Nesse abismo fétido criado por direitistas cornos mansos e esquerdistas aberrações de circo que praticamente monopolizam o discurso político no Brasil, o que sobra como possível caminho para a garantia de um destino digno para nosso país e seus habitantes?
O ponto de partida deve ser o de, em contraposição a tudo que as forças políticas hegemônicas fazem, se aferrar a um pequeno punhado de princípios básicos e inegociáveis.
Entre esses princípios, talvez os mais importantes sejam Pátria, Socialismo e Família.
Pátria porque sem tê-la como princípio seremos sempre derrotados e superados pelas potências parasitárias inimigas, para as quais os sabotadores e traidores internos sempre tentam nos entregar. Esse é o princípio que garante nossa soberania, a proteção de nossos trabalhadores e empresas, a defesa de nossas culturas e identidades. Pátria é combater por um grande projeto que nos alavanque de país subjugado e dependente de terceiro mundo a país livre e próspero de primeiro mundo, é colocar o que é nosso e possui valor acima de quaisquer importações espirituais, políticas, econômicas, sociais, culturais e materiais que nos desviem. E ainda reconhecer que nossa unidade é enriquecida pela diversidade de povos que nos compõem e que estes devem ter suas identidades exaltadas e convocadas para um projeto civilizacional.
Socialismo porque este é o garantidor do bem comum e da justiça, colocando a comunidade acima da predação política, econômica, social e cultural de indivíduos e grupelhos egoístas inimigos de todo senso de bem, verdade e justiça. Esse é o princípio que garante que não haverá nem miseráveis, nem gordos parasitas, amplia a autonomia dos trabalhadores sobre seu próprio trabalho, legitima a propriedade por meio do trabalho produtivo e da coordenação dos impulsos e aptidões pessoais em prol de um projeto coletivo civilizacional.
Família porque reconhecemos nela a primeira escola, que fornece todas as primeiras ferramentas éticas e culturais capazes de tornar cada novo homem um possível camarada, ávido por desenvolver suas aptidões pessoais, contribuir para o bem de sua comunidade, proteger as suas raízes etnoculturais e, caso necessário, até sacrificar sua vida em defesa dos seus entes queridos, de seu povo e seu país. A família é a base, tanto do socialismo, quanto da pátria. E esta é uma verdade insofismável para nós, por causa de nossas raízes enquanto comunidade de povos, nossa história e onde nos situamos no mundo. Tudo que almeje desintegrar a família é algo tendente a destruir a pátria e, na medida em que nos dissolve em indivíduos, enfraquece as bases de qualquer senso de justiça social e bem comum.
Pátria, Socialismo e Família, essas são três divisas que devem ser constantemente defendidas. Os inimigos de uma dessas divisas são sempre, necessariamente, inimigos das outras duas, por mais que o neguem.