Gran Torino, um filme sobre feridas abertas

Adolescentes e jovens roubando, extorquindo, praticando estupros, aliciando menores, entre outros crimes. Este é o cenário de um bairro dominado por gangues de imigrantes que se aproveitam de rivais indefesos, não respeitando suas tradições e seus próprios consanguíneos, tão pouco aprendendo algo de valioso sobre a vida. Até surgir, na trama, um veterano combatente americano, filho de poloneses, interpretado por Clint Eastwood, para moralizar a querência.

Kowalski é um típico eleitor de Trump, que teme a Deus e preserva suas raízes mais profundas. Sentado em sua residência (bandeira americana içada, cores brancas, etc), o patriota da nação é cutucado por especificamente um inimigo a que já estava próximo durante a segunda guerra mundial: o povo oriental.

É um filme humanamente simplório, porém fundamentado em feridas que voltam a sangrar e perturbar. Uma película que trata de memórias que mais parecem cicatrizes. A obra se baseia principalmente no meio dessa equação a qual Eastwood vem mostrando, do horror a comédia e da aventura ao drama, algo que, por muitos, se passa pouco nítido.

Neste ritmo, cabe a experiência falar mais alto para que esse patamar seja descoberto, passando mais dessa espontaneidade tão presente e ignorante, assim demonstrado do velho ao jovem, da velhice a juventude, ao fruto da vida que, entre várias experiências, pode ser dirigir um Gran Torino na rua sob o sol.

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Douglas Torraca

Comunicador, membro da NR/RS e conceitualista do Nacional-Gauchismo.

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Um comentário

  1. esses silenciosos, cansados e trabalhadores não querem mais a tv e as hillarys e obamas mandando e cagando em seu país, então, como nunca irão responder uma pesquisa politica votam em silencio e elegeram Trump (merecidamente) o homem mais poderoso do mundo atual

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