4 anos de Nova Resistência!

Como hoje a Nova Resistência – Brasil completa quatro anos desde sua fundação, aproveitamos para fazer um breve balanço de nossa atuação.

Em 2015, a partir de reuniões entre jovens (alguns não tão jovens) patriotas insatisfeitos com o rumos do país, iniciamos nossos trabalhos de planejamento estratégico, ativismo, propaganda e formação política, convencidos de que, no mundo “pós-liberal”, a dictomia esquerda-direita consistia em um falso dilema, que não dava conta do cerne dos problemas do Brasil e da América Latina.

Essa chave é importante para entender nossa práxis: queremos resgatar a figura de Enéas Carneiro como verdadeiro patriota e também a figura de Leonel Brizola. Nós rejeitamos o Fim da História. Rejeitamos o “Ocidente” e proclamamos nossa civilização brasileira, inserida na civilização latino-americana, com seus valores de “família estendida”, relações pessoais, religiosidade, misticismo, trabalho e Festa.

O Mar da suposta globalização, da “modernidade líquida” transbordou e hoje parece cobrir toda a superfície da terra. Mas as ilhas existem – e se tornam montanhas e o mar vira sertão. Proclamamos que o Sertão é real. Proclamamos que, além do Brasil marítimo, atlantista, rentista e portuário, existe o Brasil interior, profundo e seus sertões. Além do Mar, existe a Terra – que dá frutos e é semeada por homens e mulheres. Além do comércio, existe a guerra (necessária, quando justa), a fé, o sacrifício. Além da mercadoria, existe a Dádiva. Proclamamos que além do Logos, existe o Mito – que move os homens.

Mas, por ora, vamos falar apenas de ação.

Em 2016 participamos das manifestações contra a PEC/241, a PEC 215 e em uma série de atos relativos a pautas locais em todo o Brasil e ações sociais. Atuação que continuou em 2017, nos protestos contra o governo de Michel Temer e na greve geral. Também estreitamos laços com comunidades étnicas de base e com dissidentes da esquerda e do nacionalismo.

2017 foi um ano intenso. Entre algumas das ações que poderíamos destacar, organizamos, em Brasília, juntamente com a então Ação Avante-DF, por meio da frente “Dissidência Política do DF”, a palestra “Desmistificando a Coréia do Norte”, que ocorreu no dia 15 de maio de 2017, no auditório do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Brasília, com falas do missionário Ivens Luis (que realiza missões no país), do jornalista Pedro Oliveira, do PC do B (que visitou a Coréia), do conselheiro cultural da Embaixada norte-coreana Myong Chol e do estudante norte-coreano Myong Kum Song (então aluno do curso de Direito na UnB). Destacamos que esse evento contou com o auditório lotado – mais de 150 pessoas presentes – e foi pioneiro por seu caráter apartidário e por contar com relato de liderança cristã sem relação com organizações de esquerda – relato esse que contextualizou e desmistificou diversas facetas da sociedade norte-coreana.

Em outubro de 2017, representamos o Brasil, por meio de uma delegação nossa na 19ª edição do Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes realizado em Sóchi, na Rússia – na qual participamos também da conferência “Multipolarity: the main values and perspectives”. Lá, estreitamos laços com várias organizações internacionais.

No Rio de Janeiro, em 18 de outubro do mesmo ano de 2017, organizamos o I Fórum Fluminense de Resistências Patrióticas (na sede do Sindicato dos Petroleiros – Sindipetro-RJ), que contou com a presença de ativistas brasileiros como Paulo Lindesay (coordenador do núcleo carioca da Auditoria Cidadã da Dívida) e de participantes internacionais, tais como Paul Antonopoulos, correspondente do Fort Russ. Esse Fórum foi organizado em parceria com a Mobilização Islâmica, organização da comunidade muçulmana xiita carioca ligada ao Observatório Xiita de Direitos Humanos, entidade que luta contra o terrorismo e a intolerância, e ao Centro Cultural Imam Hussein.

Também marcamos presença, representados pela citada frente Dissidência Política do DF, no lançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Soberania, em 21/06/2017, ocasião na qual nosso parceiro Marcus Valério, diretor sindical e membro da então Ação Avante-DF, na presença de Celso Amorim e Requião, discursou no Plenário da Câmara dos Deputados no Congresso Nacional

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Em dezembro de 2017, nossos camaradas do Rio Grande do Sul lançaram a primeira edição do “Café Dissidente” e o 1º Fórum de Resistência;

Além disso, temos marcado presença em seminários e congressos abertos no mencionado Centro Cultural Imam Hussein, como, por exemplo, realizando palestra sobre a Revolução Islâmica iraniana (09 de maio de 2018) e sobre Malcolm X nesse Centro (16 de maio de 2018).

