É necessário romper com a escravidão dos JUROS!

O Brasil é uma colônia de banqueiros. Seus verdadeiros governantes não são os eleitos, são a casta permanente dos rentistas, dos usurários, dos latifundiários e dos grandes empresários.

É em prol dessa casta que os políticos governam.

É em prol deles que os políticos legislam.

A classe política, como um todo, está nas mãos e nos bolsos da casta capitalista parasitária. Qualquer coisa feita em favor do povo, ou é por mero acidente ou é porque os interesses desta casta coincidem acidentalmente com algum interesse do povo.

O orçamento para 2018, por exemplo, já foi aprovado. Nele estão previstos R$ 3,57 trilhões em gastos. Destes, R$ 1,16 trilhão se destinam ao refinanciamento da dívida pública. R$ 316 bilhões serão destinados ao pagamento de juros dessa mesma dívida pública. No total, são R$ 1,476 trilhão destinados ao serviço da dívida, ao sistema da dívida, ou seja, 41% do orçamento de 2018 já é prisioneiro da dívida pública.

A maior parte dessa dívida pública pertence às mesmas instituições financeiras, fundos de investimentos e seguradoras privadas que financiam campanha de políticos e fazem lobby junto ao governo.

41% do orçamento de 2018 destinado à dívida pública, em sua maioria acumulada desde o governo pseudo-nacionalista do período militar, em boa parte ilegal e ilegítima. E qual será o percentual destinado ao investimento público?

Nos países da OECD, em sua maioria pertencentes ao Primeiro Mundo, o percentual destinado ao investimento público é de 3% do orçamento anual. Para 2018, porém, o governo Temer aprovou 0,3% do orçamento destinado ao investimento público.

O Brasil vai investir apenas 10% do que é investido por países desenvolvidos. Como se espera sair da crise econômica assim? Como se espera fazer a economia crescer sem investimento público? Espera-se um milagre? Porque somente um milagre para fazer a economia crescer com apenas 0,3%, ou seja, míseros 10 bilhões de reais.

Nossas mãos estão amarradas por forças parasitárias que vampirizam o país.

Ainda que a única solução definitiva seja revolucionária, também devemos apontar para possíveis passos na direção de uma libertação do Brasil. E o primeiro passo fundamental é a auditoria da dívida pública. Sem auditoria, sem fechar a torneira que escoa centenas de bilhões de reais do povo para bolsos privados, continuaremos prisioneiros.

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