Escrito por Joseph Mercola
A utopia dos globalistas, a ser implementada pelo Grande Reset, só encontra paralelos na literatura que chamaríamos de distópica. Talvez a mais exemplar seja a obra “Admirável Mundo Novo”, de Aldous Huxley, que mostra um mundo em que as massas são controladas pelo prazer, bombardeadas de informação trivial e são as responsáveis principais pela própria escravidão. Essa realidade, com algumas pequenas pitadas orwellianas, caracteriza muito bem o projeto do Fórum Econômico Mundial ao qual já estamos sujeitos.
Em uma entrevista na televisão em 1958, Aldous Huxley já previa a capacidade da tecnologia de contornar o raciocínio e manipular o comportamento através de ferramentas subliminares. Atualmente, as plataformas de mídia social e os mecanismos de busca utilizam sofisticados algoritmos de inteligência artificial para controlar as informações que nos são oferecidas.
Em resumo:
Aldous Huxley escreveu “Admirável Mundo Novo“, uma visão angustiante de uma sociedade futura chamada “Estado Global”, governada pela ciência e pela eficiência, onde as emoções e a individualidade foram apagadas e as relações pessoais minimizadas
Quando Huxley escreveu o livro, havia um grande otimismo sobre os avanços tecnológicos e a crença de que a tecnologia resolveria a maior parte dos problemas da humanidade era amplamente difundida. O “Admirável Mundo” demonstra a ingenuidade de tais esperanças, dando um vislumbre do que pode acontecer quando a tecnologia é levada a extremos.
Huxley previu a capacidade da tecnologia de contornar a razão e manipular o comportamento através de ferramentas subliminares. Hoje, as plataformas de mídia social e os mecanismos de busca utilizam sofisticados algoritmos de inteligência artificial para desviar nossa atenção (involuntariamente para nós) para certos tipos de informação.
As idéias de Huxley parecem ter influenciado o planejamento tecnocrático. De fato, a agenda do Fórum Econômico Mundial para 2030 inclui uma frase inusitada e sinistra que diz: “você não terá nada e será feliz”.
Huxley, na entrevista, argumenta que, para criar o futuro distópico apresentado em seu livro, a riqueza, o poder e o controle devem ser centralizados. Conseqüentemente, a maneira de se proteger contra isso é preservar a descentralização.
O vídeo que relatamos apresenta uma entrevista de Mike Wallace com Aldous Huxley, em 1958. Constitui realmente um vislumbre do passado. Wallace fuma no set, e isso era normal na época, como era para Rod Serling, o produtor de “Twilight Zone”. Curiosamente, ambos tinham contraído câncer mais tarde.
Você deve se lembrar que Huxleyhavia escrito o romance clássico “Admirável Mundo Novo”, no qual ele apresentou uma visão distópica de uma sociedade futura chamada “Estado Global”, governada pela ciência e eficiência, onde as emoções e a individualidade foram apagadas e as relações pessoais minimizadas.
As crianças são clonadas e nutridas em “incubadoras”, onde são condicionadas desde a primeira infância a desempenhar seu papel na sociedade. Não há mães e pais e a procriação natural é proibida. Não há unidades familiares.
Os embriões são selecionados e recebem tratamentos hormonais diferenciados de acordo com a categoria social à qual são destinados, desde os mais elevados, Alfa, até Beta, Gama, Delta, terminando com o mais humilde, Epsilon. Os Alfas são criados e treinados para o papel de líderes, enquanto os Epsilons, sem maior capacidade intelectual, são destinados a trabalhos menores.
Na época em que Huxley escreveu o livro, em 1931 (ele foi publicado mais tarde), o otimismo sobre os avanços tecnológicos era alto e havia uma crença generalizada de que a tecnologia resolveria a maioria dos problemas do mundo. “Admirável Mundo Novo” demonstra a ingenuidade destas esperanças, revelando o que pode acontecer quando a tecnocracia é levada ao extremo.
Huxley acreditava que o mundo que representava já estava ao virar da esquina, e hoje, cerca de 60 anos depois, estamos começando a ver o “Estado Global” de Huxley ao nosso redor, na forma da agenda transumanista da Quarta Revolução Industrial e do Grande Reset, projetada para nos aprisionar em uma teia de vigilância constante e controle externo.