Participamos, em 30 de julho de 2017, em ato de apoio à vinda ao Brasil do Aiatolá Mohsen Araki, para discutir a importância do combate ao terrorismo.

Organizamos, em Brasília, com nossos parceiros locais, palestra com o Embaixador da Síria, Sr. Mohamad Khafif, na Universidade de Brasília, em 24 de abril de 2018. O auditório, com capacidade para 248 pessoas sentadas, ficou lotado e com muitas pessoas em pé e sentadas nas escadas. Estimamos mais de 300 pessoas presentes e destacamos a presença de diplomatas brasileiros do Itamaraty que prestigiaram o evento.

Nós estamos sempre presentes em atos de solidariedade internacional, nas embaixadas e consulados, no espírito do nacionalismo inter-nacionalista.

Compusemos Mesa – juntamente à Frente Nacional Trabalhista (FNT), em apoio a evento organizado pelo Movimento de Resistência Leonel Brizola (MRLB) – em 22 de novembro de 2018 (com a presença do ex-deputado federal Vivaldo Barbosa) em evento que recebeu o geopolítico argentino Marcelo Gullo, professor da Universidad de Lanús e da Escola Superior de Guerra das forças armadas argentinas. O evento contou com a presença de Prof. Darc Costa, presidente do Instituto da Brasilidade, do do Secretário de Organização do PSB-RJ, Helid Raphael, entre outros.

Nossos ativistas são estudantes, graduandos, mestrandos, doutorandos, professores e pesquisadores atuantes em grupos de pesquisa em Direito, Ciências Políticas, Geopolítica, Relações Internacionais e outras áreas em todo o Brasil. Somos estudantes, trabalhadores, sindicalistas, professores, pesquisadores, acadêmicos, servidores públicos e profissionais de diversas áreas.

Estamos em diálogo com diferentes intelectuais dissidentes, incluindo o mencionado Alexandr Dugin (considerado um dos principais geopolíticos da Rússia), cujo pensamento é uma das referências teóricas da nossa organização. Estamos também em contato com outros intelectuais da Europa, América Latina e Brasil, como, por exemplo, o mencionado professor argentino Marcelo Gullo e o sociólogo e jornalista francês Alain Soral, entre outros.

Materiais textuais de análise e posicionamento produzidos por nós têm sido traduzidos por entidades estrangeiras para o inglês, italiano e francês, entre outras línguas – como, por exemplo nossa Nota Oficial sobre o resultado da última eleição brasileira (2018), que foi traduzida e publicada pela Égalité et Réconciliation e pelo site Geopolitica.ru, mantido por Alexandr Dugin, entre outros.

Alguns de nossos ativistas e membros de organizações parceiras nossas, atuam ainda como membros e colaboradores de diversos movimentos, frentes e think-thanks.

Pautados pelo ideal de “mens sana in corpore sano”, nós organizamos grupos de estudo e grupos de prática de tiro ao alvo, treinamento físico e desportivo. Nossos ativistas tocam projetos culturais, artísticos e musicais – que vão desde a música popular e regional até o Metal, folk e outros gêneros. Estamos engajados na guerra cultural.

(“Todos os equipamentos utilizados pelos são regulamentados pelo Exercito Brasileiro através do Decreto nº. 3.665/2000 (R-105) e de acordo com a Portaria nº 02-COLOG/2010, e são de uso EXCLUSIVO para a prática do esporte AIRSOFT.”)

A partir de nossa perspectiva metapolítica de síntese e superação da esquerda e direita, temos nos empenhado na difícil tarefa de construir pontes entre movimentos nacionalistas brasileiros sérios e patriotas de esquerda. 

Temos, portanto, estabelecido diálogos com embaixadas, igrejas, organizações religiosas, centros culturais, movimentos sociais e outros, sempre em defesa da soberania dos povos e da multipolaridade.

Nós integramos uma rede autônoma de dissidentes internacionais, composta por nacional-revolucionários, eurasianistas, meridionalistas, nacional-bolcheviques, nacionalistas de esquerda, anticapitalistas de direita e adeptos da Quarta Teoria Política que defendem uma resistência ampla e em vários níveis a políticas econômicas neoliberais, ao imperialismo atlantista e à influência sionista na mídia e nos governos. Somos um movimento jovem, um núcleo de ação revolucionária.

Entre em contato conosco e saiba como você pode colaborar.

LIBERDADE! JUSTIÇA! REVOLUÇÃO!

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