“Assim é como quero que sejam o homem e a mulher: um capaz de guerrear, o outro capaz de dar a luz” (Nietzsche)
A maternidade é algo intrínseco à mulher. Mesmo com a participação imprescindível do homem, a maternidade, em toda sua complexidade, estará eternamente ligada ao feminino. A maternidade, nos tempos pretéritos, era motivo de alegria e de festejo, pois representava o início de um novo ciclo, marcando o nascimento de uma família, alicerce básico de todas as sociedades. Através dos tempos, porém, todo esse encanto foi sendo olvidado, e antes o que era celebrado, agora é apenas trivial. A sociedade pós-moderna enxerga a gravidez como um estorvo na vida da mulher – e ser mãe, uma forma de escravidão.
A mulher trabalhadora não tem a sua maternidade amparada pela sociedade, e muito menos pelo Estado. O Sistema Único de Saúde (SUS), lugar onde a trabalhadora, na maioria das vezes, terá a sua gestação acompanhada, é quase um matadouro, sem infraestrutura, sem acompanhamento psicológico satisfatório e contando com muitos profissionais exaustos e sem ânimo. Vale mencionar o “desafio” do parto e as consequências nefastas que podem advir do mesmo, como a cesárea (que somente é indicada em casos extremos, como em risco de vida para a mãe e para o bebê) e a violência obstétrica, da qual muitas parturientes são vítimas na hora do nascimento do bebê, e que pode deixar sequelas físicas e emocionais para as mães por toda a vida.
Em contrapartida, a mulher burguesa segue estampando as capas das revistas midiáticas com slogans sobre “a beleza de ser mãe”, e toda uma teatralidade asquerosa – apesar de muitas dessas mulheres não terem noção do que realmente ser mãe significa, pois a mulher burguesa mal olha para a sua cria, contando com todo um aparato para que a maternidade seja vivenciada da forma menos incômoda possível, e quando a criança nasce, conta com uma espécie de “mãe” robótica: a babá!
Irônico esse discurso belo de” ser mãe” vir de mulheres e “celebridades” da grande mídia, pois são as mesmas que defendem o aborto irrestrito, que aceitam a ideologia de gênero como algo natural e ainda concordam com o feminismo liberal, que incita e propaga a desvalorização da maternidade, assim como a extinção da família natural.
A mulher, como mãe, tem uma função essencial na sociedade, pois é sendo mãe que a mulher pode repassar aos seus rebentos a sua história, os costumes de seu povo e suas tradições familiares, as quais ela também aprendeu um dia com a sua família. Uma Pátria, uma nação, necessita de mães para que sua história e identidade não se percam no tempo, para que seus antepassados sejam lembrados e reverenciados pelos anos e séculos que virão. A maternidade preconiza a gênese de novas gerações que poderão dar continuidade à nossa luta por uma Pátria livre, onde toda essa corja liberal globalista, que parasita nações e povos, corroendo suas histórias, seja aniquilada!
A mãe trará à luz os novos guerreiros e guerreiras que conhecerão o inimigo e o combaterão: é isso que o capitalismo e a sua ideologia liberal nociva teme; é justamente por causa desse papel honroso da “mãe”, como a portadora da esperança, que ser Mãe é um ato revolucionário!
Um Feliz dia das mães para todas as guerreiras que, com seus filhos, resistem a toda essa escória que age contra o povo e contra a Pátria – pois a Pátria também é a nossa mãe, e por ela devemos lutar, combater e dar à luz às gerações futuras, para que as nossas lutas e conquistas ecoem pela eternidade!