que as pessoas vivem e forjam seus destinos circunscritas em um Estado nacional, o genuíno nacionalismo se identifica com o patriotismo. Seu caráter de progresso reside na defesa dos interesses da nação e no amor a ela, isto é, a Pátria.
Kim Jong Il analisou o caráter reacionário do nacionalismo burguês, assim como a limitação da teoria anterior no que tange ao nacionalismo, clarificando suas correlações com o socialismo e o internacionalismo.
O nacionalismo se formulou como um conceito de progresso ao passo que se consolidava o desenvolvimento das nações, porém, no passado, foi considerado um ideário que advogava apenas os interesses da burguesia. A principal razão para esta crença reside no fato de que os burgueses emergentes foram os primeiros a levantar a bandeira do nacionalismo, serviram-se dele como via ideológica para fazer a manutenção de seu domínio de classe. É claro que, no período do movimento nacional antifeudal, os burgueses emergentes se colocaram na linha de frente, sob a bandeira do nacionalismo. Apesar disso, porém, é errôneo considerar que o nacionalismo nasceu, desde os primórdios, sob a forma de uma defesa dos interesses da classe burguesa. Ocorre que, na era moderna, os interesses destes concordavam com os das massas populares na luta contra o feudalismo e em prol da unidade e soberania nacionais e, por esse motivo, tal bandeira refletia as aspirações comuns da nação. Mas após do triunfo da revolução burguesa, ao desenvolver-se o capitalismo, e após a burguesia se converter em uma classe governante reacionária, o nacionalismo passou a servir como um meio de proteger seus interesses de classe: e não satisfeita com a exploração e repressão dos membros de sua nação, esta força reacionária recorreu à agressão, ao saque e a guerra também contra outros países e nações – tudo sob a máscara da defesa dos “interesses da nação”, ao mesmo tempo em que argumentava que a ditadura fascista era um fenômeno inevitável para a “realização dos interesses e dos direitos nacionais à vida”, estigmatizando a luta das massas populares por liberdade e por direitos democráticos como comportamentos antinacionais que destruíam a unidade nacional e prejudicavam os interesses nacionais. A forma representativa do nacionalismo burguês é precisamente o “nacional-socialismo (nazismo)” da Alemanha hitlerista.
Assim, devido ao fato da classe burguesa – que maquiou seus interesses em aspirações nacionais – ter utilizado do nacionalismo como instrumento ideológico para sua dominação, este passou a ser considerado como uma doutrina burguesa divorciada dos interesses nacionais. Contudo, deve-se distinguir o verdadeiro nacionalismo – que exige amar a nação e defender seus interesses – do nacionalismo burguês, que defende os da burguesia. A essência do nacionalismo reside nos ideais, no sentimento e na psicologia comum dos integrantes da nação que aspiram seu progresso independente e apreciam a nacionalidade. Se tomarmos este critério, fica evidente que o nacionalismo burguês é um pseudo-nacionalismo, oposto ao verdadeiro, pois não reflete as exigências e as motivações comuns da nação, senão às exclusivas e egoístas da classe burguesa. Os interesses desta, cuja natureza é o egoísmo individual, nunca poderão representar os interesses comuns da nação, considerando seu caráter traiçoeiro.
Em relação a outros países e nações, o nacionalismo burguês se manifesta como egoísmo nacional, exclusivismo, ou como chauvinismo de grande potência. É um ideário de índole reacionária que sempre representa antagonismo e discórdia entre os países e nações, prejudicando o desenvolvimento das relações amistosas entre os povos da Terra.
Kim Jong Il analisou cientificamente as relações entre socialismo e nacionalismo, e entre este e o internacionalismo, como questões pertinentes para que se compreenda corretamente o nacionalismo: quando se chega um conhecimento cabal destes aspectos, pode-se afirmar ter entendido de modo exato e total o nacionalismo, porque o movimento socialista é o movimento revolucionário para realizar a independência das massas populares – tarefa que se constrói através da unidade do país ou nação e em estreita colaboração com a causa revolucionária similar de outras nações. Trata-se de um problema complexo, não explicado corretamente pela anterior teoria revolucionária da classe trabalhadora.
