É necessário sempre repetir para relembrar e para fixar nas mentes dos camaradas essas verdades: o sionismo e o imperialismo são inimigos fundamentais a serem confrontados por qualquer movimento que almeje a libertação de seu povo e país.
As recentes transformações políticas nos EUA intensificaram, tal como previmos, as contradições entre as várias elites e facções do globalismo no mundo e nos EUA. O centro político do imperialismo foi lançado no caos, conforme Trump e sua equipe disputa com a CIA e com os neoconservadores o controle do país.
Tal como falamos, essa transformação representou um golpe certeiro contra o globalismo, fazendo a principal potência promotora do globalismo no mundo, os EUA, recuar ao nível prévio de mera (ainda que poderosa) potência imperialista tentando impor seus interesses nacionais aos outros países.
Quem não percebe essas sutilezas, como a distinção entre globalismo e imperialismo, usualmente por estar aprisionado em ideologias ultrapassadas dos séculos anteriores, não consegue notar quão ricas são as possibilidades atuais para organizações populares e revolucionárias.
Esse recuo da principal potência algoz de povos nos convida a promover que se siga avançando no combate e na propaganda, para forçá-lo a recuar mais e mais e mais, até a fragmentação da potência inimiga ou uma revolução. O papel dos EUA como “polícia do mundo” acabou e nunca mais vai voltar.
Indissociável do globalismo e do imperialismo, porém, está o sionismo, em uma espécie de simbiose, há várias décadas. Sionistas, em geral, derramam lágrimas de crocodilo quando se critica sua ideologia, afirmando falaciosamente que o sionismo “não passa do desejo judaico por uma pátria própria”.
Isso bem pode ter sido verdade no século XIX e no início do XX. Mas não se pode querer seguir dando a mesma definição a essa ideologia mais de 100 anos depois, quando as condições históricas, políticas e geopolíticas são totalmente diferentes.
O sionismo, hoje, representa fundamentalmente o projeto do estabelecimento de uma Grande Israel, a ser construída pela tomada de territórios de todos os países vizinhos e sobre os cadáveres de milhões de cristãos e muçulmanos árabes da região.
Em segundo lugar, o sionismo é a rede lobista ou estratégia de influência global manejada por elites infiltradas na maioria dos países do mundo, com o objetivo de fazer com que seus governos se tornem subservientes aos interesses de Israel e das elites que a controlam, as quais possuam amplas ligações com setores da mídia, dos bancos, do sistema financeiro, etc.
Isso, como é evidente, faz com que vários países passem a tomar decisões que são contrárias aos interesses do próprio povo, mas que são vistas como positivas por essas elites internacionais.
Os exemplos abundam. Podemos ver a ação integrada entre sionismo e imperialismo com frequência no Oriente Médio. Terroristas sírios recebem tratamento médico em hospitais israelenses. Caças israelenses bombardeiam posições do Exército Sírio, nunca do ISIS. O ISIS “surpreendentemente” está sempre equipado com as melhores armas e veículos americanos.
Não precisamos insistir em exemplos. Basta pesquisar e se informar. O que precisamos, sim, destacar é que o combate contra essas forças só deverá cessar quando elas cessarem de atuar.
Avante na luta contra o sionismo e o imperialismo!