China não substituirá os EUA enquanto potência imperialista.
O primeiro passo é compreender que a China não possui capacidade ou interesse de substituir os EUA como hiperpotência hegemônica global.
E as condições geopolíticas objetivas tornam impossível um retorno à bipolaridade. Ademais, não há simetria espiritual e ideológica entre EUA e China hoje para falarmos em nova bipolaridade.
Superado tudo isso e conscientes da multipolaridade emergente, vários países se deparam com a situação fática da invasão de produtos chineses, quebrando fábricas e gerando economias dependentes.
Ou seja, é um problema fundamental comercial.
Esse problema se soluciona negociando. Os chineses não são cruzados ideológicos ou messianistas românticos. A China negociará com qualquer um e pretende se adaptar a qualquer mudança.
Faltam governos soberanos, conservadores, populares, para sentar na mesa como adultos com os chineses e defender os interesses de seus povos.
Com os EUA não funciona assim.