Como bem colocou o Raphael Machado em artigo publicado essa semana no site da Nova Resistência, o antifascismo no leste da Europa tem uma natureza completamente diversa dos “antifas” ocidentais.
Na Rússia, a luta contra o fascismo na Segunda Guerra Mundial custou 20 milhões de vidas, e foi mais um capítulo de resistência do país contra poderes anti-eslavos vindos da Europa Ocidental.
Não tem, portanto, significado ”anti-autoritarismo” ou pró instituições liberais, ou ainda de adesão à ideologia pós-moderna. É resistência das comunidades nacionais contra um invasor inimigo que despreza o conjunto de povos eslavos, tanto cultural quanto racialmente.
Aqui no Ocidente é completamente diferente. “Antifa” é movimento de jovens liberais forjados na mentalidade identitária pós-moderna e que pretende CRIMINALIZAR todos que não comunguem de seus dogmas. Não tem conteúdo de resistência nacional ou popular coletiva nem nada similar. Pelo contrário, rejeitam todo e qualquer patriotismo e nacionalismo.
Aqui no Brasil, os ”antifas” representam a pequena-burguesia americanófila, que só se mexe pra imitar a última pauta imbecilizante vinda do pós-liberalismo de São Francisco e Nova Iorque.
A manifestação contra o racismo ontem em Curitiba, que acabou vandalizando prédios públicos, tem exatamente essa natureza: cópia cuspida e escarrada dos protestos que estão acontecendo agora nos Estados Unidos. Um pessoal que está indo para rua não por causa dos problemas sociais brasileiros, mas porque querem participar de protestos que acontecem na ”terra sagrada” ianque. Desejam contar para os filhos que também se manifestaram contra a morte de George Floyd.
São uma militância globalista, enfim.