A vitória do campo anti-imperialista abre imensas janelas de oportunidade para a causa nacionalista: a defesa do Interesse Nacional e das Aspirações Nacionais
A Nova Resistência apoia ativamente:
─ a Rússia contra a OTAN e o projeto de cerco da Eurásia;
─ a Palestina contra Israel e o projeto de expansão colonialista sobre territórios árabes;
─ o Eixo da Resistência (Síria, Irã, Resistência Palestina) contra o intento fragmentador do Ocidente;
Apoia também a autonomia e independência de outras nações sob ataque do Ocidente, como Belarus, Armênia, Coreia Popular, os houthis do Iêmen, a Venezuela e assim por diante.
Se o Inimigo (o Ocidente globalista) é internacional, a luta deve ser internacional. A partir disso já se conclui a relação íntima entre a luta nacionalista e a luta anti-imperialista. A longo prazo, as baixas locais do inimigo tem repercussão global e beneficiam todos.
A vitória russa na guerra contra OTAN é uma vitória decisiva porque afeta a estrutura de dominação do imperialismo, isto é, o mundo unipolar. E é precisamente essa estrutura de dominação, onde o Ocidente e os EUA mandam em todo mundo, que contribui para a submissão do Brasil na arena internacional.
Nada é automático.
O Brasil precisará aproveitar a oportunidade através da recuperação do Interesse Nacional e das Aspirações Nacionais para levar adiante um projeto de Soberania num mundo multipolar: onde o Ocidente e os EUA não mandam em todo mundo, ao contrário, em que cada nação e civilização tenha a potência para se autodeterminar. Ou seja, uma realidade onde o nacionalismo seja o fio condutor sa organização da ordem política internacional.