O exército americano é a maior organização terrorista do mundo:

O governo americano é rápido na hora de denominar uma ou outra organização anti-imperialista como “grupo terrorista”, de catalogar países que se opõem a ele como “Estado Pária” e de levantar sanções contra povos que não se curvam perante seu modelo político, econômico social e cultural.

Mas quem foi o único governo na história a utilizar armas nucleares para genocidar civis? Qual país tem sido notório por invadir ou bombardear países estrangeiros que não representam ameaça ou que não o atacaram? Qual país tem gasto bilhões há décadas para financiar “revoluções”, golpes e ataques terroristas contra países inimigos?

Quem criou a Al-Qaeda? Quem está por trás do surgimento do ISIS?

Quem utilizou Agente Laranja e napalm no Vietnã? Quem utilizou armas químicas e urânio empobrecido no Iraque? Quem realizou bombardeio de saturação na Coreia do Norte até não sobrar um único prédio em pé?

Quem sequestra civis nacionais e estrangeiros para aprisioná-los e torturá-los em prisões secretas, sem direito a contraditório, ampla defesa ou mesmo um advogado? Quem assassina civis americanos e estrangeiros por meio de drones sem julgamento?

Sim, o ISIS, a Frente Al-Nusra, a Al-Qaeda e vários outros grupos são, realmente, terroristas. Mas a maior organização terrorista do mundo são os EUA, seu governo e suas forças armadas.

Especialmente se tomarmos o terrorismo em sua definição mais etimológica, como a difusão de pavor entre civis inimigos por meio de ataques generalizados contra eles, com o objetivo de desestabilizar populações inimigas e enfraquecer seu apoio aos seus respectivos governos.

Os EUA tem utilizado essa tática em todas as suas intervenções militares há décadas, e ela se tornou parte da doutrina militar oficial dos EUA, sob o nome Shock and Awe (Choque e Pavor) – aplicado, por exemplo, no Iraque. E de que outra forma pode ser entendida uma doutrina militar baseada, literal e declaradamente, no “pavor”, senão como terrorismo de Estado?

É impossível compreender o cenário internacional contemporâneo sem ter isso em mente. Assad já mostrou o caminho: lutar contra o terrorismo é lutar contra os EUA, seus interesses e seus agentes.

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