Inimigos da Liberdade
Huxley também havia escrito uma série de ensaios intitulada “Os Inimigos da Liberdade”, que ele comentou durante a entrevista. A série delineava “forças anônimas” que estão “empurrando progressivamente para uma redução das liberdades” e “ferramentas tecnológicas” que podem ser usadas para acelerar o processo, impondo cada vez mais controle sobre a população.
Huxley ressalta que à medida que a tecnologia se torna mais complexa e intrincada, organizações hierárquicas cada vez mais elaboradas devem ser criadas para administrá-la.
A tecnologia também permite máquinas de propaganda mais eficientes que podem ser gerenciadas através das mesmas hierarquias de controle.
Huxley cita o sucesso de Hitler, ressaltando que, além de seu uso eficaz do terror e da violência, “ele também tinha usado uma forma muito eficaz de propaganda. Ele tinha o rádio, que havia utilizado em todo o seu potencial, e tinha sido capaz de impor sua vontade a uma enorme massa de pessoas”.
Com o advento da televisão, Huxley havia vislumbrado como a liderança autoritária poderia se tornar uma espécie de “tambor pulsante” para cada idéia, lavando assim o cérebro do público.
Além disso, Huxley previu a capacidade da tecnologia de “contornar a parte racional dos seres humanos” e manipular seu comportamento, influenciando as pessoas em um nível inconsciente. Isto é exatamente o que está acontecendo hoje.
O Google e (em maior grau ainda) o Facebook coletam informações sobre nós há cerca de vinte anos. Eles criaram grandes empresas de servidores capazes de analisar estas informações e extrair informações detalhadas das mesmas, bem como softwares de inteligência artificial que podem extrair informações e gerar detalhes incrivelmente precisos sobre o tipo de propaganda e narrativas necessárias para induzir você, sem que você saiba, a se comportar como eles querem que você se comporte.
Huxley também aponta os riscos associados à publicidade, especialmente em termos de idéias ou ideologias políticas de marketing:
“A democracia se baseia na capacidade de cada eleitor de implementar uma escolha inteligente e racional pelo que ele considera ser seu próprio, sensato, interesse próprio nas diversas circunstâncias, mas …
“há interesses óbvios em vender produtos e o que os propagandistas das ditaduras estão fazendo é tentar contornar a parte racional do homem e apelar diretamente para aquelas forças inconscientes que operam abaixo da superfície, de modo a tornar todo o processo democrático, que se baseia na escolha consciente ou na base racional, um tanto inútil”…
“As crianças são claramente mais sugestionáveis que o adulto médio e, mais uma vez, imagine que, por alguma razão, toda a propaganda está nas mãos de uma ou poucas agências, [nesse caso] você teria enorme poder sobre essas crianças que crescerão para se tornarem adultos mais tarde”…
“Você pode ler nas revistas de comércio comentários importantes explicando como é necessário ‘pôr as mãos’ nas crianças, porque assim elas serão consumidores leais ao longo do tempo. Traduzindo isso em termos políticos, um ditador sabe muito bem que, uma vez que cresçam, serão compradores leais da ideologia”.
A descentralização protege a liberdade. A centralização nos priva dela.
Huxley argumenta que para criar o futuro distópico descrito em seu livro, você precisa centralizar a riqueza, o poder e o controle. Conseqüentemente, a maneira de nos protegermos disso é preservar a descentralização. É surpreendente que, mesmo há 60 anos, Huxley tenha sido sábio o suficiente para entender este importante princípio.
Acredito que, no futuro, a fim de evitar a censura e a manipulação, é necessária a descentralização da Internet. Isto significa que os sites e plataformas não terão que ser armazenados em um local central que possa ser facilmente controlado e manipulado, mas amplamente distribuído entre milhares, se não milhões, de computadores em todo o mundo. Funcionaria, pois se não houver um armazenamento central, não poderá haver remoção.
Plataformas descentralizadas manteriam a maior parte do poder com o próprio indivíduo. Mesmo as tecnologias que podem ser facilmente mal utilizadas para controlar a narrativa pública devem permanecer amplamente descentralizadas, de modo que nenhuma pessoa ou agência possa encontrar-se detendo muito poder, permitindo-lhes manipular e influenciar o público. Nossos atuais monopólios de mídia social são um exemplo perfeito do que Huxley nos advertiu.