A teoria antecedente enfatizou o fortalecimento da unidade e da solidariedade da classe trabalhadora mundial (questão que, naquele tempo, se mostrou essencial ao movimento socialista), mas não se interessou o bastante pelo problema da nação. Para piorar a situação, por causa dos grandes prejuízos que causava o nacionalismo burguês e suas artimanhas, o nacionalismo acabou sendo tido como uma corrente ideológica antissocialista: a teoria anterior não distinguiu com exatidão o autêntico nacionalismo do nacionalismo burguês e, tomando este último como parâmetro, ao se deparar com as correlações entre socialismo e nacionalismo, e entre este e o internacionalismo, consequentemente, não foi capaz de construir conhecimentos exatos a respeito dele. Ao se deparar com determinados fenômenos, no passado, eles repudiaram o nacionalismo e o consideraram contraditório e incompatível com o socialismo e o internacionalismo. Mas seu critério estava incorreto, pois o socialismo não defende unicamente os interesses da classe trabalhadora. Como seu ideal básico de materializar a independência das massas populares é o motor para a construção da unidade do Estado nacional, ele não poderia se colocar na defesa dos interesses de classe sem tomar como pressuposto a via do amor pelo país, pela nação. O socialismo é uma doutrina que defende com firmeza os interesses da nação, juntamente com os da classe trabalhadora: uma doutrina autêntica, que ama a Pátria. O mesmo se pode ser dito a respeito do nacionalismo: amar o país, a Pátria, é a ideia e o sentimento comum do socialismo e do nacionalismo e constitui a base ideológica para uma aliança entre ambos. Por isso mesmo é errôneo o ato de confrontar o socialismo com o nacionalismo, repudiando este último.
Igualmente, o nacionalismo não está em contradição com o internacionalismo. Internacionalismo é ajuda, apoio e solidariedade entre países e nações. E dado que existem fronteiras entre os países, bem como diferenças de nacionalidade, e dado que o processo revolucionário e criativo se efetua através da unidade da nação, o internacionalismo representa as relações entre países e nações e tem o nacionalismo como premissa. Ao bem da verdade, um internacionalismo desvinculado da nação e divorciado do nacionalismo não significa nada.
Assim, o que impede o desenvolvimento independente dos países e das nações não é o autêntico internacionalismo, mas qualquer coisa que sirva à realização do egoísmo nacional e à ambição chauvinista de uma potência. Os revolucionários de cada país devem ser leais ao internacionalismo mediante ao empenho, antes de tudo, pelo desenvolvimento e prosperidade de sua nação. Aquele que é indiferente ao destino de seu país e de seu povo não pode ser fiel ao internacionalismo.
Kim Jong Il sublinhou os méritos do Presidente Kim Il Sung, que resolveu de modo brilhante o problema do nacionalismo e esclareceu a invariável postura coreana neste assunto. Afirmou que, pela primeira vez na História, Kim Il Sung explicou corretamente o nacionalismo e, na prática revolucionária, resolveu com êxito o problema de sua aplicação. Kim Il Sung assinalou que, para ser socialista, deve-se primeira ser um verdadeiro nacionalista.
Empenhado na determinação de consagrar sua vida ao seu país e nação, trilhou o caminho da revolução, concebeu a Imortal Idea Juche e, sobre sua base, formulou uma concepção original acerca da nação, esclarecendo cientificamente a essência e o caráter de progresso do nacionalismo.
Coordenando de modo mais correto o espírito da classe com o da nacionalidade – e do socialismo com o destino da nação –, concretizou uma aliança entre comunistas e nacionalistas, consolidando com firmeza a supremacia do signo nacional e classista do socialismo e conduzindo os nacionalistas pelo caminho da construção socialista e da reunificação da Pátria.
Fascinados pela ilimitada magnanimidade e pelas nobres qualidades humanas do grande Líder, numerosos nacionalistas romperam com seu passado e tomaram o caminho patriótico da unidade nacional e da reintegração do país. Kim Ku, que professou o anticomunismo por quase toda sua vida, em seus últimos anos de existência chegou a aliar-se com os comunistas e se pôs ao serviço da Pátria. De igual forma, o anteriormente nacionalista Choe Tok Sin abraçou o sonho do Líder e resplandeceu como um patriota.
O Presidente Kim Il Sung não só apreciou e defendeu a independência do povo coreano, como também dos demais povos do planeta, assim como concentrou todos os seus esforços, tanto por nossa revolução, como pela realização da independência no mundo. Foi o mais firme socialista, patriota sem igual, nacionalista autêntico – e, portanto, um protótipo de internacionalista. A esse respeito, Kim Jong Il afirmou: “Assim como assinalava o Líder, eu também sustento que, para que se seja um genuíno revolucionário e comunista, deve-se ser antes um ardente patriota, um verdadeiro nacionalista”. Aquele se empenha em prol de seu povo, sua nação, sua Pátria, é um genuíno socialista e um verdadeiro nacionalista – fervoroso patriota. E do mesmo modo que aquele que não ama seus pais e irmãos não pode amar seu país e seu povo, logo, tampouco se fará socialista quem não ame sua Pátria e nação. Por essa razão, o Partido do Trabalho da Coreia segue fielmente o nobre ideal do Grande Líder no que tange ao amor a Pátria, a nação e ao povo, e concentra todos os seus esforços para aglutinar, em um só eixo, todos os setores e camadas da nação para conduzo-los através da via patriótica, com uma política de altas pretensões.
