Em recepção na Embaixada da Coréia do Norte, por ocasião do dia da Fundação da República, ontem, dia 6 de setembro, membros da Nova Resistência e do Avante estiveram presentes a convite.
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Enquanto o mundo civilizado treme, nós expressamos nossa solidariedade à Coréia do Norte; enquanto o mundo burguês pragueja, nós ofertamos nosso apoio à Coréia Popular. Que sua resistência sirva de exemplo e inspiração para o Brasil neste dia 7 de setembro.
Do dia 10 até o dia 21 de agosto, mais de 3.500 tropas americanas e japonesas realizaram exercícios militares conjuntos. Além disso, exercícios militares foram realizados na Coréia do Sul, próximo à fronteira, simulando a invasão da Coréia do Norte e o assassinato de seu chefe de Estado (“decapitação” do regime).
O teste com o lançamento de míssil (que não matou nem prejudicou ninguém), na segunda-feira, ocorreu poucas horas após esses exercícios militares. Foi uma demonstração de força, resposta legítima a uma grave provocação e ameaça. Tente imaginar o que os Estados Unidos fariam, o que o Trump faria, se a Rússia realizasse exercícios militares conjuntos com os mexicanos, próximo à fronteira, simulando a invasão dos EUA e a deposição do presidente americano.
Ou se o Paraguai e a Argentina realizassem exercícios militares dessa escala próximo à fronteira brasileira, simulando a invasão do Brasil e a captura do presidente brasileiro. Qual seria a reação apropriada?
A reação coreana foi uma reação legítima, comedida e até modesta.
Não é uma questão simplesmente “ideológica”, visto que Enéas Carneiro, por exemplo, de direita (e saudosa memória) já defendia a necessidade da bomba atômica para a soberania do Brasil.