O mesmo é válido para as instituições econômicas. Hoje podemos ver como o papel do banco central (nos EUA, a Reserva Federal) – uma entidade totalmente privada com o poder de dividir nações inteiras para seu próprio lucro – está nos empurrando para um novo sistema econômico global, que empobrecerá e levará todos ao limiar da escravidão, com exceção dos mesmos banqueiros social-tecnocráticos e seus aliados globalistas.
Nosso Presente Orwelliano
Um contemporâneo e estudante de Huxley foi George Orwell (nome real Eric Blair), autor de outro clássico distópico – “1984“, publicado em 1949. Os dois livros, “1984” e “Admirável Mundo Novo“, compartilham a mesma característica, ambos retratando um futuro desprovido de tudo que associamos a uma vida saudável, livre, criativa, significativa e agradável.
Em “1984” o contexto é uma sociedade na qual um “Grande Irmão”, que conhece tudo e vê tudo, governa com punho de ferro. Os cidadãos estão sob constante vigilância. Não há privacidade e a linguagem é distorcida de modo a justificar e exaltar a opressão.
Algumas das cenas do ano passado poderiam facilmente ter saído diretamente das páginas de “1984“, quando, por exemplo, os tumultos foram descritos por alegres porta-vozes da TV como “protestos em sua maioria pacíficos”, mesmo que, depois de passarem, quarteirões inteiros tenham sido engolidos pelas chamas e pessoas tenham sangrado até a morte nas ruas. Para aqueles familiarizados com o livro, era difícil ver estas cenas sem pensar no “duplipensar” de 1984.
Um Confronto entre Orwell e Huxley
Existem, no entanto, diferenças entre as duas obras. Enquanto Orwell prevê que as pessoas seriam escravizadas à força por uma entidade externa, e mantidas nessa condição pela mesma, na visão de Huxley, as pessoas seriam condicionadas tão profundamente que passariam a amar sua servidão. Nesse momento, de fato, não é mais necessária nenhuma autoridade externa.
Se você pensar sobre isso, tenho certeza que concordará que esta é claramente a estratégia mais eficiente para garantir o controle de uma população. A Lei de Moore e a melhoria exponencial da capacidade computacional dos computadores acelerou drasticamente a capacidade das “elites globais” de identificar com precisão o tipo de controle pacífico que praticamente levaria a maioria a implorar por tirania.
Em “Admirável Mundo Novo” de Huxley, as pessoas estão enamoradas com tecnologias que as impedem de pensar e agir de acordo com o livre arbítrio, e assim são os próprios escravizados que mantêm a estrutura que as controla.
Como Neil Postman observou em seu livro, “Divertindo-nos até a Morte: Discurso Público na Era do Show Business“, no qual ele compara e mostra as diferenças entre os dois tipos de futuros propostos por Huxley e Orwell:
“O que Orwell temia eram aqueles que iriam proibir os livros. O que Huxley temia era que não houvesse motivo para proibir livros, pois não haveria ninguém que quisesse ler um. Orwell temia aqueles que nos privariam de informações. Huxley temia aqueles que nos dariam tanto dela que seríamos reduzidos à passividade e ao egoísmo.
“Orwell temia que a verdade fosse escondida de nós. Huxley temia que a verdade fosse afogada em um mar de detalhes insignificantes. Orwell temia que nos tornássemos uma sociedade cativa. Huxley temia que nos tornássemos uma sociedade superficial, preocupada apenas com filmes sensoriais, os orgiões-espadões e as Balatelas Centrífugas.
“Como Huxley havia observado em “Retorno ao Admirável Mundo Novo”, os libertários civis e racionalistas que estão sempre em alerta para se oporem à tirania, “falharam em considerar o apetite quase infinito do ser humano por distrações”.
Em “1984” Huxley havia acrescentado, as pessoas são controladas através da dor física. Em “Admirável Mundo Novo” eles são controlados através do prazer. Em resumo, Orwell temia que o que odiamos nos destruísse, enquanto Huxley temia que o que amamos nos destruísse.
A Promessa do Grande Reset
Poder-se-ia discutir sobre quem previu com mais precisão o futuro, Orwell ou Huxley, mas, afinal de contas, acho que deveríamos conceder um empate hoje, embora me pareça óbvio que Huxley tenha sido mais presciente, e também mentor de Orwell. As preocupações de Huxley são muito mais sérias, visto que a programação é essencialmente silenciosa, e é óbvio que, no ano passado, os tecnocratas foram extremamente eficazes na implementação desta estratégia.