Kim Jong Il elucidou os espinhosos problemas que se apresentam na contemporaneidade para se alcançar o desenvolvimento independente e a prosperidade da nação, conferindo margens amplas ao nacionalismo. Na atualidade, os que se opõem ao nacionalismo – e impedem o desenvolvimento independente das nações – não são os comunistas, mas os imperialistas. Para ver realizada sua ambição de hegemonia, eles atuam como artífices sob os rótulos da “mundialização” ou da “globalização”.
Considerando o estado atual da humanidade, em as ciências e a técnica se desenvolvem em ritmo acelerado e em que os intercâmbios econômicos entre os países são impulsionados fortemente em escala mundial, causa escândalo que o ideal da edificação de um Estado nacional independente, do amor à pátria e a nação, assim como outros conceitos do gênero, sejam tidos por “preconceitos nacionais arcaicos”, e que a “mundialização” ou “globalização” ditem as tendências de desenvolvimento. É certo que as ciências e as tecnologias, bem como o intercâmbio econômico entre países progridem em uma velocidade sem precedentes em escala mundial. Mas isso não pode servir como justificativa para a insistência na “globalização”, negando a independência e a identidade de cada nação. Ao contrário, salvaguardar e fomentar essas duas qualidades encontra sua razão de ser nas aspirações e exigências pela independência das massas populares, que são os sujeitos da História – qualidades que se fazem mais do que necessárias hoje, considerando que a invariável natureza dos imperialistas se manifesta pela cede por dominação e pelo saque de outras nações (com o fim da Guerra Fria, eles se tornaram extremamente arrogantes, passando a perseguir abertamente o domínio do mundo pelo uso da força).
Tanto as ciências quanto as tecnologias, como a colaboração econômica em escala mundial, terão sentido quando representarem ajuda ao desenvolvimento independente das nações e ao fomente de suas identidades. Nas condições em que os imperialistas violam a soberania nacional e estrangulam a identidade nacional, nunca se poderá promover à economia, uma vez que, havendo progresso, os integrantes da nação não poderão se beneficiar dele.
Quanto mais se desenvolvem as ciências e as tecnologias, e quanto mais se fomentam os intercâmbios econômicos em escala mundial, tanto mais cresce à aspiração e a demanda das massas populares pela defensa e lapidação da independência e das identidades nacionais, razão pela qual cada país, cada nação, deva ir, independentemente, forjando seu destino, munido de seu próprio ideal, regime e cultura. Em tal situação, não se pode falar em uma “globalização” que abarque a política, a economia, a ideologia e a cultura. Os intentos dos imperialistas norte-americanos pela “mundialização” ou “globalização” visam fazer do planeta um “mundo livre” ou um “mundo democrático” ao estilo estadunidense para, assim, dominar e subjugar a todos os países e nações.
A época atual é a época da independência. A História da Humanidade avança, não pela ambição por domínio dos imperialistas, nem por sua política de agressão, mas em virtude da luta das massas populares pela independência.
As maquinações dos imperialistas pela “mundialização” ou “globalização” não viram senão fracassos frente às enérgicas lutas dos povos do planeta aspirantes por suas independências. Todos os países e nações têm que rechaçar terminantemente tais artimanhas dos imperialistas e lutar com firmeza para reavivar sua excelente identidade e defender sua independência. É com este objetivo que a Coreia confere ênfase na primazia da nação coreana. O espírito que confere a primazia à nação coreana traz em si a ideia e os sentimentos que se manifestam no orgulho e a na dignidade da grandeza da nação coreana, bem como em sua consciência e vontade de fazê-la brilhar eternamente. Somente pela alta manifestação deste espírito é possível defender e manifestar a todo o mundo a dignidade e a honra da nação e fomentar ainda mais sua supremacia, conquistando seu desenvolvimento e prosperidade sem vacilar ante qualquer dificuldade ou provação.
Atualmente, na Coreia, este espírito tem se tornado uma poderosa arma ideológico-espiritual que impulsiona energicamente a luta de seu povo pela defesa cabal dos interessas da nação e pela realização de sua independência.
Por último, Kim Jong Il estabeleceu que, hoje, a tarefa mais importante que enfrenta o povo coreano para defender e realizar sua independência consiste em conseguir na reunificação da Pátria, a qual, em essência, nada mais é que o ato de conectar a artéria nacional cortada por forças alógenas e realizar a independência da nação. A nação coreana, que vem desenvolvimento uma larga história e cultura, mantendo suas tradições patrióticas, está separada em Norte e Sul, pela imposição de forças alógenas, desde há mais de meio século. A divisão do território e a animosidade nacional estorvam o desenvolvimento unificado do povo e causam inumeráveis infortúnios e sofrimentos. A reintegração da Pátria é a demanda vital da nação coreana – sua vontade e aspiração unânime.