Quem dera Ciro Gomes tivesse, de fato, dado porrada no lixo sub-humano Arthur do Val, do canal liberal de nome patético “MamãeFalei”. Somos perpétuos críticos do falatório demoliberal e a resolução de desavenças políticas por meio da violência pode representar um sopro de esperança para varrer o marasmo pestilento da politicagem brasileira.
Infelizmente, nada disso aconteceu. O máximo que se poderia dizer foi que Ciro Gomes deu uma suave “pedalada” na nuca do elemento em questão. E apesar da aparência fisicamente frágil desse Arthur do Val temos dúvidas de que um leve tapinha deveria merecer tanto choro, gritaria e drama vindo dos meios liberais.
O MBL e os outros liberais sabem muito bem disso. A ideia deles é, simplesmente, a de tentar deslegitimar um candidato apontando para um suposto comportamento “violento” dele como sendo algo desabonador, bem como atacar sua reputação de modo geral.
O que liberais não entendem é que isso não faz o menor sentido entre pessoas normais. Chamar Bolsonaro de “machista”, Lula de “cachaceiro” ou Ciro Gomes de “violento” não tem peso com praticamente ninguém no Brasil. Na verdade, é disso que o povo gosta, dessas figuras políticas expansivas, que fazem e dizem o que estiverem a fim de fazer e dizer, sem dar a mínima para nada.
De modo geral, o efeito das “acusações” frouxas contra políticos desse tipo só causam o efeito contrário. Quanto mais acusarem um candidato de machista, mais o povo vai se identificar. Quanto mais acusarem um candidato de cachaceiro, mais o povo vai se identificar. Quanto mais acusarem um candidato de brigão ou qualquer coisa do tipo, mais o povo vai se identificar.
Felizmente, nosso povo não tem a sensibilidade burguesa e primeiro-mundista de adolescentes suecos engajados em filantropia e voluntariado nos piores buracos do Terceiro Mundo. Palavrões, trocas de tapas, grosseria, esbórnia, nada disso é capaz de reduzir a popularidade de uma figura política entre nós. Percebam que eleitores do Aécio Neves, por exemplo, não são o tipo de pessoa que não sabe sobre os “costumes” dele. Sabem e votam. Brasileiros não ligam.
Agora, esse oportunismo hipócrita vem confirmar o que já era bastante sabido, que é o fato de que o MBL é uma das principais fábricas de “fake news” no Brasil, rivalizando até mesmo com as grandes corporações da mídia de massa.
Não há um único boato sobre figuras às quais eles se opõem que eles não divulgam como se fosse verdade absoluta. O nível das postagens do MBL é “tiozão do zap zap”, falando em guerrilheiros cubanos disfarçados de médicos, ameaças semanais de invasão feitas pelo Maduro, e tudo mais que preenche a vida das camadas mais histéricas e esclerosadas da direita.
Ciro Gomes não bateu em Arthur do Val. Infelizmente. E se ele não faz, talvez outros o façam. Com a “princesa” do MamãeFalei, com os membros do MBL e com todos os outros liberais brasileiros.
Política e violência devem voltar a caminhar juntas.