Dito isto, enfrentamos hoje ambas as ameaças, a do autoritarismo e controle imposto externamente, idealizado por Orwell, e a da programação subversiva e subliminar através do entretenimento fútil e do fascínio com comodidade proposto por Huxley.
Sem dúvida, esta combinação é muito poderosa e provavelmente também muito mais eficaz do que qualquer estratégia de controle por direito próprio. Já mencionei como o trabalho de Orwell se reflete no mundo real de hoje através do exercício mental do “duplipensar” que vem da grande mídia supercentralizada dos dias de hoje.
Para um exemplo de como as idéias de Huxley influenciaram o planejamento tecnocrático, basta olhar a proposta globalista de “reconstruir melhor” e a agenda 2030 do Fórum Econômico Mundial (mostrado abaixo), que inclui o estranho slogan “você não terá nada e será feliz”.
A dica tácita é que os recursos do mundo serão propriedade e controlados por uma elite tecnocrática, e que você terá que pagar pelo uso temporário de praticamente qualquer coisa. Nada mais pertencerá a você. Todos os bens e recursos serão utilizados coletivamente, enquanto a verdadeira propriedade será reservada para um pequeno grupo no topo das classes sociais.
Como essa servidão imposta o fará feliz? Mais uma vez, a dica implícita é que não possuir nada é uma conveniência maravilhosa. Alugue um pote e depois devolva-o. Você não vai precisar nem mesmo de um armário! Imagine a liberdade! Eles até lhe prometem a conveniência da entrega por drone, direto à sua porta.
A inteligência artificial, que é a apropriação de dados sobre todos os aspectos de sua existência através de praticamente todos os equipamentos tecnológicos em sua posse, guiará sua vida, predizendo seu estado de espírito e seu desejo, fornecendo-lhe um serviço apropriado para cada capricho. Ah, o luxo de não ter que tomar nenhuma decisão!
Esta é a mentalidade na qual eles estão tentando programá-lo e, para a maioria das pessoas, parece funcionar. Para outros, aqueles que podem ver a propaganda pelo que ela é, estas promessas se parecem com as ratoeiras proverbiais. Uma vez mordido o queijo, você fica preso, para sempre privado da liberdade. E, como Huxley havia dito a Wallace, a liberdade pessoalé realmente o pré-requisito para uma sociedade verdadeiramente produtiva:
“A vida de um indivíduo é essencialmente impossível sem um grau considerável de liberdade. A desenvoltura e a criatividade, duas características que consideramos valiosas, em minha opinião corretamente, são impossíveis sem um grande grau de liberdade”.
Quando Wallace o provoca sobre esta afirmação, salientando que o que então era chamado de União Soviética estava se desenvolvendo com sucesso tanto militar como artisticamente, apesar de ser um regime rigorosamente controlado, Huxley retorta que aqueles que faziam trabalho criativo, especialmente cientistas, recebiam mais liberdade e mais incentivo econômico do que qualquer outro.
Enquanto se mantiveram fora da política, eram elevados ao mais alto nível e recebiam um grau considerável de liberdade e, segundo Huxley, sem esta liberdade, não poderiam ter sido tão criativos e engenhosos.
A Ameaça do Novo Normal
Este “Novo Normal” desumano que os líderes mundiais de hoje nos encorajam a aceitar e abraçar é a armadilha de todas as armadilhas. A menos que seu sonho mais precioso seja estar acamado para o resto de sua vida, com seu corpo atrofiado e um par de óculos VR permanentemente amarrados, você deve resistir e se opor a este “Novo Normal”, todos os dias a partir de agora.
Como o editor da revista Spiked, Brendan O’Neill, destacou em seu artigo de 5 de fevereiro de 2021, enquanto o primeiro lockdown foi caracterizado por um senso de camaradagem e a promessa de que esta era uma medida temporária que iríamos superar se todos lidássemos juntos com o problema, já pelo terceiro lockdown todas as formas de conexão social tinham desaparecido, assim como a expectativa de um retorno à normalidade.
“No primeiro bloqueio, o sonho de normalidade havia sido o que havia permitido às pessoas resistir; ele foi ativamente encorajado por alguns políticos e, em certa medida, até mesmo pela mídia mais pessimista. Desta vez, os sonhos de normalidade estão sendo tratados como ‘disfuncionais’, como uma espécie de ‘negação'”, escreve O’Neill.
