Desde o seu surgimento, o “Movimento Brasil Livre” tem tentado vender a ideia de ser uma organização “orgânica” e independente de jovens liberais, supostamente desvinculada de interesses político-partidários.
Pouco tempo após o impeachment do governo petista, porém, tudo ficou bastante claro. O MBL é apenas um projeto de think-tank neoliberal completamente atrelado aos partidos que ascenderam ao poder.
Mas as verdadeiras forças por trás do MBL não são esses partidos. Ao contrário, partidos como PSDB, DEM, PMDB e outros são utilizados pelo MBL como ferramentas para fortalecer o liberalismo político e o liberalismo econômico no Brasil.
Os verdadeiros patrões do MBL são os mais de 100 funcionários de instituições bancárias, financeiras e empresariais que financiam o MBL e que estão em contato permanente com a sua liderança, para melhor coordenarem os objetivos e estratégias do movimento “apolítico” em questão.
Bancos como o Safra e o Merrill Lynch, além de petrolíferas como as das Indústrias Koch e muitas outras megacorporações, e gigantes do sistema financeiro internacional, financiam e orientam a liderança do MBL.
O que vocês acham? O interesse dessas forças corporativas é o de favorecer o desenvolvimento econômico e social brasileiro ou enriquecer às nossas custas, independentemente das consequências políticas, econômicas e sociais que recaiam sobre nós?
A resposta é óbvia. Para além das forças políticas clássicas que preponderam no Brasil, como os partidos burgueses, os latifúndios e a burguesia compradora, o MBL desponta como uma das forças políticas mais prejudiciais ao Brasil.
Nenhuma reedificação do Brasil será possível se a influência deles seguir crescendo.