O Triunfo de Maduro

Acostumem-se. Maduro venceu e seguirá governando a Venezuela.

Maduro foi empossado Presidente da Venezuela para seu 3º mandato, estando previsto que governe seu país até 2031. Com sua posse e juramento hoje, Maduro esmagou, triunfantemente, as ratazanas e serpentes que prometiam impedi-lo de permanecer na presidência.

Palavras vazias de espantalhos ocos, insubstanciais, que não tem nada a oferecer exceto pelo caos e pela submissão ao Ocidente atlantista. Na prática, porém, nunca foram nada além de micróbios ineptos e inaptos para a tomada e condução do poder.

E a prova óbvia disso é circular. Essas bactérias da oposição venezuelana, como Edmundo González e Maria Corina Machado eram indignos do poder, o que é provado por sua incapacidade de tomá-lo. Eram figuras fracas, espectros apagados que inventaram uma vitória eleitoral impossível para tentar lançar o próprio país no caos de uma guerra civil.

A população venezuelana, totalmente apática em relação a esses espantalhos ridículos, não aderiu aos esforços inúteis de “mobilização” para derrubar o governo e lançar o país no inferno através de “protestos” violentos. O dia transcorreu com poucas eventualidades, e na próxima segunda-feira os venezuelanos estarão trabalhando normalmente, sob o olhar vigilante e benevolente do Presidente Maduro.

Inconformados, os idiotas na Venezuela e no exterior inventaram um “Presidente González”, nova versão do Juan Guaidó, a ilusão infantil de atlantistas incapazes de lidar com a realidade nua, crua, dura e bruta de que a Venezuela é governada por Nicolás Maduro e continuará sendo governada por Nicolás Maduro, porque Maduro é mais forte, mais competente, e tem o apoio da parte consciente do povo e da totalidade da classe militar.

Maria Corina Machado está presa, de forma absolutamente justa, por ter traído o próprio país participando da tentativa de golpe de Estado de Juan Guaidó, quando ela inclusive autorizou o confisco dos ativos da PDVSA e do ouro venezuelano em Londres. Insatisfeita com essa traição, tentou uma vez mais lançar seu país numa guerra civil. Uma pena o país não ter pena de morte, porque eis alguém que merecia recebê-la.

Enquanto isso, Maduro resistiu a tentativas de assassinato, tentativas de golpe, tentativas de invasão territorial por mercenários, tentativas de desestabilização através do crime organizado, e de uma miríade de outros ataques. Mas ele segue no poder, inabalável, sentado sobre imensas quantidades de petróleo, em aliança com China e Rússia, não apenas no plano econômico, mas também no plano militar.

Naturalmente, há inúmeros desafios a serem solucionados pela Venezuela. Começando pela necessidade de continuar na recuperação econômica, mas a inflação já caiu ao menor patamar desde 2014, com todos os outros índices econômicos também tendo melhorado, mesmo com as toneladas de sanções impostas pelos EUA ao país.

Essas sanções, porém, serão cada vez menos relevantes conforme surjam mecanismos alternativos para pagamentos no comércio internacional. Enquanto isso, os EUA permanecerão bamboleando entre latidos hostis e a necessidade de continuar comprando petróleo da Venezuela.

Mas mais importante que a economia, é necessário que Maduro aproveite este mandato para realmente levar paz à Venezuela. Paz através da derrota definitiva dos inimigos, que vão desde os traidores apátridas até o crime organizado.

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Raphael Machado

Advogado, ativista, tradutor, membro fundador e presidente da Nova Resistência. Um dos principais divulgadores do pensamento e obra de Alexander Dugin e de temas relacionados a Quarta Teoria Política no Brasil.

Artigos: 40

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