Não cometa este erro. O fato de que a mídia afirma sinistramente que um retorno à normalidade é apenas um sonho inalcançável faz parte desta perigosa propaganda. A realidade é que poderíamos mais uma vez reabrir tudo e voltar ao normal, e nada mudaria em termos de doenças e mortes.
As pessoas morrem todo ano. É uma realidade inevitável e, até as últimas duas semanas de 2020, as mortes relatadas não foram absolutamente superiores ao ano anterior, ou ao ano anterior a esse, ou aos dois anos anteriores a esse.
Enquanto novos dados distribuídos pelo CDC indicam que as últimas duas semanas de 2020 teriam empurrado a contagem total de mortes acima do número de 2019 (os dados finais ainda não estarão disponíveis por meses), entende-se simplesmente que a COVID-19 não é tão letal quanto inicialmente se suspeitava. Ela mata principalmente os idosos e pessoas com doenças crônicas; o que é mais interessante é que os suicídios de adolescentes aumentaram drasticamente à medida que os lockdowns e o fechamento de escolas continuaram.
Além disso, agora temos meios eficazes de profilaxia e tratamento que podem reduzir drasticamente o número de mortes por COVID-19. Apesar disso, nossos líderes não querem pensar nestes termos. Eles querem que você continue com medo, pois apreciam muito o valor do medo ao catalisar apenas o tipo de capitulação e rendição de que precisam para implementar o Grande Reset.
Tragicamente, muitos cidadãos abraçaram a cultura do medo a tal ponto que não há mais nem mesmo a necessidade de uma figura de autoridade para dizer-lhes que cumpram regras que não levem a nenhum benefício à saúde. Eles agirão alegremente como policiais designados pela COVID, assegurando que todos ao seu redor obedeçam às regras impostas.
Não há fúria comparável à de uma pessoa presa na crença insalubre de que morrerá se não usar uma máscara. Esta não é uma maneira de viver. Não é nem sensato nem saudável, e as obras proféticas de Huxley e Orwell nos mostram onde iremos parar se não ripostarmos.
Nunca se renda ao Novo Normal
Para concluir, gostaria de refletir sobre partes do artigo de O’Neill quando ele nos adverte sobre a ameaça representada pela própria cultura do medo, tão perigosa e prejudicial quanto qualquer vírus:
“[Spiked] afirma que a COVID-19… seria refratada através da cultura do medo, com o risco de prejudicar nossa capacidade de compreender e lidar com este novo perigo. Isto é o que aconteceu. A mudança de fingir solidariedade social para encorajar as pessoas a se considerarem doentes representa uma vitória para a visão degradada da humanidade que nos é dada pela cultura do medo.
“O primeiro passo do governo, encorajando as pessoas a assumirem a responsabilidade de limitar suas interações sociais, usando o velho método do terror para garantir o cumprimento das medidas de bloqueio, tinha confirmado que a cultura do medo tinha degradado as pessoas dos cidadãos para serem envolvidas em problemas a serem gerenciados.
“O fracasso em assegurar a educação da próxima geração atesta o esgotamento da confiança burguesa, do próprio Estado, que sustenta a cultura do medo.
“E a atual ameaça de um Novo Normal, de uma distopia pós-pandêmica definitiva de pseudo-interações espaçadas e mascaradas, demonstra que nosso futuro será moldado, pelo menos parcialmente, pelas ideologias e forças da cultura do medo….
“Sim, o novo normal anunciado pelas elites políticas e culturais será em parte moldado pela experiência da COVID-19 e pela necessidade de estar preparado para um futuro vírus. Mas também será moldado… pela cultura do medo e pelas ideologias anti-humanas e anti-progressivas resultantes….
“Em breve, a tarefa prática de minimizar e gerenciar o impacto da COVID-19 terminará em grande parte deixando-nos com o fardo humanista muito mais árduo de combater esta cultura e pleiteando um futuro mais livre, dinâmico e fascinante de crescimento, conhecimento e engajamento.
Aqueles que subestimam a cultura do medo estarão mal preparados para esta batalha futura. Eles serão levados a se renderem ao Novo Normal. O resto de nós teremos que permanecer firmes, mesmo diante de insultos e representações deliberadamente enganosas, e teremos que continuar a reconhecer e combater as consequências reais e debilitantes do medo para a vida diária e o futuro da humanidade”.
Fonte: Children’s Health Defense